sábado, 31 de dezembro de 2011

Câmeras digitais e algumas desculpas...


Eu poderia quem sabe ter sido um grande foto'grafo, seja de arte ou policial, não importaria, desde que meu dedo indicador estivesse satisfeito. Sempre sonhei com uma câmera fotogra'fica compati'vel com minha incapacidade de conter o pulsar de meu dedo indicador, que teima em clicar somente por sentir o cheiro do filme novo, pronto a queimar ante a dilatação do obturador. Assim não me preocuparia em economizar filmes, revelações, papel, soluções, tempo...

Digital!?

Droga vou ter de arrumar uma nova desculpa...

Insegurança

Tenho medo de falar e não ser ouvido.
Tenho medo de falar, ser ouvido, e não ser compreendido.
Tenho medo de falar, ser ouvido, ser compreendido e não interpretado.
Tenho medo de falar, ser ouvido, ser compreendido, ser interpretado e não correspondido.
Tenho medo de falra, ser ouvido, ser compreendido, ser interpretado, ser correspondido e de não ser aceito do jeito que sou.

Mas sou.

Por pensar.

Existo por pensar.

Mas tenho medo de pensar, e não falar.
Mas tenho medo de pensar, de falar e não ser ouvido.
Mas tenho medo de pensar, de falar, ser ouvido e não interpretado.... 

Testamento

Para minha mãe deixo minha obediência,
para meu pai minha maior amizade,
meu carinho as paixões que vivi,
minha saudade aos amigos que lembrarão de mim em um dia de chuva e solidão fria, lendo os poemas que nunca publiquei.

fui feliz pois de nada fui dono nesta vida,

'pro bono',

para o bem, meus herdeiros nada terão ale'm de lembranças, de meus destemperos, inconsequências, alegrias e tristezas.

ps. meus o'culos deixo como honora'rios ao r'abula que lera' este testamento, que nada mais e' ale'm de um epita'fio.

A corda e a porta

No escuro do poço escuto vozes,
gritam e insistem para que eu segure a corda que me jogaram...
Pedem que suba por ela...
Insistem, peço que me puxem, mas outra voz me fala,
"So' posso mostrar a porta, quem deve atravessa-la e' você."

Pilulas...

Pilulas para acordar,
pilulas para dormir,
pilulas para alegria,
pilulas para tristeza,
pilulas para falar,
pilular para calar,
pilular para pensar,
pilular para parar de pensar.

Quantos rios serão necessarias para engolir tantas pilulas? Quantos homens deixarão de atravessar rios pois precisam apenas de pilulas ao inves de banhos em diferentes rios... quando entenderei que pilulas são pilulas, e não a cura para os males de toda a humanidade!? 

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Espelho

Pela manhã um homem me encara,
cara amassada, barba por fazer, olheiras, o'culos, olhos tristes...
seu cansaço se percebe no olhar triste e sem esperança,
a boca seca, com sede de vontade,
de seguir em frente.
Sem olhar para dentro de si.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Midriase

É durante a noite que busco a presença de Deus,
entre lágrimas e angustia,
e percebo uma lógica inegável,
é a na escuridão que se percebe melhor a luz.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O rio


Amor e dor,
sentimento e sensação,
distantes, e separados por um rio de la'grimas,
e a ponte o apego.

Nunca te direi adeus...

Te olho e pergunto, quanto tempo vamos aguentar de saudade,
ate que deixe de responder teus telefonemas,
esqueças o quanto te amo,
e se entregue a outro amor.
Talvez tivesse sido melhor ntem ter vivido esse amor,
talvez melhor seria se nem as portas de meu coração tivesse aberte a ti.
Por que me levantei naquele dia?
Porque te persegui?
Por que insisti em algo que um dia me faria sofrer? Te faria sofrer?
Sinto, desfaleço em dor sem te dizer adeus,
pois sei que nunca te tirarei de meu peito.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Meu amor...

Meu amor,
Não faça assim,
Seu egoismo, sua magoa e seu orgulho hão de terminar por me levar aos braços de quem não me ama,
e estando nos braços de quem não amo, continuaremos ou seremos infelizes: eu, você
         [ e aquela a quem sempre chamar'as por outra,
quando do momento temperado por co'lera: de pu... pu... pu... pu... pu...
pu'blica.
Perdão,
         [ não cabe em meus versos todos os dez temperos que usas para condimentar nossas brigas e as reputações alheias.

Me sopram ao ouvido a brisa da madrugada...


"Se no amor hoje distribuo as fichas, no jogo reu'no todas elas e aposto no nu'mero mais incerto... teimosia ou fe... a roda viva ja' esta' a girar."

"Sonhar e' o limite, para quem sonha não ha' limites."

sábado, 26 de novembro de 2011

Nem tão pouco o homem...


Tento sempre o melhor... mas a satisfação nunca fez parte de meu dia, tão pouco de minha noite... meu sono não conhece a paz, o contentamento, a ternura da consciencia tranquila e dever cumprido... seguem em angustia, pois sempre tenho a sensação de que podia ter feito diferente, ter feito a mais, ou simplesmente de que poderia ter feito algo. Descontente, comigo, com o mundo, pelo mundo ser tão complicado, por não lhe entender em sua plenitude. Quantos segredos estão embaixo daquela pedra que de tão distraido me recusei a parar para levantar? Quantos segredos esconde o sorvete que deixei de tomar na tarde de hoje? Quantas verdades poderiam ser escritas, mesmo que um dia se tornem mentiras, se me deixaste te conhecer melhor. Sei que o rio em que se banha o homem nunca sera' o mesmo rio, nem tão pouco o homem.

Mais uma do Manduca...

"HODIE"!

A cor sépia que tinge minhas lembranças vive a me intimar para o futuro, sempre a me cobrar que existem apenas dois dias na vida em que não se pode fazer nada: ontem e amanha. Portanto, sei que apenas hoje é que o amor pode acontecer. Na ilusão do amor, adorno minh’alma, ativo neurônios, acumulo esperança. Num ritual medieval, escolho roupa, perfumo o sexo, faço simpatias, mastigo cravo, tiro um cochilo à tarde para sonhar com Afrodite - a deusa do amor e me deixo levar pelo afã de saciar um anseio. Ainda que disfarce, deixo visível a esperança de me encontrar comigo na plenitude do amor. Tento resgatar a memória da paixão, do gosto do beijo... Tento. E tentar me alivia, me conforta... Perdida a ilusão do ontem, me reedifico, posto que amanhã é o único dia que pode virar hoje.
E assim, quando hoje chegar e a cor sépia que tinge minhas lembranças voltar a me intimar para o futuro, orarei para Santo Expedito - o santo das causas justa e urgentes, e direi “hodie”, repetindo sua fala diante do corvo que tentou adiar seus planos.

Tio Manduca

Destilar tristezas...

"Me deves mais, me deves as la'grimas que teria derramado se não fossem as doses que bebi para destilar a tristeza."

O beijo pode durar uma eternidade...

"O gosto do beijo pode durar uma eternidade."
Tio Manduca
"o gosto do beijo, o beijo, queima tal qual chama, vivo, não se sabe quando vai findar, tão pouco quando se mudara das vilas da lembrança para o vale do esquecimento. Fugaz, efêmero, gosto do gosto do beijo, pois mais triste que chorar a saudade dos la'bios, seria atravessar a vida sem desfrutar do parai'so que foi te beijar."
Antonio Moraes Filho

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sono dos Diabos...

Acordo no meio da noite... o corpo dolorido me denuncia a agitação...
um anjo me olha através de seus óculos e me pergunta se dormi bem...
respondo que com os diabos e pergunto o que ele faz a vigiar meus sonhos, pergunto se não há o céu para defender de uma legião de demônios ou uma vida para salvar em uma catástrofe ambiental... ele responde que sua tarefa hoje é vigiar meu sono dos diabos... reluto e peço que vá embora... ele mais enfático que eu, suspira e diz que vou dormir logo... quando isso acontece, só escuto ele dizer: -Vou te vigiar a noite inteira... e quando com os diabos lembra de mim em teus sonhos...
Acordo, tomo café, fumo um cigarro, e vou trabalhar...
Onde estará o anjo que vigiou me sono? Bem que ele podia me vigiar o dia...

sábado, 19 de novembro de 2011

Paz e amor

A prancha me olha de lado,
ela sabe que o mar não esta pra onda,
a brisa bate em meus cabelos, na prancha, sopra areia em meus olhos, que protegidos por minhas lupas nem se queixam,
o sol ti'mido entre nuvens sacia minha fome de luz, cravejo no mar minhas vontades, meus desejos e encaro a prancha novamente...
que bom que o mar esta' calmo, que bom que a brisa que sopra so' tem forças para levar a a areia, que bom que o mar esta' tranquilo, pois meu coração anseia tranquilidade, paz e amor.

Os olhos de jabuticaba...

Os olhos de jabuticaba que ontem brilhantes, de amor, desejo, e querer...
Que choraram por meus medos,
hoje me fazem chorar.
E as meninas dos olhos de jabuticaba, me pergunta por que?
Caso soubesse responder, saberia onde esta o problema, saberia qual o problema, deixaria de ser problema seria solução, seria feliz, seria contente...
estou triste.

Abrir a porta


Preciso sair.. me angustia o fato de ter de abrir a porta... de saber que la' fora estou desprotegido, la' fora estou a mercê de opiniões, de du'vidas, da sorte e do acaso... pânico... medo... o desconhecido me aflige... me falta coragem... minha opinião, vacila e me diz... não saiu ontem? nada aconteceu... não tenha vergonha... não tenha medo... vem, toma um pouco de sol... bronzeia tuas vontades e exprime teus sentimentos... crê que o dia vai ser lindo... te olhas no espelho e realiza quem realmente e'...
A insegurança sai de meu peito toma um pouco de sol... vai ao carto'rio e muda seu nome para coragem. Abro a porta e saio...

Amar verbo intransigente

Me perco na transitividade do verbo amar,
não seria ele intransitivo?
ou seria intransigente?
Dizem ser o amor altrui'sta,
sera' mesmo!?
entao por que sera' que se sofre por amor?
sera' por não se saber amar?
o verbo e' transitivo quem ama ama algo e ponto final,
o verna'culo não pede que este algo ame algue'm...
então tudo bem,
ate' por que nunca terei certeza se realmente me amas, isso pois amor e' sentimento e so' sente quem ama e so' ama quem sente...
então sinto muito... vou continuar te amando e serei intransigente a ponte de não me importar se me amas.
E' o verbo amar e' intransigente.

Gostaria de saber como amar...

Gostaria de saber por que as pessoas amam...
gostaria de saber como as pessoas amam...
gostaria de saber como amar as pessoas...
gostaria de saber como se deixam amar...
gostaria de saber como amar pessoas...
gostaria de saber como me deixar amar...
gostaria de saber como amar...

Drumond...

João amava Claudia,
que amava Felipe,
que gostava de Carla,
que era apaixonada por Pedro,
que amava Ricardo...
que amava Patricia,
que amava Priscila,
que curtia Roberta,
que gostava de João,
que não amava ningue'm...

A menina dos olhos de jaboticaba...


Você me olha com seus olhos de jaboticaba, orvalhados, e entre uma garfada e outra pergunta rindo como criança que pede presente em carta a Noel...
-Quando me pediras em namoro?
Reticente... em minha, tal qual um relogio sem corda que luta desesperadamente para que o ponteiro atinja o proximo segundo, penso com meus botões:
"Eu não ja pedi!?"
"Não foi naquele beijo!?"
"Não foi daquela vez que chorei confessando meus medos e angustias!?"
Viver novamente tudo o que se passou... angustia... medo... saudade.
Acho que nunca mais batizarei amor algum... mas amarei... amarei ate a ultima gota de sangue deixar de viajar em meu corpo... ate que o ultimo suspiro... derradeira despedida deste mundo revele realmente a que vim e para onde vou...
esse ultimo suspiro sera para ti e para todos que amei, a todos que continuarei amando, a todos que conseguiram vencer meu medo de me deixar amar...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Poeticamente e' claro...

Respeito seus limites... mas o que eu quero mesmo e' invadir todos os seus espaços."

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sofista

Sou sofista, rude e cheio de razão,
razões para que julguem o mundo justo,
premissas para que a dor seja um pouco mais suportável,
me diz a tese e dentro de uma rede de ilusões, premissas lúdicas, verdades transitórias e castelos de papel te interpreto as vontades.
Sou sofista, crente em verdades e mentiras, não preciso dá lógica e da razão, mas sim dos lábios que seduzem a multidão frente ao meu teatro de ilusões.
Sou sofista de mim mesmo, justifico meus sentimentos e analiso meus amores, minhas paixões buscando uma razão de vida em premissas que não sei dizer se são verdades ou mentiras, acordo suado e percebo que sou sofista por incompetência, meu sonho mesmo era ser sofia.

Poema por encomenda...


Teus olhos afogam minha capacidade de resistir a tua lascividade,
luxúria, pecador que sou, fico refém de tuas coxas que passam por mim e enlaçam meus pensamentos sedentos de prazer, conjugas comigo verbos que não tenho coragem de escrever... luxuria... desvairada percebo em ti uma brecha, caminho, sinuoso e cheio de orvalho...
 uma gota de orvalho percebo na rosa, e desbravo mata virgem para colher em uma clareira a delícia de um anjo, voz de anjo , teu rosto de anjo, quando da carícia de meus beijos...
Trim... Trim... Trim...
O despertador me acorda... mais um sonho contigo...
prazer...
saudade...

O que eu gosto mesmo...


O que gosto mesmo é de ficar a toa, olhar o céu e imaginar figuras de nuvens, de encarar uma planta sem pretensão de entende-la no todo mas simplesmente perceber sua beleza, de gozar sua beleza, sem entende-la em sua plenitude...
ha o amor, se isso não é amor... o que é amor então!?
O que gosto mesmo é de divagar em meus pensamentos, a olhar teu rosto lindo, ha ver o passeio de um dia de sol em uma praia qualquer...
se fosse um dia de chuva também seria o mesmo rosto lindo, seriam os mesmo olhos mareados de paixão e a sorrir para mim... eu, você, a praia e a chuva. Mas o que eu gosto mesmo é de ficar a toa, perdido em meus pensamentos, no silêncio de minha alma, apenas a contemplar a beleza do mundo, e a sentir gozo em tudo que há.

"O Sádico"

Meu prazer muitas vezes reside em saber do sofrimento alheio, pois tenho sabido, sádico que sou que alguém sofre, talvez tanto quanto eu...
alguém sofre...
alguém sofre, sofro, então me vem, vai embora aquilo que realmente me aflige a alma...
a solidão,
tola e covarde, me deixa,
-Me deixa!
Pois não mais tenho a impressão de estar sozinho a enfrentar as dores do mundo inteiro.

Um barco a vagar...


Me sinto assim um barco a vagar... meu capitão olha o timão e sabe que está no caminho certo, mas eu descrente, e sem fé que sou, não conjugo com ele minha segurança e me sinto assim sem norte e até mesmo sem timão... Minha rosa dos ventos brigou comigo, o cravo, saí ferido, e a rosa, despedaçada, a chorar a ausência de nosso amor, briga com a solidão, o relógio e ainda comigo... meu medo é que barco a vagar que sou, de tão distante um dia não reconheça mais a rosa, que um dia não me reconheça mais cravo, mas apenas barco, e não saiba mais amar a rosa, não saiba mais viver cravo, medo de um dia sermos dois estranhos, nem rosa, nem cravo, nem barco, nem relógio.

Efésios 5:1-2

Me enviaram na hora certa...

Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados, e andai em amor, como também cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Quem sabe um dia...


Percebo um novo horizonte, uma nova possibilidade, novas escolhas, uma nova chance de me entender, de me enquadrar, neste mundo, de ser util e de utilizar. Mas o medo de decepcionar, me reluta em tentar, pois ja decepcionei tantas vezes, ja perdi tantas chances, a maior parte delas por nem tentar.

Alienado

Tal qual o alienista, que de tao alienista maniaco ficou, percebeu em todos algo relacionado com seu mundo, pois fazer e entender relacoes era o seu mundo, tanto que o seu mundo ficou vazio diante de tantas paranoias, tantas realacoes, tantos diagnosticos, e tanta dor. Isolamento, percebeu seu mundo cair em prantos, realidade.
E so depois de muito andar, realmente entendeu, que quem alienado era era sua era, a raiz de seus problemas, sua cor, a cor verde, sua casa, a casa verde, seu destino, a solidao.

Critica e decepcao...

Quando me dizes que acho bonito ser o que digo ser...
traduzo em mim repudia de erros e desacertos, pois nao tenho orgulho de ser o que sou, e tao pouco do que digo que sou, pois o que sou na realidade... icognita de desafios e frustracoes, inquietude e incerteza, duvida, paranoia por metodos e manias...
realizo inquieto a vontade de me adaptar a este mundo de dor em que as abstracoes humanas superam minha capacidade de conter meu choro, pais as abstracoes que presencio, beiram a psicose, beiram o ebefrenico habito de alguem que conheci a algum tempo atras, quando interno, convivi com loucos e percebi que na realidade os loucos somos nos.

sábado, 12 de novembro de 2011

A vizinha


Por muito tempo meu consciente era amargo e cheio de razões, equações e certezas...
mas hoje diante de minhas certezas confronto dúvidas, e a té a existencia me parece questionável,
na imensidão de sofrimento por não me saber borboleta ou homem me entrego a dor de por muito viver no outro a alegria de viver, viver em busca do amor de estar ao lado de alguém que hei de fazer feliz,
todos os dias, o dia todo, incontrolável, apaixonado, vivente e errante, me desfaço em lamúrias pois sei que a felicidade sempre mora ao lado.

Linus...


Minha confusão poética me salva da angústia dos homens, da inquietude do egoísmo alheio,
Será inquieto o egoísmo dos homens ou será que me inquieto pelo egoísmo dos homens existir!?
Me condeno a um Orobórus que de boca cheia não consegue me dizer que ele também foi vítima de uma loucura qualquer, que o consumiu a viver em círculos, rodeado por tudo o que não entende, vivendo e revivendo a angústia de não entender o porquê de viver...
A culpa é sempre do outro, e as certezas e verdades também...
Mas me inquieto, pois sei que é no outro que reside também o amor, a paz de amar e se saber amado, e a luz que enxovalha e guia minha alma a vida que há de vir.

Para viver um grande amor...


A lágrima que corre em teu rosto afoga meu coração em pranto,
por me saber culpado de todo teu sofrer,
as paixões do mundo condenam-me a um inferno de dor e sofrimento em cada despedida,
em cada vão e desprezível momento de culpa por não me entregar por inteiro...
o medo que sinto é de que me conheças por inteiro, pois sei da minha incapacidade de amar,
de me deixar amar, e de viver um grande amor.

Volta...


Quando do fundo de meu egoísmo cobro de ti mais do que estou disposto a dar,
encardes de rubro vermelho vivo da paixão um vai...
me dizes que devo viver a orgia da noite,
o vil caminho dos homens de pouca fé muita paixão,
o gole de vinho de amantes de uma noite,
mas me agarras e me mantém vivo no amor que sentes por mim quando me dizes:
- Vai, mas não esquece que estou a te esperar. Volta...

Voltarei para ti...


Amo o fato de dizeres para mim que me esperas,
que quando eu estiver cansado dessa vida de amargura e dor,
paixões e decepções estarás a me esperar,
e continuarás a me amar da mesma forma que te amo,
sem responsabilidade,
pois há a certeza de que na verdade, nunca me deixaste ir.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Não sinta pena de mim...

... Só estou manipulado os fatos e as dores de minha alma ara tornar a vida um pouco mais suportável...

O relógio me bate...


Me bate as horas, e a fé me rói,
minhas costas cansadas, não aguentam mais o chicote de minhas obrigações,
de minhas escolhas e de meus erros.
Sinto vontade de pular a cerca da vontade, e mudar de time,
quem sabe apenas um amistoso ao lado do time vencedor,
mas não,
seria apenas lobo vestido de ovelha,
seria dor disfarçada de prazer,
seria um sádico fingindo dar prazer.



O relógio que me batia, agora nem sequer mostra a hora, parou pois não dei corda.

Não confio em ninguém...


O intervalo de confiança de minha vida,
compreende a inquietude de meus sentimentos,
o intervalo de vida de minha fé,
compreende o que não compreendo.
a certeza de meu afeto, detêm a paciência de minha causa.
e o flamejar de vida que existe em mim,
detêm a confiança que tenho em mim.
Egoísmo desvairado,
Idiota bem apresentável,
sinonímia de febre e calor,
luta e dor,
quero seguir em frente mas as marcas de minha vida não deixam somente uma má impressão,
deixam sofrimento, recorrência e dor.
Não confio em ninguém, pois não confio nem mesmo no vagar de meus passos,
nem mesmo no poder de meu julgo,
nem mesmo na ausência de minha parcialidade humana,
contaminada por minha vontade de deus.
O reflexo brutal de minha disfunção, é minha solidão,
sozinho que estou, vítima de mim mesmo, vítima de minha dor, de meus passos, do amor, pra bem dizer das paixões.
pra bem dizer dos amores que a vida me trouxe e tive medo de viver.

Alcool, água e óleo


Os muitos personagem que habitam minha mente, não sentem as consequências de seus atos,
não procuram viver a consequência de seus atos,
são frutos de uma imaginação, fértil, onde mais precisa, quem mais sabe,
me perco por entre atitudes frias e insalubres, por entre dor e sofrimento,
a alegria de um contamina o outro,
mas o sentimento que deveria viver, está mais para medida de um copo vazio,
ou para um como meio cheio...
derrama o óleo,
derrama o alcool,
derrama a água.
Destila minha alegria, envolve meu sofrimento, da a luz meu sentimento, pois quero sentir,
o que realmente, vive, e não o que há de convir.

O fim do dia...


Quero apenas dormir,
traçar o sentimento e isolar minha maldade ao que possa ser,
o potencial de meus atos prejudicam minha razão e tolhem minha criatividade mundana,
sinto o pouco que tenho de Deus, minha criatividade, esvair por entre meus dedos, por mais viscoso o fruto de seus milagres, tudo está a acabar, em cada dia, em cada hora, em cada vão momento que sigo vivendo, junto de mim,
quem sabe o dia de amanha realce, mais,
o que sinto de bom, o que acredito, o que espero de mim, o potencial que tanto creio,
quem sabe amanha veja o dia mais feliz,
pois seremos felizes,
serei feliz,
mais feliz,
bem feliz.

Vamos fugir...

para um lugar onde não possam nos ferir,
para um lugar onde o sol venha nos bronzear todos os dias,
a nossa pele,
o nosso astral,
a nossa vida inteira.
Vamos calçar os sapatos e abrir os braços para o que há de vir,
para o novo,
para todos os que são, que pensam que sao, e que realmente serão,
para os que vivem no passado presente e futuro,
para queles que não sao apenas museu,
mas são vida,
cinema e carochinha,
vamos deixar os peitos, livrem para aqueles que mamam,
não esperemos ouvir o choro de angustias de nossas crianças para entender que o leite que jorra de nossos corações hão de abençoa-los com o mais puro amor, com a amais fina teia de amor, que unirá nossas vidas para algo além,
de mim e de ti,
para além tudo que sabemos vida,
ara além do que sabemos mar,
terra e céu, para o que sabemos,
sentimos e viveremos.
Vamos fugir, eu, você,
mas não esquece de chamar quem mais quiser vir...
vamos fugir.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Adeus


O sol já nasceu e o dia, raiado, não me deixará mais dormir... a noite me beija a boca e diz: não se preocupe meu bem, novos carinhos te farei amanhã, novas angustias beberás em minha mesa e solidão, tua prostituta favorita te fará companhia novamente, apenas não esquece de voltar... ... ... ... ... "Adeus"

Barbosa...


Agua benta, de bento, benedito, mas não o Barbosa, sim ao Barbosa, que tem a barbarosa, ou seria ruiva aquelas mechas cor de fogo? Tão sujas quanto suas vestes, tão limpidas como suas intenções... venais, amarelas e fugazes, tingidas de ouro, como brilham, como ardem, como queimam, tal qual o fogo do inferno que rodeia sua mente, como nuvem de temestadde e relampago, dor, sofrimento, lágrima e echente, que alagou seus dias mais tristes, os dias em que ele não existiu, em que apenas representava, um papel de dor, ódio e paz, para todos de espírito, inclusive os porcos.

Esfinge

"!Decífra-me ou te devoro!"

A rosa e o beija flor...

Num dia diferente acordo cedo, incomodado pelos pingos de chuva que teimam em invadir minha mente e subjetivar meus pensamentos, causando tempestades ao invés de apenas embeber de alegria meu cotidiano. Enxáguo o rosto tentando me libertar do sono, e percebo junto ao orvalho um beija flor que ao seduzir uma rosa compactua com ela suas inquietações, e se diz beija flor, a rosa é só se diz rosa, e percebem então quem nem o beija flor será feliz, pois não estará a rosa a voar nem um dia, nem a rosa deixará de chorar, pois sempre o beija flor terá de dizer até logo pois sabe-se beija flor e que não deixa de bater suas asas...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Cargas da vida...


Digo que não aguento mais carregar o mundo nas costas...
alguém de olho largo e dizeres profundos me exclama...
tente mover o mundo...
me dá um ponto de apoio e a alavanca ideal.

sábado, 5 de novembro de 2011

Sinto em mim uma vontade louca,
desvairada,
e assustadora de seguir em frente...
mesmo sabendo que a curva existe...
mesmo sabendo que a chuva cai e derrapar talvez nem opcao seja...
mesmo sabendo que talvez o melhor seja tanger a loucura,
evitar a razao,
e acelerar sem razao,
fazer o pneu gritar, pois ja nao escuto como musica sua cancao ensurdecedora,
quero pisar
no coracao do carro
e deixar que ele se vingue de minha pouca modestia,
em acreditar que posso esticar o braco
e transformar o que parecia uma "tamburello",
em algo como a reta curva que existe na quadriculada de monaco.
triste de mim que sei que no final,
toda reta e' uma curva de raio infinito,
triste de mim que aprendi ser a historia do raio desculpa para tentar ouvir o trovao,
do infinito de meus pensamentos, sonhos, sutilezas e vontades,
desejos e pecados,
culpa e certezas, em saber, em ter certeza, que o melhor mesmo,
e' ficar aqui, a te esperar...
a beira do caminho...
curtindo a brisa, a garoa,
e o amor que sinto por ti.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Tristeza não tem fim... felicidade sim...

Tristeza não tem fim... se Vinícius e samba for...
Mas a felicidade é pra sempre se ao teu lado estou, mesmo que em pranto e por pranto... Felicidade sim.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A consulta...

... de minha vida, foi uma a pouquíssimo tempo.
Eu já perto do fim de minha carreira de anos dedicados aos cuidados de enfermos,
recebo em meu já notório consultório, localizado em um bairro nobre de minha cidade,
um paciente já com suas 80 primaveras ou quem sabe 90 invernos.
De face cansada, olhar sereno, como que já conhecidíssimo de todas as verdades do mundo e da alma humana,
entra em minha sala de exames logo após minha atendente informar que ele seria o último paciente do dia.
Ele entra caminhando devagar, como que tivesse todo tempo do mundo, eu em minha cadeira pacientemente espero e após um "bom dia" protocolar, pergunto a ele o que o aflige.
Ele sem delongas e sem cerimônias me rebate a pergunta com um: "a mim nada e ao senhor?".
Não entendo a pergunta e a ignoro, deixando-a passar como todas aquelas que poderiam atrapalhar o rumo da prosa que sempre leva a um emplastro, uma medicação de farmácia ou a recomendações diversas quanto aos hábitos de vida...
Então resolvo mudar o verbo e o pergunto : "o que o trás aqui senhor?", ele me responde de pronto: "minha vontade de me consultar, minhas pernas e o ônibus.", mais uma vez injuriado mas ainda paciente pergunto a ele por que motivo gostaria de se consultar comigo e ele me responde: "Para cobrar uma dívida, para pegar uma receita e para lhe dar os parabéns.".
Curioso e meio que assombrado pela necessidade de sempre saber todas as verdades o questiono primeiramente por que motivos eu merecia os parabéns e ele me responde: "Pelo seu dia, amanhã é seu dia e não consegui marcar consulta para amanhã!", recordo então que hoje é véspera do dia do médico, e como de praxe, costumo celebrar com meus colegas esse dia ao invés de abrir o consultório.
Bem agradeço então a lembrança e pergunto então o que mais o fez marcar a consulta, ele me responde: "...preciso também de uma receita, o remédio que tomo para minha artrite acabou e não consigo comprar mais com a receita velha que tenho...", pergunto a ele que remédio toma e o interrogo um pouco sobre sua patologia, ao fim, olho para ele e digo: "realmente o senhor é um artrite...", antes mesmo que terminasse a frase ele me olha e diz: "não doutor, eu sou o Ernesto, atrite é o que me faz mal, mas meu nome é Ernesto...", peço desculpas e não tento explicar o péssimo costume que nós médico temos de referenciar nossos pacientes por suas patologia. Bem mas seguindo a rotina, prescrevo o mesmo remédio que o senhor tomava, entrego sua receita e quando estou já me levantando para o acompanhar até a porta do consultório, ele se recusando a se levantar me pergunta do valor da consulta, eu digo a ele que isso ele trataria com minha secretária, ele me olha e diz: "mas me consultei com o senhor e não com ela...", digo a ele que realmente, mas que quem trata da parte financeira é ela, ele me responde que se não for a mim ele não quitará a consulta.
Então com muita paciência digo a ele o preço da consulta e recebo o valor em dinheiro de sua mão, que parece ser uma mão cansada e calejada, pergunto então já algo impaciente se há algo mais que ele gostaria de tratar...
ele me responde, agora só me falta cobrar a dívida que me tens... curioso que sou não me finjo de rogado e o  pergunto o que lhe devo, o senhor Ernesto sereno me responde que era uma conta antiga e não acreditava que eu lembrasse... eu que já estava a segurar a maçaneta da porta, retorno a junto do senhor Ernesto e pergunto a ele que dívida era essa... ele finalmente tirando os óculos me responde: "a de ser paciente..." e continua:
"Paciente em esperar por horas a porta do seu consultório para ser atendido, paciente por aguentar sua inquietude para que a consulta termine logo, paciente por me contentar com uma receita, paciente por esperar dias pela consulta marcada e paciente por ser paciente, pois sem mim você não teria razão pela qual trabalhar, pois quando tratas de doenças é na realidade a mim que estás tratando, e não as doenças que aprendeste em teus livros..."
"além do mais, paciente por ter de esperar mais de 50 anos, para me consultar com o moleque mais danado da rua, que tantas vezes roubou a paciência deste idoso paciente e paciente idoso com suas brincadeiras de bola, que teimavam quebrar minha janela, e pelos muitos sorvetes que paguei para o senhor e seus amigos de pelota..."
"paciente pois deixaste na rua em que moravas com teus pais, muitas saudades, e paciente pois o tempo não apagou da memória a saudade que sentia daquele garoto a quem contava minhas aventuras de quando mais moço e que sempre resmungava quando eu dizia que ele deveria ir para casa estudar se um dia realmente quisesse ser um médico famoso que tanto sonhava ser..."
"paciente pois aquele menino que foi para mim o mais próximo que tive de um neto, ou de um filho, nunca me deixou de verdade pois sempre o carregarei aqui no coração, da mesma forma: um moleque, frágil e inocente, que esperava curar todos os males  da humanidade sem que esta tivesse que dar nada em troca..."
Com os olhos mareados, encaro o senhor Ernesto, ou como o chamava, "seu Teto", com alguma vergonha e pergunto para ele o que deveria fazer para voltar a ser aquele menino tanto gostava de ser e que parece cada vez mais distante... e ele me responde que eu continuo a ser aquele mesmo menino, que apenas me esforço todos os dias para não deixar transparecer, atuando com máscaras e fantasias que escondem o que mais se deve ter quando se abraça a vida: amor.


domingo, 9 de outubro de 2011

E o meu domingo?


O que eu faço com o domingo se chove,
o sol tímido teima apenas em espiar entre as nuvens o desanimo de meu espírito...
esperava ser um dia como outro qualquer, e surpreendido pelo ócio penso em mim,
em minha egoísta vontade de ser, e desatenta maneira de viver sem perceber que sou.
Meu olhar desvia das vontades,
dos desejos,
dos julgos cotidianos do cidadão comum, que tem capacidade infinita de se saber certo,
de saber a diferença entre o certo e o errado, de ter apenas certezas, verdades, e nenhuma dúvida...
Me recolho a minha insignificância, e em oração agradeço por ter sido abençoado com nada além do que dúvidas,
e mais que isso,
por ter fé.

sábado, 8 de outubro de 2011

Não te atendo...


Me telefonas e não te atendo...
falar não convém pois escondo a tristeza de meus pensamentos, apenas nas teclas...
com palavras escritas com saudade e lágrimas,
Caminho sozinho...
tento seguir a linha da vida que divide a palma de minha mão,
mas ela é tortuosa, falha, estreita,
queria milhões de vidas, vividas,
queria respirar mais vezes sem sentir o morrer de cada dia ao fechar os olhos para o sagrado descanso...
te escrevo a verdade e suspeitas de minhas dores, minhas angústias, e de minha voz que não quer falar,
me resigno a tentar fechar os olhos, e viver o fim do dia,
amanha te ligo, te escrevo, e quem sabe entendas o porque de minha tristeza ser muda.

Mais um adeus...


Te pergunto para onde...
me respondes até o ponto...
O ônibus chega e confesso que te levar até a despedida é tortura...
dizer adeus, não sei,
a bagagem de nossos momentos vão ao seu lado...
minha alegria também...
um beijo,
um abraço,
mais um adeus...
você vai e algo me diz que devia ter te pedido para ficar...

Até logo...


A madrugada foi longa,
o sono tardou a chegar,
a nuvem de tristeza que rodeou meu dia finalmente se fez chuva,
molhou minhas lembranças com lágrimas de saudade...


terça-feira, 4 de outubro de 2011

A mentira...

é a isca do tolo, que morde
tal qual o anzol que é o gatilho de sua queda, e morre sufocado mesmo tendo a ar do mundo inteiro para respirar...

despojo de dor e consequencia,
ciência do pecado das neuroses e descasos, angustia, angustia, angustia...

ela anda léguas tal qual fama de cacheiro viajante,
e rápida como  a navalha do barbeiro, mas não qualquer um,
sim daqueles que tem clientes que o procuram para ter além da barba rente maquiagem vermelho vivo, em seus pescoços tenros, macios, e deliciosos ao corte...

o  barbeiro que atende apenas um seleto grupo de clientes, clientes que moram na lembrança de um homem perturbado pelo desejo, prazer e ódio, em fazer justiça com a própria lâmina...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Porque escrevo?


Escrevo por pensar, penso logo escrevo, se me fosse dado todo tempo do mundo,
gastaria escrevendo sobre as possibilidades que todo esse tempo iria me proporcionar...

se me concedessem uma tarde para ir a praia, talvez trouxesse a praia para dentro minha orelha,
tal qual o som do mar que sai de uma concha, passaria a tarde a escutar,
deixando apenas a mão livre a sentir o lápis,  papel e a liberdade do mar, sua brisa, o sol, e a lua do luau, imaginado por tantas vezes ao som de músicas para acampamento, e risos de amizades despretensiosas tal qual a de um cão que tem por seu melhor amigo sentimento puro e inconfundível...

o calor da fogueira, o sabor da bebida e o doce prazer da companhia do mais belo retrato, colado na janela da lembrança...

Um rosto sorri para mim...


e mais uma vez sinto contente, pois me é dado o prazer de compartilhar a beleza que o mundo tem em cada sorriso, em cada semblante, que mesmo que cansado, se faz afetuoso para as lente da polaroide, que instantânea, capta algo além de luz e tons, capta o tom de sentimento e vontade que tange a liberdade, vontade, desejo, do que é, pensa ser, e será...

... e penso na dor de viver


... e penso na dor de viver
viver vivendo, ao seu lado, ou apenas na ilusão de ao seu lado ainda estar,
na pureza  de meu sentimento e na doce amargura de teu desejo em estar comigo.

Me levanto em uma noite de lua,
a cama não aparece mais tão macia quanto as carícias que me fazes,
e a lua que banha minha consciencia soturna, bohêmia e laciva com o desejo de estar em teus braços,
não mais adoça minha ternura, meu sentimento,
me levanto e  afogo minhas angústia na máquina de escrever, para tentar esquecer um pouco das letras que torturam minha  mente , ante sentimentos de chuva, frio, e solidão.

meus sonhos confundem minhas ideias, num turbilhão de quadrantes, teoremas e algo de kafka confunde minha noção de realidade, não sei mais ao certo se sou borboleta, bem-te-vi, ou apenas homem que sonha, que tem ilusões, ou que tem esperança... vontade... sentimento... dor...

apenas espero, o dia nascer para não mais sentir a anguústia da solidão de uma noite sem lua, de não depender mais da companhia apenas do som das teclas zurumbáticas que acariciam as pontas de meus dedos, espero a doçura do sol, para despertar meus lábios que teimam em beijar o rosto do novo dia e do dia novo, mesmo sabendo da dor que está presente em cada despedida, em cada adeus, em cada "carpe diem", em cada vida que levo em cada dia, como o último dia, e como que cada dia fosse o último, contente apenas por saber que a previsão leviana e despreteniosa há de se tornar legítima um dia, e por um dia apenas...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

"Realidades" médicas...


"A clínica é soberana...

... até chegarem os exames laboratoriais..."

sábado, 24 de setembro de 2011

Insista, Persista e nunca desista...


"Sabe aquela tal esperança? Quem morre depois dela sou eu!"

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Uma Tarde na Livraria... (10-08-2011)


"Será?"


"Acho que sim..."


"Falando sério..."


"Descaso"


"Foco e luz"


"Foco e concentração"



Para provar que era uma livraria...


"Livros?" (original)
Manoela Galvão (10-08-2011)



"Livros?" (Final)
Antonio Moraes Filho (25-09-2011)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Não sei ... Não tenho... Não quero...


Não tenho talento para viver na opulência, me condena culpa, de uma dúvida cruel, por quê eu!? Quando há tanta miséria no mundo por quê é dado a mim o direito de ter e viver bem? O pecado do julgar, orgulho, soberba, tange minha miséria espiritual, ignorância e imauridade, pois não sei ter, nem sequer minha vida. O que por muito me faz esquecer que vida não tem, se vive. E errando ou acertando, só se arrepende quem não tentou.

Mais uma do Tio Manduca...

Visitei como gato (cheio de arrepio, vadio, no cio como cavalo arredio) o boteco Santo Antônio, onde fui servido não a la carte. Afinal, um amplo auto-serviço me foi colocado à disposição, provei bastante coisa, embora tenha degustado com prazer a novidade do dia, O depertar de um gigante. Lobo que sou, devorei outras iguarias como a flor do brejo, ao tempo em que viajei numa madrugada solitária, sombria, triste, molhada, nublada, até chegar a um dia nirvânico.
O BSA tem dessas coisas.Tem apelos de fé, jogo das 16 palavras, mesmo que relute, mesmo que desperte. Afinal, mais que amar, o melhor do fim do dia é dormir. Dormir depois do amor, claro, o sono com gosto de paz e ausência, preparador para o retorno à vida, ou quem sabe ao recanto sagrado do Santo...

Armando Coelho Neto

Talvez o único a visitar este boteco, senão o único talvez o unico a beber, se não o único e pagar a conta, alias bem paga, tão bem paga que postar algo de suas linhas que fossem, o torna sócio do boteco.

Mais uma do Manduca...

"Uma dicotomia de qualidades e defeitos...mistura de vontades democráticas e muitas vezes sem nexo". Eis o fiel retrato de nossa contradição, caríssimo poeta. Constradições em sentido amplo e com derivações, já que ao mesmo tempo em que robustece o gigante de um lado, o enfraquece de outro, pois entre os democratas sobrevivem os exploradores e os tiranos!

Armando Coelho Neto

E muito menos nobres esses neo-tiranos, pois além de tiranos são covardes e talvez mais covardes do que aqueles que imprimem regimes ditatoriais, pois o tiranos dos dias de hoje, possuem cara lavada mas que de limpa não tem nada. Pois tão pouco serve para estampar um poster ou uma camisa de jovem aborrecente.

As vezes sinto...

As vezes sinto dor de tanta vontade de chorar,
é a té difícil de explicar, pois por muito
a dor precede o choro,
como o inverso é mais comum na tocada, e de tão vulgar o diferente se faz regra....
Graças que em toda regra há aquilo que pra toda regra há e algumas vezes consigo verter lagrimas, a maior parte no escuro de minha alma, e no silencio da madrugada... a verdade é que não sinto ter direito de ser triste, pois exerço a plenitude de uma vida feliz e contente, e me retiro assim do grupo daqueles que podem ser tristes, talvez por querer que a razão seja mais forte na queda de braço do amor, pois chorar é se saber amar ou amado pois o choro é dor  do medo de perder o amor que se tem...

Sou carburador...


Sou carburador
de belina
antiga
e conservada
a base de óleo
quente e novo a cada dez mil km e a dez mil km/h.
rodados pouco e vividos muito.
cajus.
não me faltam no pomar, na fronteira e na bela e doce memória de minha lingua.
mas, me faltam arvores, que deixei para trás, por não saber viver e conviver
com a paixão,
compaixao
e
amor.
Amor por quem realmente me ama
que me espera e espera de mim mais do que eu mesmo
que me surpreendo
de quando amor me
falam, de quanta esperança têm em mim, de quanto amor me despensas e me dedicas.
mas sou carburador
só funciono a gasolina e gero em alta e baixa. Basta me dar amor, gasolina e oxigênio para queimar...

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Tenho um coração....


Tenho um coração partido...
pelos amores que vivi...
pelo amor que vivo todos os dias...
quem disse que amar é leveza esqueceu que amar é viver também as conseqüências do amor...
amar tem um preço caro... um custo alto... é antes de tudo se doar por completo...
é ter medo  e prazer em ter medo.. é sentir dor a cada despedida por medo de ser a ultima...
é a dor da saudade em cada lembrança, sonho e angústia por se sentir sozinho...
por isso conheci alguém que há muito traiu o marido por medo de perde-lo por inteiro... a mulher do padeiro de taperoá em muito parecia mais disfarsar a rapariga que há em toda mulher fogosa e com alma de puta, carente e sem dono, mas entendo o que ela disse ao pedir perdão ao marido ofendido e a compreendo e  tenho compaixao por ela...
só não acredito que ela tenha conseguido evitar sofrimento maior, pois loteou seu coração para evitar ve-lo em pedaços com o adeus do padeiro...
conheci um homem que tal Lenin também era a favor da reforma agrária e loteou seu coração, mas não conseguiu evitar os sofrimentos inerentes ao amor, pois como o rei do Sião amou cada mulher, como sua esposa, e como se fosse a única, a última, a pródiga, o sábado... o sabath, a festa e os frutos desse amor, seus filhos, o amor personificado... e sofreu muito mais por todos os dias de sua vida...
mas nunca se arrependeu... pois isso é o que é verdadeiramente amor... é amar, sofrere nunca se arrepender por isso...
um dia jogarei as premissas deste mundo ocidental no lixo da cozinha, junto com o cérebro vivo de Raul Seixas e serei mais instinto e viverei mais o amor, e sofrerei mais, mas tentarei viver aquilo que faz sentido e não a angústia das correntes do homem que nem conheço...

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Preciso...

Tenho mais que preciso, e fui abençoado com muito mais do que posso retribuir...
Só me resta a responsabilidade de viver de tal forma a honrar dom de ser feliz...

domingo, 21 de agosto de 2011

"Emplastro Brás-Cubas"


Os catedráticos ridicularizam pois são descrentes...
Os magnatas não investem pelo prejuízo que poderia causar...
Então restam aos romanticos, sonhadores, carregarem nas mãos a cura para os males da humanidade, e a eles também a fama de loucos por não temerem gritar aos quatro ventos que a encontraram....

E a tristeza de serem sempre sozinhos, romanticos, apaixonados, sonhadores...

e "gauche".

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O despertar de um gigante...

... O despertador toca...
ele vacila ao despertar de um sono longo...
titubeia em abrir o olho e contemplar o horizonte com o sol a invadir a tão esperada madrugada e romper a vontade dos homem com tão bela resplandecente alvorada.
      O sol brilha forte, castiga seu rosto, o gigante não consegue mais se conter e esboça novamente um cochilo mas não se contem com a vontade de levantar e gritar de raiva e com ódio nos olhos saltar, pegar o sol na mão e esmurra-lo até que ele peça água..
  Mas mesmo para ele que é um gigante o sol é muito distante, alto demais, só não é mais alto que a sua vontade de crescer e de se tornar além de um gigante, um gigante são sábio, maduro, e prudente, reconhecido por todor os outros gigantes, e não só por aqueles mais pequeninos que dependem dele, usufruindo de sua sombra enquanto crescem...
  o gigante sabe que levantar é preciso, pois a manhã talves não de outra chance, e o sol se ponha antes que ele tenha chance de mostrar seu valor, mas mesmo assim ele sede a preguiça, não a preguiça mazela, defeito, mas aquela inerente ao sertanejo, vitima da fome, desnutrição, e que na realidade não é preguiçoso, apenas é sábio ao guardar as força provenientes do almoço, algo mistura de farinha e rapadura, pois não sabe ele quando terá outra chance de usufruir de tamanha fartura.
             O gigante sabe que um dia aproveitara os churrascos do sul de sua terra, os peixe e carnes de caça do pulmão do mundo, provará o suco de soja dos planaltos centrais e aproveitara toda culinaria do mundo nos arredores da estação da luz e depois da cesta, banhara seus amores na princesinha do mar depois do metrô alcançado na estação central, na central....
   Esse gigante curte a calma, tem espirito de poeta, bohemio, dormiu tarde curtindo as musicas de Noel... e talvez, quem sabe, a ressaca mesmo que moral, o retarde com tanta veemência e o impeça de compelir sua mania de brigar com o o despertador e insistir em martela-lo com sua mão bruta, gigante como seu corpo, mas que tem candura, e sabe fazer carinho e amor como nenhum outro gigante, pois carrega no coração amor, o sentimento que precisa para viver, aliás a única entidade que não pretere por nada, pois sabe que "...sem amor / nada seria..." ....
Pois é no bolso de seu paletó de linho branco, amassado e surrado em decorrência dos excessos do dia anterior guarda uma carteira de couro de bode, tratado para combater o odor caracteristico, e que traz uma cédula de identidade que apresenta sua data de nascimento, meio apagada pelo tempo mas se nao me engano lê-se: 21 de Abril de 1500, seu nome Brasil, e ele vai acordar pois sabe que a hora não vai chegar, ela chegou, e que apesar das dificuldades, há de vencer pois como todo brasileiro, tem fé em deus e em nossa senhora aparecida, da conceição, do morro da conceição, e por seu nome ser Brasil, algumas vezes com "zê", mas sempre "BRAZIL", MAIÚSCULO, gigante, continental e puro, pois recêm nascido é ingênuo... esperto, malandro e mesmo assim ingênuo, puro, uma dicotomia de qualidades e defeitos, pois é uma mistura de vontades democráticas e muitas vezes sem nexo... mas tal qual a máxima, nova como o fenômeno, nova como o gigante adormecido em berço esplêndido: Brasil é e diz a si mesmo todos os dias "Eu sou brasileiro e não desisto nunca."

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Na chuva, na rua, na fazenda...


Escuto esta musica invadir minha cuca
e na celebre frase de mim
evadir o resto de meus pensamentos e se evadir com eles deixando apenas a saudade que sinto de te beijar e de ficar ao teu lado, apenas ficar ao teu lado, e ouvir voce respirar durante a noite, de sonhar contigo, e acordar feliz e contente, sem sustos e sem que a tristeza invada minha vida pois sei que logo vou te ver e mais uma vez teu cheiro sentir...
tua pele sentir e tua cuca curtir...
como vamos seguir em frente se o que quero e' ficar aqui ao teu lado para sempre...

Refrao de bolero...

comeca a tocar na minha cabeca e como quem nada quer se instala em minha vida...
me vicio na pessoa, que compartilha comigo todas as angustias do mundo...
mas ela hoje nao esta comigo...
e eu estou aqui sozinho na companhia de uma dose, de cigarros,
e da tristeza puxa cadeira e senta para me fazer companhia em alguns tragos...

ela entrou porque viu a luz acesa, esquecida por quem saiu e nao apagou do meu coracao a lareira que acendeu ao entrar em minha vida...

de quem me faz querer mas nao sabe se sente o que eu sinto...
pois amo...

mas o medo faz parte de mim e dele nao fujo pois enfrento de frente tetatet o que dessa vida vier...
seja do meu peito o medo ou de ti a vontade de seguir em frente pois nada mais sentes por mim...

entendo bem o que e' isso ja me apaixonei um dia e ela foi embora, ja amei e ela ficou para sempre,

juliana, mariana, luciana...
ana e quem sabe mais machucou meu coracao que ferido de espinhos teima em deixar o sangue rolar, pois prefere viver uma vida de dor adeixar de acreditar que a vida e feita pra ser vivida, e antes de tudo amada, para que amados em todas as intancias nunca mais sintam a dor de ficarem sozinho na escuridao de seu pensamento de sua solidao...

Ha se tivesse escutado um pouco antes de te responder, este refrao de bolero...
talvez nao tivesse sido tao sincero... talvez tivesse amado menos, sofrido menos,
e o pranto que corre em meu peito nao sufocaria ate mesmo as palavras que teimam em ser ditas apenas por meus dedos nesta madrugada e amor e paixao....


e dor.

o cigarro apaga sem mesmo um beijo sentir de minha boca de labios ressecos e triste, molhados apenas pelas lagrimas que correm de meu rosto, fruto da saudade que me fazes sentir com tua ausencia por meu erro, de achar que nunca ...
que nunca ficar junto, de maos dadas na rua em um cinema, em um restaurante, em um carinho sozinhos, me faria deixa de sofrer por amor.
quero todo o amor que houver nesta vida, mas ainda nao estou pronto para do leito levantar, ainda nao estou pronto para seguir em frente, mesmo que seja contigo, mas voce sabe o que sinto por ti e isso nunca vai mudar.

De boas intencoes...


"De boas intencoes o inferno esta cheio...
o ceu tambem..."

pensei sem saber que plagiando millor estava eu

O inferno sao os outros.

e o paraiso tambem!

Sartre/Millor

Lobo que sou...


Se me fazes um carinho sinto vontade de ficar...
se me estendes a mao tenho vontade de cheirar...
se me ofereces um prato como, mas antes nao deixo de lamber...
mas se de pronto tentas me prender...
como lobo selvagem correr vou pois medo tenho,
nao de viver ao teu lado por toda a vida que me resta....

mas de perder minha jaula, o teu coracao, tua paz e nossa uniao,
para o tempo,
o tempo que vai e  nos mergulha na notoriedade do caos sem fe
de que as podem ser eternas
de que o amor e eterno, seja enquanto dure
seja mesmo depois de morrer...

depois de encarcerado pelo teu amor...
tu se vai, e da jaula apenas a saudade vai me fazer companhia,
tornando meu coracao de lobo selvagem,
mas domesticado, de minbha sombra de lobo,
apenas um veio de vida
apenas uma sombra de vida
apenas um sopro de vida
que vai findar na cadeira do especialista.

Trem das sete...


Sou como gato, arrepio,
vadio, no cio como cavalo arredio que do amor so sabe que depois da queda vem o coice...
mas no amor a falta...

sinto como gato que sou,
como o negro gato de Roberto,
que meu medo e no fim, virar tamborim de negro ou mulato que toca sem ritmo sem cor e amor,
que nao conhece o carinho de Matilde ou de Carminha,
que nao sabe dos arcos da lapa a boemia, ou dos canais de veneza os carnavais,
que nao sabe o que sentir quando o coracao bate mais forte
que nao vive na noite
como eu negro gato de bohemia, escura e doce, de cigarros sem filtro, de whisky e sabor,
de juventude na alma e como os poetas de antes, dos arcos da lapa,
dos guetos de ghandi
e da vida que vai e que fica esperando a partida do ultimo trem das onze...

Meus poemas... (e eterno ser...)

... sao como filhos
tal qual sinto
vejo e falo
nome s'o dou quando de finito
abraco e lhe dou tchau

digo que devem ir
para do mundo comecar a plantar e colher
frutos, amores e tristezas
como no amanhecer do dia

espero o orvalho beijar a prieira flor
para do apci de minnha agonia receber meus filho
em minha mente confusa e vadia
como quem beija os seus

em um dia de inverno
quem sabe outono
depois da visita dos tres espiritos de natal

pode feliz viver a vida
como quem de novo nasce novo
pronto para se entregar

aos filhos
a esposa
aos encantos de uma vida sem magoas e remorsos
sem arrependimentos e apenas com candura e lagrima

de amor e alegria, felicidade
de quem fica no ar
que espera a aquela mesma gosta
correr pelo ventre da folha e junto com outras deslizar por os sulcos e se despedir dela

caindo ao chao
para em outra ocasiao
ser abracada pela vegetacao
rasteira da grama baixa

e depois da areia, umida
e ja 'enxarcada' da chuva de dois dia
branda, mas foi tambem, a dois dias atras...

sinto o abraco de meus filhos
o carinho de mais um amor
que vai...
para assim ficar para sempre dentro demim
apenas dentrodemim...

e eterno ser...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Dama do frio,


Custam a passar e te espero acordar para finalmente te olhar
em frente ao espelho beijar tua pele de neve, branca, suave e de neve...

dama do frio
que que marca minha
vida
como sinto estar
como quero estar
como quero ficar
amar e quem sabe
branca de neve, ao teu lado ficar...

sem mais,

           A Maçã

Estar contigo...

Achas que três pontos margeiam todas as frases que digo,
seja em qualquer sentido
norte sul ou leste
inverno
que sabemos viver e verão que torcemos para chegar, tarde,
pois o frio pode congelar nossas vontades e refrear nosso desejo,
assim como a vontade que sinto de te amar,
pode adormecer de medo o que realmente te quero dar,
meu amor, carinho e afeto.
Mas o três pontos maregiam o fim dessa frase e quem sabe estou a te esperar que me ligue agora mesmo...
que me ligue quando for para me acordar pois o plano está terminando e frase de nosso momento é a angústia de minha morte, lenta, e a cada dia, mas termina hoje,
de tristeza, por não estar contigo...

A que tenho que amar....

O sono castiga meus olhos minha mente e minha vontade de me segurar em pé,
de me segurar na tristeza que é estar diante de tudo e não
torcer para cair do cavalo,
de me queixar ao ventos:

eu, nós, vos, tu, ele, e aqueles também...

quando tiver de dizer quero ter certeza...
amar quem me ama e amar a ti também...
e além de tudo amar minha sombra que sempre me guia onde quero ir...

Tomar...


Quem não sabe que rumo tomar...
escolhe ficar a beira do caminho,
sombrio
sem ninguém
pois o medo de perder
torna claro o dia
e cego o amor
que encherga apenas no escuro da desilusão
que rumo tomar.

Tomar o gole de desejo que te sinto oferecer como o meu claro e doce mel
de abelha zagão pronto para provar o amor que tens a me oferecer,
mas que medo tem de se alistar nas praças de teu desejo
de teu amor
por medo de sofrer a dorde um dia poder te perder
pois esta é a sina de quem ama,
de quem ama sem medo de ser feliz,
sofrer a desilusão de cada beijo,
de despedida, sem estar a espera do de bom dia,
e sem o de bom dia, que você me dá a cada dia,
que senti falta, por toda eternidade que estiveste fora do alcance de meus dedos...
a de ti tua vida tomar.

Tomar a tua vontade,
tomar a sua tristeza,
tomar a sua beleza, vaidade e sucesso,
tudo o que sentes por mim, e te fazer o contrario entender,
do que realmente é amor, do que realmente é viver,
do que realmente é sentir,
sentir o que sinto por ti...

tomando...
tomando...
tomando...

a vontade que sinto de viver por não mais estares ao meu lado, tomando o  café-da-manhã,
que abriga a vontade que sinto de comer ao teu lado, todos os dias, pelo resto de meus poucos dias...

tomar café
tomar almoço
tomar a jantar

To mar...
mar que agora é tormenta..

To mar...
mar demais pra te dizer que acredito que sentes algo por mim.
pois quem sente não toma,
como tomei,
no fim de nosso dia...
madrugada...
e quem sabe manhã..
isso não passará de sono, mal durmido,
vida mal escrita,
pele muito seca de saudade e vício
de vontade e desejo
de medo
de realmente repetir o que sinto:


tomar


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Estou a domir...


Mais que amar, o melhor do fim do dia
é dormir, mas só consigo quando estou do teu lado
quando quero mais que sentir teu cheiro, mais que sofrer contigo,

pois sofro por sim não saber,
sofro por mais que entenda que preciso,
sofro por mais que tenha de viver...

o fim de tudo se resume ao pôr
do sol que vejo sempre pensando em ti
e no barulho que fazes quando olho pra ti
que deitada com morfeu me sorri
pois sonhando comigo está

pois sonhando contigo estou
durmo, mas não quero
não quero
se por fim não for
ato teu lado estar
no momento que que o sol insistir em me despertar...

melhor seria
se o despertar não fosse
opção de meio
[quanto que luta e deságua
    [em minha a fé de teu beijo sentir
[sem medo de nunca mais te tocar
[distante
[sombrio
[ausente
[é você em minha mente
[e de repente

estou a acordar...

MeNaMa sempre que puderes...

Eu sabia que dia foi ontem
antes mesmo de me perguntares
E brinquei dizendo que te queria apenas para Bel

Prazer indômito e desenfreado
pela loucura que é te querer sempre
ao meu lado e contigo ser

feliz pelo amor que sinto
por mim, por ti, por sempre estar
    entre nós dois e sentir, te perder e morrer


a cada dia que te dou adeus
sem saber que vamos dormir, eu pensando em ti
e você a pensar por que dormir se podemos ficar acordados a noite inteira...

talvez apenas tenhas me escutador
dizer isso, o dia que passou e não voltava mais...
o dia que foi motivo de nossas brigas, a data de nosso querer,

sempre mais indeciso e ardente, por perto te tenho
pois ficar junto de ti é o que mais quero nem que seja pra te ver passar
mas te ver e não sentir tua sombra a me fazer dormir qual homem que após a cesta
torna-se vítima do amor de morfeu

mesmo que relute
mesmo que desperte
desperta para junto de ti
minha vida, meu tudo, minha fé
menama!

Porque me deixar viver se não me tens de certo?

Saber que queres me deixar
me traz uma dor que do fundo do meu peito só senti na primeira queda
levantar a cruz e olhar para ti serve de consolo para que no auge
de minha agonia eu sinta novamente me enxugares as lágrimas
o suor e o sangue que jorra de minha face
de dias que quando estou triste
de dias quando luto
de dias de dízeres não dito e frases truncadas
de dias que segues sem olhar pra trás
sem que sintas o entorne do brado de meu grito
por ti executado sem piedade sem medo de ser sozinha
sem medo de ser triste
de ser triste como estou, agora que me deixar a peder o sono
a procurar sem sucesso a alegria de quando estavas ao meu lado
de quando estavas a sonhar em meus braços a amar minha
vida,
mais que a mim mesmo
mais que minha sombra
mais que meu labutara
ate mais do que aqueles que me amam a mais tempo
até mais que aqueles que me amam sem dó nem piedade de minha
     capacidade de amar de volta
     de minha capacidade de sentir pena de meu sofrimento
     de minha dor em artires para nunca mais
  isso irá acontecer
pois quem está a partir é minha sombra
carregando a minha alma e minha vontade de viver para sempre
para sempre seguir teus passos para sempre seguir adiante
para sempre segurar tua mão
para sempre de mãos dadas esperar o sol se por em boa viagem depois de seguir
  o meio fio e parar a beira do caminho
     para quem sabe tomar uma água de copo e remediar minha náusea
          de pensares que só te quero para o amor
               de que só te quero para satisfazer o meu pranto

a minha tristeza de saber que não há remedio

pois só sei ficar aqui
   se for contigo
Então prefiro seguir, monto em minha sombra que pede o combustível
   para a longa viagem, medo,
   dou partida e escuto o rondo que diz, corre,
e sigo em sonho para o além mar
alem das terra de antes, da capital que decorre
da certeza que tenho de que felicidade é estar feliz ao teu lado
e amor é estar feliz porque estás feliz
e que amor mesmo é estar feliz por um dia ter feito parte de tua vida
    de ter te feito sorrir
    amar
    sentir paixão
    medo
    e quem sabe vontade
de afinar o pouco de som que este instrumento emite
de ser o minha bota ortopedica
    e me fazer conseguir viver neste mundo de dor, mesmo que pela vontade de te ver todos os dias
16 vezes segui teu rumo
16 vezes te chamei a comer
16 vezes dividi o pão contigo
16 vezes te segui sem que me viste
16 vezes te contei o que não sabia
16 vezes me disseste a verdade
16 vezes te menti
16 vezes menti para ti
16 vezes menti para outros
16 vezes menti para Deus
16 vezes 16 vezes 16 vezes 16 vezes
16 vezes menti para minha mão que te deixou partir
16 vezes te vi da primeira vez que te vi
e nem só
talvez em sonho me percebestes presente,
de presente e de mão beijada para minha sorte,
pois viver a vida sem realizar a vontade do coração piora minha dor
a mesma que me fizeste sntir que me fez pensar em morrer de novo
para ti, para mim, para todos os que sofrem por amor,
para todos que mentiram para si mesmos em dizer que tem medo de sofrer e que por isso não podem ser felizes,
meu irmãos,
tenham fé que andando com fé eu vou e talvez mais umas vez eu consiga seguir teu coração,
talvez te dê mais uma
talvez finalmente comece a viver de novo algo bom como foi contigo, te espero, te quero, lhe quero, a quero,
                                        junto, perto e sempre seguindo ao meu lado o martirio, que poetas, pessoas seguem, e apaixnados chamam de amor.

te espero matar minha vontade de viver, com o pingo de dor que me falta sentir, que me falta viver que me falta...

"Mata-me logo, amanha tenho um compromisso e não posso faltar" ...  para chorar por amor...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O homem e a moeda...

Dou importância muita ao que pouco importa. No mundo as avessas dos dias de então menospreza-se um bom dia, despreza-se uma boa tarde e se releva uma boa noite de sono ao lado de quem se ama. Mundo onde se coloca os pés pelas mãos... Um limpador de para-brisas que longe de ser um menino e mais para pai do que para filho, algo denunciado pelos parcos grisalhos que lhe decoravam o "simblanti" me pede uma moeda... Minha contaminada humanidade me faz ser ágil na negativa, mas ele insiste e quando desiste me mostrando as costas e a com a aba do boné apontando para o asfalto... sou de súbito atacado por uma vontade de fazer diferente... remecho os bolsos em busca de algo e três moedas douradas de vinte e cinto centavos cada preenchem minha mão de dedos longos e unhas que deveriam estar um pouco mais apresentáveis... me faço avarento, sovina, e escolho apenas uma entre as três... Chamo o homem e lhe estendo a mão, depositando em sua a moeda que por enquanto ficaria solitária na mão do limpador de vidros de automóveis... O homem olha para mim sorri e agradeçe desejando que Deus me de sua benção... Mas o que me marcou foi a alegria expressada por aquele, quando este vira de costas ergue as duas mãos em sinal de vitória, ergue a cabeça e a aba de seu boné não mais aponta para o chão que molhado pela chuva serve de plataforma de lançamento para carros alucinados que percorrem a grande avenida, mas sim para o infinito, para as nuvens que depositam a garoa desta manhã sobre seu rosto sofrido... Já vi pessoas ganharem bênçaos muito maiores e reagirem com desagrado... minha vontade depois de corrida uma lagrima pelo canto do rosto foi de fazer o retorno e dar cada uma das outras duas moedas que sobraram para que essas voltassem a fazer companhia aquela outra, apenas para presenciar aquele milagre mais duas vezes... Aí sim, meu dia que começou contente se tornaria extasiante, "nirvânico"... Talvez eu nunca me recupere deste momento e com certeza nunca mais serei o mesmo... Enquanto relato em minhas letras o ocorrido me debulho em lágrimas e mesmo que isso não esteja ocorrendo literalmente meu coração diz que o sentimento é o que importa e que isso deve ser vivido, mesmo que apenas para mim... Não sei mais se verei aquele homem ou se descobrirei um dia algo sobre sua historia... Mas sei algo que ninguém há de me tirar: ele fez parte de minha vida e espero nunca perder a chance de recordar aquele momento ímpar...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Olhos...

Deus fez teu olhos tal qual o mar,
belos e sedutores em dias de calmaria, tranquilidade e prazer.
Junto com seu sorriso me levam a qualquer coisa de medo e desejo,
pois sei que tal qual oceano,
eles podem me levar onde queres,
e neles posso me perder tal qual jovem pescador que deixa a terra em busca do mar bravio.

domingo, 26 de junho de 2011

A flor do brejo e alguns comprimidos...


Meus remédios me fazem sentir mais gente,
gente comum, como as de hoje em dia,
quem na realidade pouco sentem,
pouco pensam e pouco vivem.
Prefiro a eternidade de um mar de loucura
de uma madrugada sem fim,
solitária,
sombria,
triste,
molhada,
nublada,
com ranger de dentes,
que viver novamente uma vida sem sentido,
sem sentimento,
sem sentir as dores da vida,
as dores do mundo,
a tristeza alheia ao olhar egoísta de alguém que rejeita a oportunidade de fazer caridade a quem com olhar mareado de cicatrizes pede com tom de vergonha, como que sentindo desprezo por si próprio...
"...mas me dá um trocado, tô cum fome tio...".
Uma vez escutei algo de alguém que carrega há mais tempo que eu o nome do santo que nasceu na capital da metrópole do antigo reino que colonizava - leia-se explorava - esta tão amada Terra de Santa Cruz, e que hoje carrega como sobrenome "de Padova". Escutei "... meu filho, nunca roubei ou matei, e por mim nunca tomaria al atitude, mas se algum dia eu tivesse visto algum de meus filhos chorando de fome, não teria pensado duas vezes e se algum dia esta necessidade bater a porta fique ciente de que ainda tenho disposição para cometer estes pecados capitais...".
Disse o homem que nunca bateu em alguém por mesquinharia apesar da miséria ter feito parte de sua vida por tanto tempo...
Mas meus remédios não me deixam sofrer,
mas não me deixam sentir a dor que poderia tornar prazer mais doce,
e os "dias bons" com céu mais azul e sol mais brilhante, morno o suficiente para aquecer o coração para uma nova paixão ou para um antigo amor...
Espero o dia em que deixarei de ser escravo da monotonia do mundo, em que não terei mais inveja dos iguais, a vez em que serei igual sendo diferente, em que darei passos largos com destino a vida que algum comprimido esconde de meu semblante cheio de maresia e com o perfume da mais bela flore do brejo...

terça-feira, 14 de junho de 2011

Google Imagens:

Achei no google imagens:


http://noticias.uol.com.br/politica/politicos-brasil/2008/vereador/10081984-antonio-moraes-filho.jhtm

Desfilas

Não sei bem certo, se sigo por perto ou atravesso a rua.
Concordo plenamente com o motivo da galinha de atravessar a rua,
mas não me responderam ainda se quem veio primeiro foi ela ou o ovo.
Confesso que até entendo a necessidade da galinha de ir ao outro lado,
mas espero que também entenda a minha vontade de ficar sentado no meio fio,
observando a beleza no fio de horizonte que divide em dois o sol que delineia teu corpo,
a lua que reflete tua beleza e o passeio, que com o seu passeio, fica mais feliz quando te diriges ao paço do meu coração então passo a olhar, contente apenas por poder te per passar.

sábado, 28 de maio de 2011

Mandamentos do Canalha

1) Minta sempre. Todos mentem, você apenas tem consciencia do que faz.
2) Nunca negue que sempre mente. Para ser um verdadeiro canalha é preciso antes de tudo ser honesto apesar de mentir.
3) Nunca maltrate uma mulher. A não ser que tenha a intenção de leva-la onde nenhum homem levou.
4) Nunca elogie uma mulher. A não ser que tenha intenção de abusar de seu coração e joga-lo aos porcos.
5) Faça amor, nunca faça guerra. A não ser que esteja em jogo algo que realmente valha a pena, ou seja, nunca faça guerra, a não ser por amor.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Sou um poço de dúvidas...

Não sei se vou, não sei se fico.
Comer ou não, beber?
Destilado ou fermentado?
Doce, suave, seco, leve ou encorpado?
Tinto, branco ou rosê?
No meio de tantas dúvidas e tantas direções a que a rosa dos ventos pode levar,
me atenho ao que me da prazer, e me embriago em orgias edonistas, por vezes sozinho na escuridão de mim mesmo.
Sou um poço de dúvidas,
só não duvido da fé.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Deveria ter feito...


Hoje deveria ter feito aquilo que prometi a minha alma de fugitivo,
aquilo que faria de tempos em tempos, de era em era, de verão em verão.
Hoje deveria ter feito aquilo que escondi de ti,
vestiria as luvas que me deste, o jibão negro de vaqueiro do futuro, a bota de "cauboi", a calça jeans surrada e com alguns rasgões, e o elmo dos cavaleiros do asfalto. Montaria em minha égua de aço e ferro, que em sua alma e coração possui a força de quarenta e um cavalos loucos, porém já domados por aquele que te escreve estas linhas, e seguiria em frente buscando o horizonte em cada carinho proferido a égua "negrinha", que foi batizada com este nome por com "Bravura Indômita" reconhecida no olhar por paixão a primeira vista.
Não olharia para trás, além de vista ao retrovisor de quando em vez, para ter certeza de que há por onde voltar. Seguiria até meu coração dizer: "Volta! Teu bem te espera, sente saudades tua, te quer de volta e desta vez te tratará como o destino reservou, como Deus prometeu um dia.". Então abandonaria esta vida de fugitivo, tornaria "negrinha" em uma égua de labor campestre e não fugirias mais de ti, enfim não precisaria fugir mais de mim mesmo.
Mas estou aqui, espero junto a ti o que talvez nunca virá, o sim de teu coração, o sim que negligenciei a primeira vista e que hoje tanto desejo... te desejo, não quero te dizer mas também te amo...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O estilo do Manduca...

"...Acreditava não ser de tua autoria, não que não tenhas capacidade de tal comédia, mas sim por se tratar seu estilo de algo mais poético, pra ser exato mais "Quixotesco", com uma pitada de Buarque, servido em uma travessa de madeira é claro onde se percebe a marca do pseudo marceneiro, e porque não mago plástico do além mar, "F.P."...."

PS. Tal acertiva descreve o que escrevi a quem me enviou o post "Economia, não é dificil de entender (Vale a pena Lêr)", O talvez único assíduo frequentador do Boteco: o Tio Manduca.


PS2. O a confusão pronominal de tu pra você e de seu pra teu se deve apenas a mudança do dono do laboratório que fabrica o Rivotriiiiiiil, cuja dose foi aumentada para 2g e o quem assina a formula é agora um tal de de um tal de "Wiliam Lawsons"....

Economia para leigos...


Numa cidade, os habitantes, endividados, estão vivendo às custas de crédito.
Por sorte chega um gringo e entra no único hotel.
O gringo saca uma nota de R$100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto.
Enquanto o gringo vê o quarto, o gerente do hotel sai correndo com a nota de R$100,00 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro.
O açougueiro, pega a nota e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo.
O criador, por sua vez, pega também a nota e corre ao veterinário para liquidar sua dívida.
O veterinário, com a nota de R$100,00 em mãos, vai até à zona pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise essa classe também trabalha a crédito).
A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde levava seus clientes; e como ultimamente não havia pago pelas acomodações, paga a conta de R$100,00.
Nesse momento, o gringo retorna novamente ao balcão e, insatisfeito com as acomodações, pede sua nota de R$ 100,00 de volta, agradece e diz não ser o que esperava e sai do hotel e da cidade.

Ninguém ganhou um vintém, porém agora todos saldaram suas dívidas e começam a ver o futuro com confiança!

Moral da história: Quando o dinheiro circula, não há crise !!!

"All" Green...


Gostaria de andar na rua de mãos dadas, mas isso perdeu o sentido pra mim, expressar carinho em pequenas demonstraçoes não fazem mais minha cabeça, desde que desaprendi e me entregar por inteiro, desde que fiz sofrer e sofri por não saber das interperies da vida. Mas não me culpo, ninguém me alertou sobre a tristeza nem como concertar um coração partido. Pois pode não sofrer quem já amou algum dia? Pois é possivel fazer a chuva parar de cair? Pois se pode fazer o mundo parar de girar? Só quem não conhece as engrenagens do mundo ou do amor poderia faze-lo para com um palito de dente ou com um adeus.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Despedida de um caiçara...


Por muito me importar com a vida, com as consequencias, com os pecados e com as penitencias, vivi muitos dias a me punir por tudo que fiz ou deixei de fazer. E só  o que encontrei foi dor e sofrimento, perdendo minha identidade e minha vontade de continuar vivente, a esperar o perdao de quem não sabe perdoar e a confiança de quem desconfia da própria sombra e de si mesmo.
Por certa vez fui ao inferno e por pouco não me afundei minhas forças vitais em drogas que me deixaram dependentes e cada vez mais distantes de minha patologia, algo que faz parte de mim, por esta ser incurável e apenas tratável. Algo desintoxicado e sem viver em busca de conselhos de autoridades ou daqueles que me amam, me desvencilho agora da terapia de prestar contas buscando pensar menos e tocar mais a vida como ela toca em mim.
Por ocasião de momento e experiencia de vida sem preço quase fui ao inferno, tal qual Dante, por um instante de minha vida, algo que se aproximou de uma quase morte, onde me despersonalizei totalmente, labilidade a milhas de distancia, personalidade quase que extinta, longe do eu, de mim e de Você.
Agora percebo que a vinda a superfície foi para tomar folego, pois tal qual aprendiz de marinheiro, é preciso se tornar um homem do mar pois não se aprende a navegar enfrentando as tormentas do continente.
Me desvencilho das obrigações e do julgamento, seguirei minha vida abençoado a partir de hoje por Baco, Apolo, Afrodite, Ades e todos os deuses que são mais humanos que divinos, a partir de hoje serei apenas homem, sem luz, pois fecho meu coração ao que me julga e fujo da luz pois a escuridão que hei de enfrentar me fara valorizar ainda mais o calor do dia que há de surgir quando do resgate por aquele ou aquela que além de gritar "Homem ao mar!" teve mais amor e pulou em socorro de minha alma.
Por fim espero ser salvo, pois tenho esperança de não perecer em águas tão profundas que me impeçam de ver a mão Daquele(a) que me salvou na última vez.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O menino...

Ha um menino, ha um moleque no meu coracao.


Toda vez que o adulto estremece, o menino me da a mao... -

CADE O RAIO DESSE MENINO? -





Me lembro de te-lo visto ha alguns anos, a porteira.

Por outro momento a jogar uma pelada com os amigos em uma rua elamacada, resultado de uma sexta chuvosa com muitos trovoes. De repente levou um carrinho e fraturou a fibula em dois lugares, levado ao hospital. Sera que ainda esta la? Bola voltara a jogar?

Bem, isso nao lembro, mas sei que do hospital ele saiu.

Se bem me lembro a ultima vez que vi esse menino, estava indo a sao paulo, trabalhar, ha trabalhar, tantos perdem a inocencia, neste exato momento, quando partem rumo a terra de responsabilidades, emprego, trabalho, contas, carro, casa, iptu, filhos, esposa...



E o que chamam de vida adulta, ingenuidade jogada no lixo em troca da ossibilidade de ter algo seja conforto ou o que alguns chamam de vida.




O menino estremeceu de medo de tanto, mas no entanto nao se acorvadou, fugiu do coracao e pegou carona no sangue que flui em meu corpo na tentativa de trazer um pouco de ingenuidade a todo meu corpo tao carente de vida pueril. Ha menino, chegaste a meus pulmoes e agora respiro melhor, inspiro a poluicao da vida adulta e expiro a leveza do ar de crianca, todos percebem a diferenca.



Agora sim, ainda nao sei bem onde foi parar o raio do menino, nao sei se foi dar choque em outra freguesia, mas o menino esta aqui e todos os dias ele fala por mim.
 
 
Antonio Moraes Filho e Armando R. Coelho Neto (Tio Manduca)

Mais um sonho...

Ha muito nao vejo um colega de tempos atras


dividiamos aulas a noite

todos os dia de feira por 3 anos.

Nao sei mais onde encontra-lo, se esta vivo ou morto,

ou quem sabe aquela colega que com ele caminha hoje em dia.



Para surpresa o encontrei em sonho, era um parque de diversoes,

parecidos com aqueles de feira de interior, num dia de sol, estavam:

o agora capitao andre, luciana, sua esposa, seus filhos eram dois.

Os cumprimentei com alegria que transarecia por meus sorrisos, abracos afetuosos

em todos.

Por fim estava munido da possibilidades de guardar aquele momento em fotografias,

tentei fazelo de maneira primorosa. Registrar o momento daquela familia, feliz.



Feliz fiquei com a oportunidade, mas or mais que me esforcava, a fotos `estourava`,

muita luz brilhava iluminava aquele momento, alem daquela irradiada por seus sorrisos e gestos de carinho, afeto.



Percebendo meu empenho perguntam se as fotos haviam ficado boas, menti respondendo: - Ficaram

otimas.



Nao estava bem mentindo, pois quem me dera perder tantas imagens em funcao de tanta alegria.

O que é aquilo?




A qualidade do vídeo não está boa mas mesmo assim dá para entender a mensagem... Caso prefira assista pelo youtube logo abaixo:

domingo, 17 de abril de 2011

Intragável levianidade do ser...




Àqules vítimas da mortalidade,

Venho por meio desta, revelar e presentear vossa senhoria com meu profundo desagrado frente as comemorações da páscoa. Hipocrisia? Insanidade? Canalhice profunda grau IV? Dissociação somato sensorial? Queira como queira diagnosticar, não consigo aceitar ou no mínimo entender o "Bizarro" desta história... Pessoas morrem aos montes nos jornais, revistas, até mesmo ao vivo por radiodifusão ou televisão e na hora do faz de conta todos se preocupam mesmo é se comerão ou não comerão carne bovina na semana santa devido a alta sazonal de preço dos pescados nesta época. Só lamento aqueles que já estão nos obituários com singelas saudades de amigos e parentes. Ao menos cursam com alguma vantagem, pois desta vez não serão crucificados caso comam uma boa picanha no rodízio mais caro da cidade, que por sinal está em promoção hoje, até mais tenho reserva e não perderia por nada...
Fui!

Antonio Moraes
Botequeiro e aspirante a vaga no céu...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ébrio despertar...


Queria sentir o gosto do que te perfuma a pele,
pois o que exalas nada mais é que paixão.
A lágrima que corre do teu rosto nada mais é que saudade,
do que não foi.
Pois teus sonhos foram, na ilusão de outrora,
motivos pelo qual vivi,
mas acordado percebo que os presentes de Morfeu,
nada mais são que a gota de orvalho que te desperta a cada manhã.
Ébrio despertar para vida.

terça-feira, 5 de abril de 2011

"Os Isolados" e "Um dia para ser feliz..."


Esta primeira série contempla, colegas especiais, e um dia especial dentre muitos dias especiais que virão. Série de título: "Os Isolados..." produzidas em 01-04-2011.


"Sorriso e covinha."






"Sorrisos e vírgula." (Matriz)




Esta última foi do mesmo dia porém é unigênita da série de título homônimo à foto: