terça-feira, 19 de outubro de 2010

O maior poeta que conheci...

Certa vez conheci um grande poeta, triste, mas grande. Ele trabalhava em seu escritório lendo e preparando suas incrívei letras por mais de 4 quintos do e da noite. Incansável, guerreiro, insaciável. Devorava livros que alimentavam ainda mais sua vontade de cuspir os sentimentos e a  verdades que precisavam ser ditas ao mundo. Tive sorte conheci um grande homem. Porém hoje é impossível encontrar exemplares seus pelas livrarias das cidades, nem mesmo alfarrábios ou colecionadores dispôem de seu graal. Ele se vingou do mundo que o trouxe tanta dor...

Nunca publicou!

Quero apenas ser...

"Estou chorando e não quero mais. Estou falando e não quero mais. Tenho medo e não quero mais...




Quero apenas ser."

O vagar do meio homem...

Tento deixar o mundo a minha maneira, e não aceito nada diferente disso. Me acreditam egoísta, resultado de um espólio de mimos e proteções. Não justifico minha angústia em meu sofrimento, pois nesta vida, nada ou pouco sofri. Mas em cada cena, história ou lembraça que escuto e vejo dor, lagrimas brotam de minha alma que não se conforma, mas não as deixo cair de meu rosto. O resultado disso foi por muito tempo ira e revolta. Hoje é apenas tristeza e dor. A angústia que a maturidade ainda que pouca me trouxe me tornou meio homem, mas o pior é não saber o que fazer daqui para frente, pois minhas ambições também foram embora. Hoje vago pelo mundo a procura de um lugar para me curar da lástima que é ter de viver num mundo de realidade, e me contento com o pouco de hebriedade que me conduzem momentos felizes, pois a felicidade plena sei que ó vou atingir quando for de novo homem.

Espada e voz...

Sou obsoleto pois me recordo de um tempo e de lugares onde a ideologia superava a vida dos homens.
Morrer por uma causa, bem como matar por ela não era pecado e sim uma honra. O meu país não precisa mais de guerreiros que usem da espada e não da pena. Por mais que tente me adptar e por muito exorcisar meus demônios em papel e tinta, mais sou perseguido por novos pensamentos de que só revoluções mudam o mundo.
Muitos acreditam que sou romantico, para outros idealista, mas o que sou mesmo é uma sombra da minha juventude e vontade de mudar o mundo do dia para noite. Sei que o mundo não muda sozinho, mas não há mais espaço para homens de guerra.
A desgraça alheia por muito alimentava minha ira e me fazia falar, mas hoje calo de tristeza e o calo em minha gaganta que surgiu de tanto gritar, me faz resignar ao silêncio, a angustia de tristeza e impotência.
Muitos dizem por que então não sois letra e lei? Te respondo:

"Nasci espada e voz."