terça-feira, 2 de agosto de 2011

Tomar...


Quem não sabe que rumo tomar...
escolhe ficar a beira do caminho,
sombrio
sem ninguém
pois o medo de perder
torna claro o dia
e cego o amor
que encherga apenas no escuro da desilusão
que rumo tomar.

Tomar o gole de desejo que te sinto oferecer como o meu claro e doce mel
de abelha zagão pronto para provar o amor que tens a me oferecer,
mas que medo tem de se alistar nas praças de teu desejo
de teu amor
por medo de sofrer a dorde um dia poder te perder
pois esta é a sina de quem ama,
de quem ama sem medo de ser feliz,
sofrer a desilusão de cada beijo,
de despedida, sem estar a espera do de bom dia,
e sem o de bom dia, que você me dá a cada dia,
que senti falta, por toda eternidade que estiveste fora do alcance de meus dedos...
a de ti tua vida tomar.

Tomar a tua vontade,
tomar a sua tristeza,
tomar a sua beleza, vaidade e sucesso,
tudo o que sentes por mim, e te fazer o contrario entender,
do que realmente é amor, do que realmente é viver,
do que realmente é sentir,
sentir o que sinto por ti...

tomando...
tomando...
tomando...

a vontade que sinto de viver por não mais estares ao meu lado, tomando o  café-da-manhã,
que abriga a vontade que sinto de comer ao teu lado, todos os dias, pelo resto de meus poucos dias...

tomar café
tomar almoço
tomar a jantar

To mar...
mar que agora é tormenta..

To mar...
mar demais pra te dizer que acredito que sentes algo por mim.
pois quem sente não toma,
como tomei,
no fim de nosso dia...
madrugada...
e quem sabe manhã..
isso não passará de sono, mal durmido,
vida mal escrita,
pele muito seca de saudade e vício
de vontade e desejo
de medo
de realmente repetir o que sinto:


tomar