sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Marrom

O ceu cinza como quarta-feira, e triste como que não fosse ficar azul nunca mais, me encara e responde a minha angustia, que vermelha de raiva nem da ouvidos. Na verdade ela não e' raiva, apenas esta roxa de escutar do arco-iris que as coisas hão de melhorar, mas o arco-iris esquece que para ele o dia sempre e' claro, e o sol sempre aparece, mesmo que entre-nuvens, sejam quais forem os os tons de negro a branco que elas expressam. Isso pois o roxo da violeta que te dei, so' e' roxo na primavera do teu beijo, e na estação certa e na cor do passarinho que canta ao meu ouvido as mu'sicas que um dia hei de cantar pra ti. Então quando se me perguntares como estou hoje te adianto: - "marrom".

Sentimentos, o gênio e o louco.


Vou beber o ultimo gole, pedir a conta, e fechar o boteco. E' caro demais viver sem sentir, se este e'o preço de ser normal, prefiro a loucura, ou melhor, vou ariscar a sorte, escutei uma vez que a diferença entre o gênio e o louco era uma so': o gênio deu certo.

Meu erro

Não sei ao certo, o que e' certo ou errado, apena não sei o que te dizer,
apenas não sei o que deu errado, apenas não sei o que preciso saber...
Se eu soubesse, procurraria em todos os cantos, ate' mesmo embaixo do meu travesseiro tentar descobrir, para tentar corrigir meu erro, meu erro que foi te fazer chorar.

A vida que se leva...

Hoje, meus sonhos passaram a ser mais interessantes que minha vida,
lembro dos tempos em que não dormia.
Passavam dias e meu desejo de um sono tranquilo me absorvia a alma, e me angustiava os dias, e as noites indagavam o porque da vontade de dormir.
Hoje não tenho mais sono, tenho apenas vontade de dormir, pois meus sonhos são mais interessantes do que o que se leva dessa vida, pois a vida não levo mais, agora apenas a carrego.