terça-feira, 4 de outubro de 2011

A mentira...

é a isca do tolo, que morde
tal qual o anzol que é o gatilho de sua queda, e morre sufocado mesmo tendo a ar do mundo inteiro para respirar...

despojo de dor e consequencia,
ciência do pecado das neuroses e descasos, angustia, angustia, angustia...

ela anda léguas tal qual fama de cacheiro viajante,
e rápida como  a navalha do barbeiro, mas não qualquer um,
sim daqueles que tem clientes que o procuram para ter além da barba rente maquiagem vermelho vivo, em seus pescoços tenros, macios, e deliciosos ao corte...

o  barbeiro que atende apenas um seleto grupo de clientes, clientes que moram na lembrança de um homem perturbado pelo desejo, prazer e ódio, em fazer justiça com a própria lâmina...