quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Adeus


O sol já nasceu e o dia, raiado, não me deixará mais dormir... a noite me beija a boca e diz: não se preocupe meu bem, novos carinhos te farei amanhã, novas angustias beberás em minha mesa e solidão, tua prostituta favorita te fará companhia novamente, apenas não esquece de voltar... ... ... ... ... "Adeus"

Barbosa...


Agua benta, de bento, benedito, mas não o Barbosa, sim ao Barbosa, que tem a barbarosa, ou seria ruiva aquelas mechas cor de fogo? Tão sujas quanto suas vestes, tão limpidas como suas intenções... venais, amarelas e fugazes, tingidas de ouro, como brilham, como ardem, como queimam, tal qual o fogo do inferno que rodeia sua mente, como nuvem de temestadde e relampago, dor, sofrimento, lágrima e echente, que alagou seus dias mais tristes, os dias em que ele não existiu, em que apenas representava, um papel de dor, ódio e paz, para todos de espírito, inclusive os porcos.

Esfinge

"!Decífra-me ou te devoro!"

A rosa e o beija flor...

Num dia diferente acordo cedo, incomodado pelos pingos de chuva que teimam em invadir minha mente e subjetivar meus pensamentos, causando tempestades ao invés de apenas embeber de alegria meu cotidiano. Enxáguo o rosto tentando me libertar do sono, e percebo junto ao orvalho um beija flor que ao seduzir uma rosa compactua com ela suas inquietações, e se diz beija flor, a rosa é só se diz rosa, e percebem então quem nem o beija flor será feliz, pois não estará a rosa a voar nem um dia, nem a rosa deixará de chorar, pois sempre o beija flor terá de dizer até logo pois sabe-se beija flor e que não deixa de bater suas asas...