sábado, 8 de outubro de 2011

Não te atendo...


Me telefonas e não te atendo...
falar não convém pois escondo a tristeza de meus pensamentos, apenas nas teclas...
com palavras escritas com saudade e lágrimas,
Caminho sozinho...
tento seguir a linha da vida que divide a palma de minha mão,
mas ela é tortuosa, falha, estreita,
queria milhões de vidas, vividas,
queria respirar mais vezes sem sentir o morrer de cada dia ao fechar os olhos para o sagrado descanso...
te escrevo a verdade e suspeitas de minhas dores, minhas angústias, e de minha voz que não quer falar,
me resigno a tentar fechar os olhos, e viver o fim do dia,
amanha te ligo, te escrevo, e quem sabe entendas o porque de minha tristeza ser muda.

Mais um adeus...


Te pergunto para onde...
me respondes até o ponto...
O ônibus chega e confesso que te levar até a despedida é tortura...
dizer adeus, não sei,
a bagagem de nossos momentos vão ao seu lado...
minha alegria também...
um beijo,
um abraço,
mais um adeus...
você vai e algo me diz que devia ter te pedido para ficar...

Até logo...


A madrugada foi longa,
o sono tardou a chegar,
a nuvem de tristeza que rodeou meu dia finalmente se fez chuva,
molhou minhas lembranças com lágrimas de saudade...