Bravata de quem perdeu algo e tenta sem sucesso, desmentir a realidade oposta: "Tudo é insubstituível". Aquele lápis de cera daquela cor que tanto gostava ao pintar o ceu roxo numa cartolina amarela. Esse era insubstituível, pois no conjunto, haviam apenas lápis de outras cores. Aquele raio de sol que encontrou o meus olhos e encandiou a minha vista em uma curva a mais de 100 por hora. Aquele beijo da pessoa amada tanto esperado, mesmo que não tenha sido o primeiro. Aquela turbulência que te fez acreditar que a vida realmente é única e que merece ser vivida. Aquela moeda de dez centavos que encontrei no chão em um dia de pouco sucesso e que me fez rir pois sempre é bom achar dinheiro. Aquele sorriso de alguém no elevador, mesmo que raro nos dias de hoje, quando estás a despertar e com cara de poucos amigos. Aquele momento preso para sempre em um clique de uma fotografia. O amigo que a tanto tempo você não vê, e que tanto gostaria de saber como está. Aquela escolha entre colocar ou não ketchup no sanduíche. O hábito de colocar o cinto de segurança. A sirene da ambulância. O fato do celular ter sinal e crédito quando queres entrar em contato com uma pessoa tão especial. Aquela lágrima por um amor impossível. Tudo, simplesmente tudo é insubstituível.
terça-feira, 22 de março de 2011
"Nada é insubstituível!"
Bravata de quem perdeu algo e tenta sem sucesso, desmentir a realidade oposta: "Tudo é insubstituível". Aquele lápis de cera daquela cor que tanto gostava ao pintar o ceu roxo numa cartolina amarela. Esse era insubstituível, pois no conjunto, haviam apenas lápis de outras cores. Aquele raio de sol que encontrou o meus olhos e encandiou a minha vista em uma curva a mais de 100 por hora. Aquele beijo da pessoa amada tanto esperado, mesmo que não tenha sido o primeiro. Aquela turbulência que te fez acreditar que a vida realmente é única e que merece ser vivida. Aquela moeda de dez centavos que encontrei no chão em um dia de pouco sucesso e que me fez rir pois sempre é bom achar dinheiro. Aquele sorriso de alguém no elevador, mesmo que raro nos dias de hoje, quando estás a despertar e com cara de poucos amigos. Aquele momento preso para sempre em um clique de uma fotografia. O amigo que a tanto tempo você não vê, e que tanto gostaria de saber como está. Aquela escolha entre colocar ou não ketchup no sanduíche. O hábito de colocar o cinto de segurança. A sirene da ambulância. O fato do celular ter sinal e crédito quando queres entrar em contato com uma pessoa tão especial. Aquela lágrima por um amor impossível. Tudo, simplesmente tudo é insubstituível.
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