quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Na chuva, na rua, na fazenda...


Escuto esta musica invadir minha cuca
e na celebre frase de mim
evadir o resto de meus pensamentos e se evadir com eles deixando apenas a saudade que sinto de te beijar e de ficar ao teu lado, apenas ficar ao teu lado, e ouvir voce respirar durante a noite, de sonhar contigo, e acordar feliz e contente, sem sustos e sem que a tristeza invada minha vida pois sei que logo vou te ver e mais uma vez teu cheiro sentir...
tua pele sentir e tua cuca curtir...
como vamos seguir em frente se o que quero e' ficar aqui ao teu lado para sempre...

Refrao de bolero...

comeca a tocar na minha cabeca e como quem nada quer se instala em minha vida...
me vicio na pessoa, que compartilha comigo todas as angustias do mundo...
mas ela hoje nao esta comigo...
e eu estou aqui sozinho na companhia de uma dose, de cigarros,
e da tristeza puxa cadeira e senta para me fazer companhia em alguns tragos...

ela entrou porque viu a luz acesa, esquecida por quem saiu e nao apagou do meu coracao a lareira que acendeu ao entrar em minha vida...

de quem me faz querer mas nao sabe se sente o que eu sinto...
pois amo...

mas o medo faz parte de mim e dele nao fujo pois enfrento de frente tetatet o que dessa vida vier...
seja do meu peito o medo ou de ti a vontade de seguir em frente pois nada mais sentes por mim...

entendo bem o que e' isso ja me apaixonei um dia e ela foi embora, ja amei e ela ficou para sempre,

juliana, mariana, luciana...
ana e quem sabe mais machucou meu coracao que ferido de espinhos teima em deixar o sangue rolar, pois prefere viver uma vida de dor adeixar de acreditar que a vida e feita pra ser vivida, e antes de tudo amada, para que amados em todas as intancias nunca mais sintam a dor de ficarem sozinho na escuridao de seu pensamento de sua solidao...

Ha se tivesse escutado um pouco antes de te responder, este refrao de bolero...
talvez nao tivesse sido tao sincero... talvez tivesse amado menos, sofrido menos,
e o pranto que corre em meu peito nao sufocaria ate mesmo as palavras que teimam em ser ditas apenas por meus dedos nesta madrugada e amor e paixao....


e dor.

o cigarro apaga sem mesmo um beijo sentir de minha boca de labios ressecos e triste, molhados apenas pelas lagrimas que correm de meu rosto, fruto da saudade que me fazes sentir com tua ausencia por meu erro, de achar que nunca ...
que nunca ficar junto, de maos dadas na rua em um cinema, em um restaurante, em um carinho sozinhos, me faria deixa de sofrer por amor.
quero todo o amor que houver nesta vida, mas ainda nao estou pronto para do leito levantar, ainda nao estou pronto para seguir em frente, mesmo que seja contigo, mas voce sabe o que sinto por ti e isso nunca vai mudar.

De boas intencoes...


"De boas intencoes o inferno esta cheio...
o ceu tambem..."

pensei sem saber que plagiando millor estava eu

O inferno sao os outros.

e o paraiso tambem!

Sartre/Millor

Lobo que sou...


Se me fazes um carinho sinto vontade de ficar...
se me estendes a mao tenho vontade de cheirar...
se me ofereces um prato como, mas antes nao deixo de lamber...
mas se de pronto tentas me prender...
como lobo selvagem correr vou pois medo tenho,
nao de viver ao teu lado por toda a vida que me resta....

mas de perder minha jaula, o teu coracao, tua paz e nossa uniao,
para o tempo,
o tempo que vai e  nos mergulha na notoriedade do caos sem fe
de que as podem ser eternas
de que o amor e eterno, seja enquanto dure
seja mesmo depois de morrer...

depois de encarcerado pelo teu amor...
tu se vai, e da jaula apenas a saudade vai me fazer companhia,
tornando meu coracao de lobo selvagem,
mas domesticado, de minbha sombra de lobo,
apenas um veio de vida
apenas uma sombra de vida
apenas um sopro de vida
que vai findar na cadeira do especialista.

Trem das sete...


Sou como gato, arrepio,
vadio, no cio como cavalo arredio que do amor so sabe que depois da queda vem o coice...
mas no amor a falta...

sinto como gato que sou,
como o negro gato de Roberto,
que meu medo e no fim, virar tamborim de negro ou mulato que toca sem ritmo sem cor e amor,
que nao conhece o carinho de Matilde ou de Carminha,
que nao sabe dos arcos da lapa a boemia, ou dos canais de veneza os carnavais,
que nao sabe o que sentir quando o coracao bate mais forte
que nao vive na noite
como eu negro gato de bohemia, escura e doce, de cigarros sem filtro, de whisky e sabor,
de juventude na alma e como os poetas de antes, dos arcos da lapa,
dos guetos de ghandi
e da vida que vai e que fica esperando a partida do ultimo trem das onze...

Meus poemas... (e eterno ser...)

... sao como filhos
tal qual sinto
vejo e falo
nome s'o dou quando de finito
abraco e lhe dou tchau

digo que devem ir
para do mundo comecar a plantar e colher
frutos, amores e tristezas
como no amanhecer do dia

espero o orvalho beijar a prieira flor
para do apci de minnha agonia receber meus filho
em minha mente confusa e vadia
como quem beija os seus

em um dia de inverno
quem sabe outono
depois da visita dos tres espiritos de natal

pode feliz viver a vida
como quem de novo nasce novo
pronto para se entregar

aos filhos
a esposa
aos encantos de uma vida sem magoas e remorsos
sem arrependimentos e apenas com candura e lagrima

de amor e alegria, felicidade
de quem fica no ar
que espera a aquela mesma gosta
correr pelo ventre da folha e junto com outras deslizar por os sulcos e se despedir dela

caindo ao chao
para em outra ocasiao
ser abracada pela vegetacao
rasteira da grama baixa

e depois da areia, umida
e ja 'enxarcada' da chuva de dois dia
branda, mas foi tambem, a dois dias atras...

sinto o abraco de meus filhos
o carinho de mais um amor
que vai...
para assim ficar para sempre dentro demim
apenas dentrodemim...

e eterno ser...