Me esquivo do fatídico...
Me origino no incoerente e indeciso...
Esguio...
Mal-feito...
Reto...
Quadrado e pálido.
Velho, surrado, doente, macabro...
Velho... Ridículo e limitado.
Inquieto... Tuberculoso e rouco.
mas nao serei Bandeira.
Viverei... Matarei cada dia de prosa com um poema perpendicular... Reto ou obliquo... Desde que caiba em qualquer círculo...
Disfarçarei minha chagas... Serei louco no hospício... Bombeiro em incêndio, fogo no inferno e nuvem no céu.
Serei impiedoso com tu ser obtuso e vil...
Serei até a morte... Serei um forte... Serei Pernambuco... Serei destreza... Capoeira... Bezouro... Mas n serei bandeira.
Serei um rio... Capiba ou Capiberibe...
Serei limite, cateto... Traçarei uma hipotenusa na tua testa... E serei tudo que te resta...
Mas não serei Bandeira...
Não serei Bandeira
...
Não serei bandeira... Não serei Bandeira...
NÃO! NÃO! NÃO!
NÃO SEREI BANDEIRA...
serei...
Apenas serei sarau... Serei pau... Brasil... Poeta... Mas não Bandeira...
E então a vida passou... A integral chegou oela tangente e me abriu a mente... Me abriu a testa... Me abriu a meta...
E então... Percebo que contrariado que...
Não serei Bandeira... Não serei...
Pois Bandeira fui... Bandeira sou.