Escrevo por pensar, penso logo escrevo, se me fosse dado todo tempo do mundo,
gastaria escrevendo sobre as possibilidades que todo esse tempo iria me proporcionar...
se me concedessem uma tarde para ir a praia, talvez trouxesse a praia para dentro minha orelha,
tal qual o som do mar que sai de uma concha, passaria a tarde a escutar,
deixando apenas a mão livre a sentir o lápis, papel e a liberdade do mar, sua brisa, o sol, e a lua do luau, imaginado por tantas vezes ao som de músicas para acampamento, e risos de amizades despretensiosas tal qual a de um cão que tem por seu melhor amigo sentimento puro e inconfundível...
o calor da fogueira, o sabor da bebida e o doce prazer da companhia do mais belo retrato, colado na janela da lembrança...