quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Apenas poeta...





Tal qual mulher que rompe resguardo...
adentrei o boteco mais uma vez após uma longa viagem...
por mundo nunca antes vistos...
por mares não navegados pelos reles mortais...
pelos comuns...
que se contentam com o corriqueiro...
e que nunca buscam nada além...
meus dedos perderam novamente o controle e datilografo meus sentimento..
exprimindo minhas experiencia, e expremendo tanto as lágrimas quanto os sorrisos que vivi...
perdi muita vida...
deixei amores para trás...
quem sabe amores que hão de retornar a minha vida um dia...
um dia quem sabe...
pois a esperança de um dia sermos um ainda não morreu dentro de mim.
Se leres esta mensagem me encanta que respondas...
O tempo de jejum passou e me banqueteio com a sopa de letras que está diante de mim...
quem dera soubesse ler...
quem dera soubesse sentir...
não aprendi...
pois sou apenas...
poeta.

Zurumbático...

Me escreves em uma carta singela...
"Tu me amas?"
Te respondo de pronto...
afinal foram apenas 2 semanas para carta chegar em tuas belas e sedosas mãos...
"Mutcho!"
Duas semanas após a indagação:
"Então vem me ver."
E o mar de cidades... horas... imprevistos... agendas... compromissos e tudo aquilo que faz a vida passar despercebida me deixa descontente... triste... aflito... choroso... xibungo... zurumbático... e minha vida de atropelos e realizações vãs... perde o sentido pois o que mais queria era estar ao teu lado...
minha mais bela puta.