segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Hoje matei dois coelhos,
corri para assa'-los,
comi com desejo,
que carne macia,
branca,
tenra,
delixiosa,
que vontade de comer de novo,
que vontade de voltar atra's,
ver aqueles coelhos de novo,
mata'-los mais uma vez,
quem sabe com uma caixa d'a'gua so'...

... e Deus sabe o quanto odeio pi'lulas...

no dia que te vi a primeira vez,
tomei uma...
você me fez querer ser um homem melhor.
E esqueci que nem todos os problemas do mundo se resolvem com pi'lulas,
                 [mas terminei por descobrir:
                 [que todos os problemas teminam com o amor.


Meus erros...

São o que me lembro,
o que me fazem seguir em frente...
o que penso, ser talvez, o uma consciência, alheia ao que sinto,
ao que acredito,
tenho fe',
mas minha fe' e' algo que não compreendo...
não compreendo entre minhas, angu'stia, entre minha dor, entre minha cor,
meus erros e meus pensamentos,
e' o que quero,
e' o que sei estar certo,
o mor conceito de ser,
a vida,
o amor.

Vou...

Preciso ir...
onde esta's mas minhas dores não me deixam atravessar, a porta de meu quarto,
minha dor não deixa seguir em frente,
não me deixa, usar a chave de minha consciencia, para abrir as dores e desejos, e expressar o que realmente quero,
não sei ao certo onde vou, onde quero ir,
o que quero e onde vou parar, mas algo sei,
vou elegante,
com a espinha ereta,
e quem sabe com o coração tranquilo.

Conheço as pessoas...

Pouco entendo de sociologia, poli'tica e economia,
o que me faz entender o mundo são as pessoas...
sua capacidade de amar, sua capacidade de odiar,
sua capacidade de sofrer, de fazer sofrer, seja por que motivo for,
sua capacidade, seus potenciais,
suas histo'rias, traumas, lutas e muitas vidas,
sua beleza em ser quem e',
suas belezas em ser quem são,
seus amores,
suas dores,
amo.

Kafka, Platão e tantos outros...

Hoje pessoas, vivem em um universo de Kafka, rodeado pelo que queriam ser, ou talvez pelo que realmente sejam por traz das ma'scaras que a sociedade nos impõem a vestir.
Mascaras que determinam, no fim , quem realmente somos,
preconceitos, objetivos, derrotas e miste'rios.
O virtual e real, atingem dilacerantes fronteiras digitais...
Kafka, Platão e tantos outros previram a modernidade...
previram a tristeza que e' ser sozinho.

Estou sentado em minha cama...

Pensando que preciso sair,
lutando para sair desta masmorra que e' viver sozinho.
N companhia apenas de meus pensamentos,
psico'ticos, neuro'ticos, lacivos, santos e incoerentes com a realidade que me cerca.
Estou sentado em minha cama,
ouvindo as queixas de quem ja' foi, e me deixou sozinho, dormindo, fingindo dormir, aparentemente em paz.
pareço em paz...
enganando a quem quer se enganar,
[correndo contra o relo'gio, e vivendo contra a vida, que escolheram viver.
Estou sentado em minha cama, tomando o meu cafe'...
...tomando o meu cafe'....
[ pra fumar.