terça-feira, 24 de março de 2015

Me perguntaram por que não mais escrevo...

Eu que por tanto...

Derramei meu pranto, em lágrimas...

sobre a máquia de escrever,
acompanhado do pio das corujas..
da solidão do sobrado, e da amargura do café,

do conhaque, da uísque, do cigarro e da angústia, que assombra todo homem,

e que como os olhos da dama da noite, que na verdade era só ébrio desfocar da vista pelo brotar da lágrimas, do medo.



de encarar o por que de ser só...
de viver a fúnebre angustia de uma neurose sem fim...

e assombrado por demônios...

a morte,
da solidão,

e do pior que ser só...

                                  se sentir só por uma vida toda.

A máquina agora empoeirada, espera,
em repouso, ocupada demais, sozinha, criando novos demônios e medos... que me martirização em uma outra noite... mas não esta... pois a noite parece dia... e é carnaval em minha vida.