sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Aspirante...
Muitos quetionam o fato de ser quem vos escreve voluntário para o serviço militar. Alguns por me julgar volutarioso, ou seja, com todas as letras representante pejorativo do que seria um real voluntário. Outros por acreditarem que meu espírito é algo livre, que não se atém a regras de qualquer natureza. Ainda há aqueles que afirmam ser eu algo misto de revolucionário e inquieto, descontente com tudo e todas as circunstâncias. Outros talvez por mania de me manter protegido de mim mesmo e do mundo que me cerca, sejam das decepções ou das angústias que um mundo imperfeito de platão retrata em seguidas tábuas de prometeu. Bem por infortunio do destino ou graça, respondi já a muitos que meu único interesse em servir, é para adiquirir e exercitar algo que não tem preço. Seguir e ser seguido de maniera a não entender o que se passa. Para encurtar a história e ser fiel a resposta que dei tantas vezes e a tantas pessoas que amo: "Quero aprender a baixar a cabeça apesar de estar certo.", pois tenho ciência de que minha integridade nenhum homem, seja ele rico, pobre, violento ou pacífico, pode comprar, pois como todo homem tenho um preço, mas meu preço é maior do que aquilo que o mundo pode pagar.
Tirolerheim...
Por muito temi o fato de estar sempre vítima da inquietante busca pela verdade, mas como disse a cerca de dois mil anos um jovem galileu, e que está registrado no livro de Lucas, capítulo quarto, verso 23: "Médico, cura a ti mesmo; todas as maravilhas que fizeste em Carfanaum, segundo ouvimos dizer, faze-o também aqui em tua pátria.".
Lembro de diversos problemas por que passei e recordo que sempre que permiti a esse mesmo galileu que advogasse por mim ele o fez com propriedade e sem pedir nada em troca. Estava distante de casa, e sem ninguém por mim no terceiro dia de um mês de agosto, a sete dias de meu aniversário. Pronto a ser despejado do albergue onde me encontrava e cheio de vergonha, pois havia infringido norma daquele lugar, por mínima que fosse e extranha a minha cultura brasileña ao ser questionado pelo motivo que tinha me levado a realizar tal atitude, respondi sem pensar muito, em inglês, mesmo sabendo que o interlocutor não receberia a mensagem de maneira adequada, pois esta seria traduzida para a língua germânica, para então chegar a seu ouvido. O que respondi se bem me lembro foi: "Se fizesse o contrario, não seria uma atitude cristã.". Não precisei citar leis locais, lembrar meus direitos, ou justificar de qualquer forma a atitude impensada que havia tomado, apenas me referi a algo que é entendido em praticamente quase todos os rincões do planeta, o que é ser cristão.
De pronto o tratamento mudou, não mudou a consequencia de meus atos mas o tratamento a minha pessoa, acredito que devido ao fato de que não viram maldade em meu ato, bem como devem ter percebido que estava sendo sincero, algo difícil de se encontrar nos dias de hoje. Aquele austero e por vezes intragável morador e administrador do albergue se despediu de mim me dando todas as cordenadas e tentando ao máximo me ajudar com minha pesada bagagem, me retribuiu o sorriso que deixei de despedida, algo que ele não tinha feito até então desde que havia chegado no albergue 33 dias antes. Trocou naquele momento de despedida dez vezes mais palavras comigo, mesmo que em alemão, do que havia me permitido escutar em 33 dias de convivência. Éramos dois, eu um brasileiro falando inglês, ele um austriaco falando alemão, e apesar da dificuldade entendemos que não ficariam mágoas ou quaisquer assuntos pendentes entre nós, apenas a certeza de que tudo estava resolvido, sanado e que era hora de seguir em frente.
Lembro de diversos problemas por que passei e recordo que sempre que permiti a esse mesmo galileu que advogasse por mim ele o fez com propriedade e sem pedir nada em troca. Estava distante de casa, e sem ninguém por mim no terceiro dia de um mês de agosto, a sete dias de meu aniversário. Pronto a ser despejado do albergue onde me encontrava e cheio de vergonha, pois havia infringido norma daquele lugar, por mínima que fosse e extranha a minha cultura brasileña ao ser questionado pelo motivo que tinha me levado a realizar tal atitude, respondi sem pensar muito, em inglês, mesmo sabendo que o interlocutor não receberia a mensagem de maneira adequada, pois esta seria traduzida para a língua germânica, para então chegar a seu ouvido. O que respondi se bem me lembro foi: "Se fizesse o contrario, não seria uma atitude cristã.". Não precisei citar leis locais, lembrar meus direitos, ou justificar de qualquer forma a atitude impensada que havia tomado, apenas me referi a algo que é entendido em praticamente quase todos os rincões do planeta, o que é ser cristão.
De pronto o tratamento mudou, não mudou a consequencia de meus atos mas o tratamento a minha pessoa, acredito que devido ao fato de que não viram maldade em meu ato, bem como devem ter percebido que estava sendo sincero, algo difícil de se encontrar nos dias de hoje. Aquele austero e por vezes intragável morador e administrador do albergue se despediu de mim me dando todas as cordenadas e tentando ao máximo me ajudar com minha pesada bagagem, me retribuiu o sorriso que deixei de despedida, algo que ele não tinha feito até então desde que havia chegado no albergue 33 dias antes. Trocou naquele momento de despedida dez vezes mais palavras comigo, mesmo que em alemão, do que havia me permitido escutar em 33 dias de convivência. Éramos dois, eu um brasileiro falando inglês, ele um austriaco falando alemão, e apesar da dificuldade entendemos que não ficariam mágoas ou quaisquer assuntos pendentes entre nós, apenas a certeza de que tudo estava resolvido, sanado e que era hora de seguir em frente.
Geraldo e Tiririca
Segundo reportagem da Época on line em http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI187013-18176,00-TIRIRICA+LEU+E+ESCREVEU+EM+TESTE+DIZ+PRESIDENTE+DO+TRE.html o deputado eleito Tiririca, leu e escreveu durante o teste aplicado pelo tribunal regional eleitoral. É interessante como em vídeo apresentado na mesma reportagem, Tiririca se mostra disposto e prestativo ao se oferecer para realizar o ''teste'' sordido e velado do reporter ao ir de encontro ao bloqueio de seus acessores dizendo "não vamos logo que a gente mata logo isso aqui", ao que bem me parece vítima de algo que vai além de sua alçada e capacidade de dicernimento. Interessante como a poucas eleições atrás, outro deputado foi eleito desbancando o recorde de nosso atual presidente, o Lula, como deputado mais votado da história, na época o deputado Enéas. Direitista, por muitas vezes aparentemente insano, e eleito utilizando o mesmo formato de campanha de Tiririca, ou seja, sensacionalismo, bordões bem elaborados e marketing de ponta não teve problemas em assumir a cadeira pois era médico e provavelmente não tinha problemas para escrever seu nome, o que por muito tempo foi o necessário para ser classificado como alfabetizado no Brasil, o que remonta os tempos do MOBRAL, caso não recorde ou não tenha vivido tal movimento basta consultar o Dr. Google ou a Dra. Wikipedia, eles vão lhe refrescar a memória ou te dar uma aula de história.
Se bem fui informado, quem assumirá a cadeira, ou melhor uma das cadeiras, que por direito, seja bom ou ruim, é de Tiririca será o então primeiro suplente José Genoino acusado de ser organizador da equipe de mensaleiros. Por bem ou por mal, respeito a história do nobre guerrilheiro, uma vez que o mesmo dividiu cela com pessoa que tenho extremo apreço e que não encontro mais, neste mundo pelo menos. Mesmo que tenha sido acusado de ter colaborado com o Exército após sua prisão em 1972.
Com sinceridade, não sei ao certo quem preferiria na cadeira em questão, o então deputado eleito Francisco, vulgo Tiririca ou o caro suplente Geraldo, digo Genoino. Portanto, reconhecendo minha incompetência, graças a Deus, para julgar tal caso, deixo a cargo da justiça que apesar de cega, não falha e lembro que pior que ser cego é deixar de ter memória para ter uma vaga lembrança, algo inerente a todo brasileiro, não me excluo, pois "Sou brasileiro e não desisto nunca."
Se bem fui informado, quem assumirá a cadeira, ou melhor uma das cadeiras, que por direito, seja bom ou ruim, é de Tiririca será o então primeiro suplente José Genoino acusado de ser organizador da equipe de mensaleiros. Por bem ou por mal, respeito a história do nobre guerrilheiro, uma vez que o mesmo dividiu cela com pessoa que tenho extremo apreço e que não encontro mais, neste mundo pelo menos. Mesmo que tenha sido acusado de ter colaborado com o Exército após sua prisão em 1972.
Com sinceridade, não sei ao certo quem preferiria na cadeira em questão, o então deputado eleito Francisco, vulgo Tiririca ou o caro suplente Geraldo, digo Genoino. Portanto, reconhecendo minha incompetência, graças a Deus, para julgar tal caso, deixo a cargo da justiça que apesar de cega, não falha e lembro que pior que ser cego é deixar de ter memória para ter uma vaga lembrança, algo inerente a todo brasileiro, não me excluo, pois "Sou brasileiro e não desisto nunca."
Me roubaram...
Recebi por email a poucos dias o seguinte artigo, e refleti nele algo além de seu título e tema, algo que acrescento após o texto, de maneira a não tentar roubar a importancia do mesmo.
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Proponho que tenhamos muita calma e atenção sobre esse assunto, pois para mim, realmente, existem muitos 'ladrões'
nas organizações, não do dinheiro das empresas, mas sim das pessoas que com eles trabalham.
A argumentação que tenho sobre essa afirmativa foi baseada no livro O caçador de pipas, de Khaled Hosseini, que tive o enorme prazer de ler e reler. Permito-me dizer que o livro me foi emprestado pela minha ex-sogra, acompanhado do seguinte bilhete: 'Este livro é bom demais para ficar na prateleira'.
Principalmente em razão do bilhete, me encorajei em não deixar 'engavetado na prateleira da minha cabeça' as conexões que consegui fazer durante a leitura deste livro com a realidade das organizações e nas atitudes, posturas e comportamentos de muitas pessoas que se auto-intitulam de líderes de pessoas, apenas em função do cargo que exercem.
De todos os prazeres e sensações agradáveis e muitas vezes tristes, que a leitura deste livro me proporcionou, a mais marcante e significativa para mim foi a seguinte:
Em conversa com seu filho Amir, Baba afirma que existe apenas um pecado no mundo: o do roubo.
Ele justifica essa afirmação, dizendo:
- Quando você deixa de dizer para alguém alguma coisa que você acredita ser 'verdade', você está 'roubando' o direito dele saber o que você sente a seu respeito.
- Quando você mata alguém, você está 'roubando' o direito de outras pessoas conviverem com a pessoa que você matou.
- Quando você 'maltrata' alguém, você está 'roubando' o direito dessa pessoa de ser feliz.
- Quando você mente para alguém, você está 'roubando' o direito dela conhecer a verdade.
Como decorrência dessas assertivas, imediatamente surgiram em minha mente os inúmeros 'roubos' praticados nas organizações.
Relaciono alguns deles para que os leitores possam examinar se, em sua organização, eles são praticados.
- Quando você chega atrasado em uma reunião, você está 'roubando' o tempo das pessoas que chegaram na hora marcada.
- Quando você quer, ou impõem, que seus 'colaboradores' (não podemos mais falar subordinados, é um termo ofensivo, dizem alguns), fiquem trabalhando rotineiramente após as 8 horas diárias, você está 'roubando' o direito ao lazer, ao estudo, além do prazer que todos nós temos em desfrutar da companhia da esposa, filhos e dos amigos do coração.
- Quando você pede urgência na execução de determinada tarefa, e depois não dá a menor importância, você está 'roubando' o seu colaborador.
- Quando você pensa que alguns de seus subordinados não estão correspondendo às suas expectativas, e nada diz, você está 'roubando' a vida profissional deles.
- Quando você fala a respeito das pessoas e não com as pessoas, você está 'roubando' a oportunidade deles saberem a opinião que você tem a respeito deles.
- Quando você não reconhece os aspectos positivos que todas as pessoas têm, você está 'roubando' a alegria e a satisfação que todos nós precisamos por nos sentir valorizados e úteis. Além de 'roubar', você está sendo o principal gerador de um ambiente de trabalho desmotivador e desinteressante.
Tenho hoje a convicção - não a verdade - de que realmente só existe um único pecado que qualquer profissional pode cometer no exercício de cargos de liderança:
NÃO DIZER, DE FORMA EXPLICITA, CLARA E DESCRITIVA, COMO PERCEBE E SENTE OS DESEMPENHOS E OS COMPORTAMENTOS DAS PESSOAS COM QUEM TRABALHA.
Todos nós temos um discurso fácil ao afirmar que é imprescindível haver respeito e consideração com todas as pessoas com quem convivemos, quer no plano pessoal ou profissional. Pensar e falar são coisas extremamente fáceis.
O grande desafio está no agir, no fazer, no praticar aquilo que se diz ou pensa como sendo o certo, o correto nas relações entre as pessoas. Não valemos pelo que pensamos, mas sim pelo que realmente fazemos.
Tenho constatado, como base no mundo real, que a maioria das pessoas deixa de se manifestar sobre como percebe e sente o comportamento das pessoas com quem convivem. A racionalização por não dizer nada é baseada no argumento de que, 'afinal, ninguém é perfeito' e vai acumulando insatisfações, com reflexos inevitáveis nas relações.Acrescento que o pior tipo de relacionamento que podemos praticar com as pessoas com quem trabalhamos e vivemos é o do silêncio. O silêncio fala por si só. Diz muita coisa, e gera uma relação de paranóia, muita ansiedade e enorme frustração. Dizem que as pessoas admitem boas ou más notícias, detestam surpresas.
Tomo a liberdade de recorrer a um artigo escrito por Eugenio Mussak, na revista Vida Simples, do mês de julho deste ano. Ele é enfático ao afirmar que feedback é um a questão de respeito e consideração para a outra pessoa.
Chego à conclusão de que só damos feedback para as pessoas que respeitamos e gostamos.
Dar e receber feedback são questões básicas e essenciais para a existência de uma relação saudável, duradoura e, principalmente, respeitosa.
Considero oportuno lembrar, também, que todas as coisas que prestamos atenção tendem a crescer. Se olharmos, tão somente os aspectos negativos de alguém, esses tendem a crescer aos nossos olhos.
O inverso também parece ser fatal. Se dirigirmos nossas observações a respeito das questões positivas que todos nós temos, existe a grande possibilidade delas também crescerem.
Em síntese: sugiro a você que façamos um exame de consciência profundo nas diversas relações que mantemos. Se pergunte com bastante freqüência: Será que eu estou 'roubando' de alguém algumas informações ou percepções que podem lhes ser úteis para o seu crescimento pessoal e profissional?
"Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses."
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Reflito
Lembro que a poucos dias, ao dar mais um passo na tentativa de renovar laços com uma família que abandonei, uma família que era minha por adoção e eu era dela quase que por direito fui arrematado a um território de tristeza profunda. Responsável foi persona que tinha sobre mim uma autoridade, não autoritarismo, como que de pai, me disse, seja por mágoa ou qualquer outro motivo inerente a um ser humano traído, que via em mim alguém extremamente egoísta. Como fui de coração aberto pronto a levar qualquer golpe fatal que me arrebatasse deste mundo para outrem melhor e sem tanta dor, indaguei com uma lágrima quase que correndo de meus mareados olhos: "Deveria ter me dito antes, assim teria tempo ou pelo menos chance de mudar.". Aparentava no momento em que disse isso, surpreso pois não contestei o que disse, apenas o questionei pelo fato de não ter me dado a oportunidade de saber daquele defeito tão vil, acredito eu que não é pecado ter defeitos tampouco ignorar a existencia deles, pecado é querer permanecer nos vícios em que os defeitos implicam. Hoje percebo que roubei o direito a felicidade de muitos que amava mas também me roubaram a chance de mudar, não me faço de vítima nem culpo ninguém pela minha tristeza ou erros que cometi, meus erros são sinais de que não tive medo de tentar ser feliz, mas "dá a César o que é de César", apenas constato. Por bem de mim não busca a felicidade, efêmera e que depende de que tudo em volta esteja de acordo com as espectativas para existir, mas sim um contentamento que beira a insanidade, algo que dá sentido ao conceito de alegria, meio Pollyanna e insano de ser, um sentimento vivo e palpável que mora em meu coração e sempre que as coisas andam difíceis me sussurra aos ouvidos: "Seja contente por nada e apesar de tudo."
Constato minha dependência...
"Fogão ou homem sem mulher é a mesma coisa, você pode ter o melhor mas ele não vai fazer nada sozinho."
"Improvisação"...
Percebo na improvisação um que de homem torto, machucado pela vida que encontra na vontade de viver algo que o impulsiona para além de suas limitações. Ele faz de si algo que beira a perfeição do axioma de Sartre tal como prova de que o que realmente faz diferença é o que o homem "...faz do que fizeram dele.".
PS. A foto é de autoria de ma'Brother Alan Mattedi, para mais fotos de sua autoria procure por ele no Facebook.
O que carregarei destes dias...
Por bem de mim, herdei de pai o nome de Antonio, do latim, grego, chines ou cearenço, não recordo agora, aquele que nao tem preço.
Inda bem pois se pudesse me por preço, quando me perguntassem como "quem nao quer nada": -Tua mae te vende vende? Responderia de pronto: "O kilo É dois reaul e aproveite que tá em promoçao." Faria isso nao por maldade nem desaforo, mas sim na esperança de escutar: "Troca em 2 gramas de amor?". Assim teriam de mim sempre algo pra lembrar, a mais do que pude fazer, ter ou sentir. E em troca ganharia e carregaria para sempre o que ganhei de todos os que me viram na Verdade um dia.
Mas ma'God num me quis divisível, por isso apenas me esforço para me doar por inteiro em cada momento, nao para levar algo comigo e sim para deixar algo por onde passo: saudade, pois é o que carregarei destes dias "tao curtos como um sonho bom.".
"Once, a pioneer. Twice, a prostitute."...
Disse Jim Morrisson, quando interrogado por um grande, desesperado e quase choroso produtor da TV americana, por ter "gritado" 'sonoramente' irado e desbravador 'high' (alto) durante uma transmissao ao vivo ao cantar com sua banda uma de suas mais famosas melodias.
O problema n foi a palavra propriamente dita, mas sim o contexto em que ela estava inserida. Precedida por um 'get'(ficar), tornava automático a associaçao a drogar-se, que era o que a cançao realmente queria expressar.
Bem ou mal, tal executivo havia alertado que deveriam substituir durante a transmissao aquele promiscuo, perigoso e herege 'verbo' por algo mais light ao inves de alto. Algo interpretado como um contracenso por Jim pois ele deveria achar lógica no fato de que o que é mais leve geralmente está no alto.
Ao fechar delicadamente a porta do camarim onde estava a banda 5 minutos antes de entrarem no ar, o poeta da banda olha para Jim e pergunta: o que faremos agora? - Eu que sei!? Quem escreve as letras e vc! - Responde a voz do grupo, confiando a missao a quem mais experiencia tinha com as palavras.
Por fim de contas. Jim fecha a conta de suas aparições naquela emissora seguindo de maneira ortodoxa a receita da letra original sem tirar nem por virgula ou acento, de madeira, ferro ou plástico biodegradável.
Lembro de escutar o entao já caleijado 'producer' sentenciar: "Vcs nunca mais cantarão na TV". Jim com im sorriso misto de pegadinha do faustão e siceridade sarcastica com pitada de ironia agridoce atesta: "Nós acabamos de fazer isso 'dude'(carinha, meu, mano, irmão)" e encerra o diálogo com o título ou tema deste relato: "Da promeira vez, pioneiro. Da segunda vez, vagabunda." ao pézinho de letra.
Uma escolha...
Estava eu a buscar algo para fazer em uma cidade pouco conhecida de um interior do mais populoso estado de meu país. Por força maior, nada parecia acontecer até que ,por volta da meia noite, finalmente me bate a fome da madrugada e tenho como que guiado por uma força, a não saber de onde vinha, pergunto ao gerente da noite do hotel onde me hospedara onde poderia lanchar. Respondeu-me de pronto que havia perto dali uma algo-padaria misto de lanchonete e mercearia que de certo estaria aberta por funcionar 24hs seu relógio de ponto.
Sigo tranquilo por uma rua larga do centro desta cidade que leva o nome de santo, o mesmo nome daquele que mudou a história dos hebreus no Egito, e do pai adotivo de Jeová ("Iavé", 'aquele que é') mais conhecido no ocidente como Jesus Nazareno Rei dos Judeus (I.N.R.I.).
Para encurtar minha prolixidade compulsiva, algo ou alguém caminhava em meu encalço e de pronto tenho meus sentidos aguçados e glandulas a liberar tantos hormônios, tais como a adrenalina, que estaria pronto em poucos centésimos de segundo para dar um novo sentido a reação ataque e fuga. Algo que provem intitivamente sem intenção ao experimentar de um sentimento que todo ser humano conhece: o medo.
Bem, para minha surpresa um ser humano me diz com lingua mista de presa e ébria me interrogando com um "hei mano pode me dar uma coisa aí para eu enfortecer?" a última palavra não foi exatamente esta mas era algo similar e com um frapê de gíria paulista ou legítima paulistana.
Meu sangue esfriou, não mais de medo, pois percebi naquele ser que beirava a inexistencia de tão magro e desvirtuado de expressão ou sentimento, seja pelo abuso de substâncias para torpor ou por esconder da realidade dura e cruel de um mundo que lhe foi vingativo e infiel.
Então por ausencia de um medo que fugiu ao perceber que seria vítima de meu coração, e não o contrário, disse para ele fingindo desprezo e apertando o passo que estava com pressa, fome e frio, além de que não queria me molhar na chuva que estava prestes a cair de um céu que nublado dispensava dotes de Nostradamus para prever que "água iria cair do alto", falei exatamente: - Se quiser falar comigo me acompanhe.
Achei que ele não iria ter forças ou sequer equilibrio para me acompanhar, mas para minha surpresa quanto mais apertava o passo mais ele respondia com presteza ao interrogatório frio e ingrato que proferi a suas lembranças. Tratei-o como o mundo havia tratado, sem piedade ou compaixão, ou como dizem em minha terra: sem dó!
Quando que andando bastante me deparo com duas "meninas" de mais de 20 anos que estavam paradas em uma esquina, vestiam roupas ousadas e olhares sensuais que convidavam o imprudente e pouco vigilante animal dentro de mim, o lobo, a uma noite de sentimentos efêmeros, carnais e que comprometeriam os poucos trocados que levava no bolso.
Perguntei as moças sobre a padaria e se realmente valeria a pena andar até lá para comer, uma delas me responde com um sorriso malicioso e carnudo que ficava logo a frente e que estaria aberta. Dou boa noite agradecendo a informação com um "fica com Deus" ao me distanciar virando de costas, ela se insinua perguntando se não aceitaria um programinha para aliviar a noite e meu cansaço me chamando de gatinho. Como que exercendo minha curiosidade, propria de um cientista que não restringe a vida a um laboratório, questiono quanto valeria a vida dela naquela noite e ela me responde que a vida nesta cidade valia muito pouco e que custaria as minhas economias apenas 70 unidades de real já com a hospedagem por toda a noite.
Olhando para trás afirmo que já estou morto para esta atitude e que meus centavos já estavam comprometidos. Segui em frente sem mais olhar para trás e só me contentei quando chegando a panificadora peço dois pingados e um pão com mantega para dois.
Enquanto degustava os 50 centavos de pão, parte que me cabia, e um real de café com leite, peço mas dois sanduiches de hamburguer e quando ao terminar ao terminar o café, o leite, o pão, a manteiga requisito um refrigerante de 600ml. Eu e o homem que conheci na rua jantamos aqueles pães e carnes, bebemos daquela bebida, me custou barato saber da vida daquele homem, ele se vendeu por pouco. Pedi a conta e me dirigi ao caixa logo após receber a negativa do homem ao lhe peguntar se ainda tinha fome. Paguei e caminhei ao hotel.
Ao me despedir do irmão lhe desejo tal qual o famoso programa televisivo norte americano: "BOA NOITE E BOA SORTE", ele me responde: "Mano você tem um bom coração então vou ser sincero, dava pra me arrumar 5 reais preu tomar uma breja antes de dormir?", dominado pela impotência decidi não ficar inerte lhe disse : "você é precioso irmão e se você sobreviveu a dez anos de drogas é por que algo está guardado para ti". Percebi que pouca diferença faria se eu desse os reais que me pedia, pois outro jeito ele arrumaria de conseguir qualquer droga que fosse. Então orei e pedi. Lembrei do frio que meu tio, que também carregava nome de santo, sentia pela manhã na cidade que leva o nome de batismo do 13o. apóstolo, lembrei que meu tio o cobatia o frio com pinga. Botei a mão nos bolsos na esperança de não encontrar dinheiro algum, para minha surpresa dois reais saltam para fora do bolso direito e caem no chão, sendo molhados pela garoa. Digo ao ser vivente: "Olha irmão aqui estão dois reais e o que você você vai fazer com eles não me interessa, mas te lembro que no mesmo lugar onde comemos você poderia tomar o café da manha no dia que há de amanhcer em poucas horas" completo e encerro o diálogo dizendo: "claro que você também pode sacrificar o café da manhã e tomar uma cachaça hoje para domir", desejei boa noite mais uma vez, sorte na escolha e Deus no coração.
Caminhando para dentro do quarto e tentando me desvencilhar do sofrimento daquele que tinha a mesma idade que eu e se chamava Sérgio, aquieci meu coração com a seguinte palavra: "Dei ouvidos e não foi suficiente, dei comer e beber e não foi suficiente, dei mais que tudo isso, dei amor e uma escolha a ser feita."
Oro hoje para que Sérgio encontre um caminho e escolha um destino que não o faça virar apenas mais um número nas estatísticas de jovens que morrem vitimados pelas drogas.
Mas consciente,vigio e temente sei que "não adianta olhar pro céu / com muita fé e pouca luta" afinal já cantou Gabriel Pensador há mais de oito anos atrás.
Sigo tranquilo por uma rua larga do centro desta cidade que leva o nome de santo, o mesmo nome daquele que mudou a história dos hebreus no Egito, e do pai adotivo de Jeová ("Iavé", 'aquele que é') mais conhecido no ocidente como Jesus Nazareno Rei dos Judeus (I.N.R.I.).
Para encurtar minha prolixidade compulsiva, algo ou alguém caminhava em meu encalço e de pronto tenho meus sentidos aguçados e glandulas a liberar tantos hormônios, tais como a adrenalina, que estaria pronto em poucos centésimos de segundo para dar um novo sentido a reação ataque e fuga. Algo que provem intitivamente sem intenção ao experimentar de um sentimento que todo ser humano conhece: o medo.
Bem, para minha surpresa um ser humano me diz com lingua mista de presa e ébria me interrogando com um "hei mano pode me dar uma coisa aí para eu enfortecer?" a última palavra não foi exatamente esta mas era algo similar e com um frapê de gíria paulista ou legítima paulistana.
Meu sangue esfriou, não mais de medo, pois percebi naquele ser que beirava a inexistencia de tão magro e desvirtuado de expressão ou sentimento, seja pelo abuso de substâncias para torpor ou por esconder da realidade dura e cruel de um mundo que lhe foi vingativo e infiel.
Então por ausencia de um medo que fugiu ao perceber que seria vítima de meu coração, e não o contrário, disse para ele fingindo desprezo e apertando o passo que estava com pressa, fome e frio, além de que não queria me molhar na chuva que estava prestes a cair de um céu que nublado dispensava dotes de Nostradamus para prever que "água iria cair do alto", falei exatamente: - Se quiser falar comigo me acompanhe.
Achei que ele não iria ter forças ou sequer equilibrio para me acompanhar, mas para minha surpresa quanto mais apertava o passo mais ele respondia com presteza ao interrogatório frio e ingrato que proferi a suas lembranças. Tratei-o como o mundo havia tratado, sem piedade ou compaixão, ou como dizem em minha terra: sem dó!
Quando que andando bastante me deparo com duas "meninas" de mais de 20 anos que estavam paradas em uma esquina, vestiam roupas ousadas e olhares sensuais que convidavam o imprudente e pouco vigilante animal dentro de mim, o lobo, a uma noite de sentimentos efêmeros, carnais e que comprometeriam os poucos trocados que levava no bolso.
Perguntei as moças sobre a padaria e se realmente valeria a pena andar até lá para comer, uma delas me responde com um sorriso malicioso e carnudo que ficava logo a frente e que estaria aberta. Dou boa noite agradecendo a informação com um "fica com Deus" ao me distanciar virando de costas, ela se insinua perguntando se não aceitaria um programinha para aliviar a noite e meu cansaço me chamando de gatinho. Como que exercendo minha curiosidade, propria de um cientista que não restringe a vida a um laboratório, questiono quanto valeria a vida dela naquela noite e ela me responde que a vida nesta cidade valia muito pouco e que custaria as minhas economias apenas 70 unidades de real já com a hospedagem por toda a noite.
Olhando para trás afirmo que já estou morto para esta atitude e que meus centavos já estavam comprometidos. Segui em frente sem mais olhar para trás e só me contentei quando chegando a panificadora peço dois pingados e um pão com mantega para dois.
Enquanto degustava os 50 centavos de pão, parte que me cabia, e um real de café com leite, peço mas dois sanduiches de hamburguer e quando ao terminar ao terminar o café, o leite, o pão, a manteiga requisito um refrigerante de 600ml. Eu e o homem que conheci na rua jantamos aqueles pães e carnes, bebemos daquela bebida, me custou barato saber da vida daquele homem, ele se vendeu por pouco. Pedi a conta e me dirigi ao caixa logo após receber a negativa do homem ao lhe peguntar se ainda tinha fome. Paguei e caminhei ao hotel.
Ao me despedir do irmão lhe desejo tal qual o famoso programa televisivo norte americano: "BOA NOITE E BOA SORTE", ele me responde: "Mano você tem um bom coração então vou ser sincero, dava pra me arrumar 5 reais preu tomar uma breja antes de dormir?", dominado pela impotência decidi não ficar inerte lhe disse : "você é precioso irmão e se você sobreviveu a dez anos de drogas é por que algo está guardado para ti". Percebi que pouca diferença faria se eu desse os reais que me pedia, pois outro jeito ele arrumaria de conseguir qualquer droga que fosse. Então orei e pedi. Lembrei do frio que meu tio, que também carregava nome de santo, sentia pela manhã na cidade que leva o nome de batismo do 13o. apóstolo, lembrei que meu tio o cobatia o frio com pinga. Botei a mão nos bolsos na esperança de não encontrar dinheiro algum, para minha surpresa dois reais saltam para fora do bolso direito e caem no chão, sendo molhados pela garoa. Digo ao ser vivente: "Olha irmão aqui estão dois reais e o que você você vai fazer com eles não me interessa, mas te lembro que no mesmo lugar onde comemos você poderia tomar o café da manha no dia que há de amanhcer em poucas horas" completo e encerro o diálogo dizendo: "claro que você também pode sacrificar o café da manhã e tomar uma cachaça hoje para domir", desejei boa noite mais uma vez, sorte na escolha e Deus no coração.
Caminhando para dentro do quarto e tentando me desvencilhar do sofrimento daquele que tinha a mesma idade que eu e se chamava Sérgio, aquieci meu coração com a seguinte palavra: "Dei ouvidos e não foi suficiente, dei comer e beber e não foi suficiente, dei mais que tudo isso, dei amor e uma escolha a ser feita."
Oro hoje para que Sérgio encontre um caminho e escolha um destino que não o faça virar apenas mais um número nas estatísticas de jovens que morrem vitimados pelas drogas.
Mas consciente,vigio e temente sei que "não adianta olhar pro céu / com muita fé e pouca luta" afinal já cantou Gabriel Pensador há mais de oito anos atrás.
Tua ausência...
"Descobri com o tempo e com tua ausência que posso ser feliz sem você, mas que ser feliz ao seu lado é infinitamente melhor."
Tempo, tempo, tempo...
Meu pecado te machucou a alma edureceu teu coração, teu rancor vence tua capacidade de perdoar, orgulho. Deixa-te cega para perceber que te amo e que faria tudo para ficar ao teu lado, só posso fazer o que tenho feito no últimos dias, deixar o tempo fazer seu trabalho, orando para que seja verdade aquele conto que diz que só o tempo resgata o verdadeiro amor.
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