sábado, 28 de maio de 2011

Mandamentos do Canalha

1) Minta sempre. Todos mentem, você apenas tem consciencia do que faz.
2) Nunca negue que sempre mente. Para ser um verdadeiro canalha é preciso antes de tudo ser honesto apesar de mentir.
3) Nunca maltrate uma mulher. A não ser que tenha a intenção de leva-la onde nenhum homem levou.
4) Nunca elogie uma mulher. A não ser que tenha intenção de abusar de seu coração e joga-lo aos porcos.
5) Faça amor, nunca faça guerra. A não ser que esteja em jogo algo que realmente valha a pena, ou seja, nunca faça guerra, a não ser por amor.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Sou um poço de dúvidas...

Não sei se vou, não sei se fico.
Comer ou não, beber?
Destilado ou fermentado?
Doce, suave, seco, leve ou encorpado?
Tinto, branco ou rosê?
No meio de tantas dúvidas e tantas direções a que a rosa dos ventos pode levar,
me atenho ao que me da prazer, e me embriago em orgias edonistas, por vezes sozinho na escuridão de mim mesmo.
Sou um poço de dúvidas,
só não duvido da fé.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Deveria ter feito...


Hoje deveria ter feito aquilo que prometi a minha alma de fugitivo,
aquilo que faria de tempos em tempos, de era em era, de verão em verão.
Hoje deveria ter feito aquilo que escondi de ti,
vestiria as luvas que me deste, o jibão negro de vaqueiro do futuro, a bota de "cauboi", a calça jeans surrada e com alguns rasgões, e o elmo dos cavaleiros do asfalto. Montaria em minha égua de aço e ferro, que em sua alma e coração possui a força de quarenta e um cavalos loucos, porém já domados por aquele que te escreve estas linhas, e seguiria em frente buscando o horizonte em cada carinho proferido a égua "negrinha", que foi batizada com este nome por com "Bravura Indômita" reconhecida no olhar por paixão a primeira vista.
Não olharia para trás, além de vista ao retrovisor de quando em vez, para ter certeza de que há por onde voltar. Seguiria até meu coração dizer: "Volta! Teu bem te espera, sente saudades tua, te quer de volta e desta vez te tratará como o destino reservou, como Deus prometeu um dia.". Então abandonaria esta vida de fugitivo, tornaria "negrinha" em uma égua de labor campestre e não fugirias mais de ti, enfim não precisaria fugir mais de mim mesmo.
Mas estou aqui, espero junto a ti o que talvez nunca virá, o sim de teu coração, o sim que negligenciei a primeira vista e que hoje tanto desejo... te desejo, não quero te dizer mas também te amo...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O estilo do Manduca...

"...Acreditava não ser de tua autoria, não que não tenhas capacidade de tal comédia, mas sim por se tratar seu estilo de algo mais poético, pra ser exato mais "Quixotesco", com uma pitada de Buarque, servido em uma travessa de madeira é claro onde se percebe a marca do pseudo marceneiro, e porque não mago plástico do além mar, "F.P."...."

PS. Tal acertiva descreve o que escrevi a quem me enviou o post "Economia, não é dificil de entender (Vale a pena Lêr)", O talvez único assíduo frequentador do Boteco: o Tio Manduca.


PS2. O a confusão pronominal de tu pra você e de seu pra teu se deve apenas a mudança do dono do laboratório que fabrica o Rivotriiiiiiil, cuja dose foi aumentada para 2g e o quem assina a formula é agora um tal de de um tal de "Wiliam Lawsons"....

Economia para leigos...


Numa cidade, os habitantes, endividados, estão vivendo às custas de crédito.
Por sorte chega um gringo e entra no único hotel.
O gringo saca uma nota de R$100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto.
Enquanto o gringo vê o quarto, o gerente do hotel sai correndo com a nota de R$100,00 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro.
O açougueiro, pega a nota e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo.
O criador, por sua vez, pega também a nota e corre ao veterinário para liquidar sua dívida.
O veterinário, com a nota de R$100,00 em mãos, vai até à zona pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise essa classe também trabalha a crédito).
A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde levava seus clientes; e como ultimamente não havia pago pelas acomodações, paga a conta de R$100,00.
Nesse momento, o gringo retorna novamente ao balcão e, insatisfeito com as acomodações, pede sua nota de R$ 100,00 de volta, agradece e diz não ser o que esperava e sai do hotel e da cidade.

Ninguém ganhou um vintém, porém agora todos saldaram suas dívidas e começam a ver o futuro com confiança!

Moral da história: Quando o dinheiro circula, não há crise !!!

"All" Green...


Gostaria de andar na rua de mãos dadas, mas isso perdeu o sentido pra mim, expressar carinho em pequenas demonstraçoes não fazem mais minha cabeça, desde que desaprendi e me entregar por inteiro, desde que fiz sofrer e sofri por não saber das interperies da vida. Mas não me culpo, ninguém me alertou sobre a tristeza nem como concertar um coração partido. Pois pode não sofrer quem já amou algum dia? Pois é possivel fazer a chuva parar de cair? Pois se pode fazer o mundo parar de girar? Só quem não conhece as engrenagens do mundo ou do amor poderia faze-lo para com um palito de dente ou com um adeus.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Despedida de um caiçara...


Por muito me importar com a vida, com as consequencias, com os pecados e com as penitencias, vivi muitos dias a me punir por tudo que fiz ou deixei de fazer. E só  o que encontrei foi dor e sofrimento, perdendo minha identidade e minha vontade de continuar vivente, a esperar o perdao de quem não sabe perdoar e a confiança de quem desconfia da própria sombra e de si mesmo.
Por certa vez fui ao inferno e por pouco não me afundei minhas forças vitais em drogas que me deixaram dependentes e cada vez mais distantes de minha patologia, algo que faz parte de mim, por esta ser incurável e apenas tratável. Algo desintoxicado e sem viver em busca de conselhos de autoridades ou daqueles que me amam, me desvencilho agora da terapia de prestar contas buscando pensar menos e tocar mais a vida como ela toca em mim.
Por ocasião de momento e experiencia de vida sem preço quase fui ao inferno, tal qual Dante, por um instante de minha vida, algo que se aproximou de uma quase morte, onde me despersonalizei totalmente, labilidade a milhas de distancia, personalidade quase que extinta, longe do eu, de mim e de Você.
Agora percebo que a vinda a superfície foi para tomar folego, pois tal qual aprendiz de marinheiro, é preciso se tornar um homem do mar pois não se aprende a navegar enfrentando as tormentas do continente.
Me desvencilho das obrigações e do julgamento, seguirei minha vida abençoado a partir de hoje por Baco, Apolo, Afrodite, Ades e todos os deuses que são mais humanos que divinos, a partir de hoje serei apenas homem, sem luz, pois fecho meu coração ao que me julga e fujo da luz pois a escuridão que hei de enfrentar me fara valorizar ainda mais o calor do dia que há de surgir quando do resgate por aquele ou aquela que além de gritar "Homem ao mar!" teve mais amor e pulou em socorro de minha alma.
Por fim espero ser salvo, pois tenho esperança de não perecer em águas tão profundas que me impeçam de ver a mão Daquele(a) que me salvou na última vez.