Não tenho talento para viver na opulência, me condena culpa, de uma dúvida cruel, por quê eu!? Quando há tanta miséria no mundo por quê é dado a mim o direito de ter e viver bem? O pecado do julgar, orgulho, soberba, tange minha miséria espiritual, ignorância e imauridade, pois não sei ter, nem sequer minha vida. O que por muito me faz esquecer que vida não tem, se vive. E errando ou acertando, só se arrepende quem não tentou.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Não sei ... Não tenho... Não quero...
Não tenho talento para viver na opulência, me condena culpa, de uma dúvida cruel, por quê eu!? Quando há tanta miséria no mundo por quê é dado a mim o direito de ter e viver bem? O pecado do julgar, orgulho, soberba, tange minha miséria espiritual, ignorância e imauridade, pois não sei ter, nem sequer minha vida. O que por muito me faz esquecer que vida não tem, se vive. E errando ou acertando, só se arrepende quem não tentou.
Mais uma do Tio Manduca...
Visitei como gato (cheio de arrepio, vadio, no cio como cavalo arredio) o boteco Santo Antônio, onde fui servido não a la carte. Afinal, um amplo auto-serviço me foi colocado à disposição, provei bastante coisa, embora tenha degustado com prazer a novidade do dia, O depertar de um gigante. Lobo que sou, devorei outras iguarias como a flor do brejo, ao tempo em que viajei numa madrugada solitária, sombria, triste, molhada, nublada, até chegar a um dia nirvânico.
O BSA tem dessas coisas.Tem apelos de fé, jogo das 16 palavras, mesmo que relute, mesmo que desperte. Afinal, mais que amar, o melhor do fim do dia é dormir. Dormir depois do amor, claro, o sono com gosto de paz e ausência, preparador para o retorno à vida, ou quem sabe ao recanto sagrado do Santo...
Armando Coelho Neto
Talvez o único a visitar este boteco, senão o único talvez o unico a beber, se não o único e pagar a conta, alias bem paga, tão bem paga que postar algo de suas linhas que fossem, o torna sócio do boteco.
O BSA tem dessas coisas.Tem apelos de fé, jogo das 16 palavras, mesmo que relute, mesmo que desperte. Afinal, mais que amar, o melhor do fim do dia é dormir. Dormir depois do amor, claro, o sono com gosto de paz e ausência, preparador para o retorno à vida, ou quem sabe ao recanto sagrado do Santo...
Armando Coelho Neto
Talvez o único a visitar este boteco, senão o único talvez o unico a beber, se não o único e pagar a conta, alias bem paga, tão bem paga que postar algo de suas linhas que fossem, o torna sócio do boteco.
Mais uma do Manduca...
"Uma dicotomia de qualidades e defeitos...mistura de vontades democráticas e muitas vezes sem nexo". Eis o fiel retrato de nossa contradição, caríssimo poeta. Constradições em sentido amplo e com derivações, já que ao mesmo tempo em que robustece o gigante de um lado, o enfraquece de outro, pois entre os democratas sobrevivem os exploradores e os tiranos!
Armando Coelho Neto
E muito menos nobres esses neo-tiranos, pois além de tiranos são covardes e talvez mais covardes do que aqueles que imprimem regimes ditatoriais, pois o tiranos dos dias de hoje, possuem cara lavada mas que de limpa não tem nada. Pois tão pouco serve para estampar um poster ou uma camisa de jovem aborrecente.
Armando Coelho Neto
E muito menos nobres esses neo-tiranos, pois além de tiranos são covardes e talvez mais covardes do que aqueles que imprimem regimes ditatoriais, pois o tiranos dos dias de hoje, possuem cara lavada mas que de limpa não tem nada. Pois tão pouco serve para estampar um poster ou uma camisa de jovem aborrecente.
As vezes sinto...
As vezes sinto dor de tanta vontade de chorar,
é a té difícil de explicar, pois por muito
a dor precede o choro,
como o inverso é mais comum na tocada, e de tão vulgar o diferente se faz regra....
Graças que em toda regra há aquilo que pra toda regra há e algumas vezes consigo verter lagrimas, a maior parte no escuro de minha alma, e no silencio da madrugada... a verdade é que não sinto ter direito de ser triste, pois exerço a plenitude de uma vida feliz e contente, e me retiro assim do grupo daqueles que podem ser tristes, talvez por querer que a razão seja mais forte na queda de braço do amor, pois chorar é se saber amar ou amado pois o choro é dor do medo de perder o amor que se tem...
é a té difícil de explicar, pois por muito
a dor precede o choro,
como o inverso é mais comum na tocada, e de tão vulgar o diferente se faz regra....
Graças que em toda regra há aquilo que pra toda regra há e algumas vezes consigo verter lagrimas, a maior parte no escuro de minha alma, e no silencio da madrugada... a verdade é que não sinto ter direito de ser triste, pois exerço a plenitude de uma vida feliz e contente, e me retiro assim do grupo daqueles que podem ser tristes, talvez por querer que a razão seja mais forte na queda de braço do amor, pois chorar é se saber amar ou amado pois o choro é dor do medo de perder o amor que se tem...
Sou carburador...
Sou carburador
de belina
antiga
e conservada
a base de óleo
quente e novo a cada dez mil km e a dez mil km/h.
rodados pouco e vividos muito.
cajus.
não me faltam no pomar, na fronteira e na bela e doce memória de minha lingua.
mas, me faltam arvores, que deixei para trás, por não saber viver e conviver
com a paixão,
compaixao
e
amor.
Amor por quem realmente me ama
que me espera e espera de mim mais do que eu mesmo
que me surpreendo
de quando amor me
falam, de quanta esperança têm em mim, de quanto amor me despensas e me dedicas.
mas sou carburador
só funciono a gasolina e gero em alta e baixa. Basta me dar amor, gasolina e oxigênio para queimar...
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