terça-feira, 23 de novembro de 2010

Dialogo com um lobo da estepe...

Penso comigo mesmo, na solidão da madrugada fria e inquieta, rodeado por angústias que mais parecem vaga-lumes a rodear uma lâmpada a gás: - Tentarei ser de todo bom até o fim de meus dias, relegarei a mediocridade, que por muito foi minha meta, aos que muito querem da vida e pouco vivem.
De súbito se levanta feroz, dentes em riste, lábios famintos o lobo interior, que tal em romance do grande escritor Hesse, em o "Lobo da Estepe", me convida a 'açouguear' meu espírito, esquartejando minha prudência, matando a minha vontade de ser humano, me indagando: - Não sabes tu que o bom homem sofre e por muito paga um preço altíssimo por sua dignidade!? Estarás condenado ao limbo por toda a vida caso te entregues a esse objetivo insano.
Me resigno a responder de maneira objetiva como lente de fotógrafo profissional que prevê a imagem de sua vida no instante seguinte a que ajusta a lente para a melhor tomada: - Estou disposto a pagar o preço.
O lobo entende que a batalha de hoje está perdida e se contenta em aquiecer junto ao calor da lareira tal qual cão domado pelo amor e não pelo chicote, com tranquilidade se entrega ao conforto de uma sopa quente, se deita novamente próximo a mim e dorme ciente de que por mais que tente me convencer que o caminho mais fácil compensa, é ao meu lado, ao lado de alguém que escolheu diferente dele que se sente seguro.

Procure, procuro, procuramos...

"Muitas vezes não encontramos o que procuramos, terminando por encontrar o que realmente precisamos."

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Aspirante...

Muitos quetionam o fato de ser quem vos escreve voluntário para o serviço militar. Alguns por me julgar volutarioso, ou seja, com todas as letras representante pejorativo do que seria um real voluntário. Outros por acreditarem que meu espírito é algo livre, que não se atém a regras de qualquer natureza. Ainda há aqueles que afirmam ser eu algo misto de revolucionário e inquieto, descontente com tudo e todas as circunstâncias. Outros talvez por mania de me manter protegido de mim mesmo e do mundo que me cerca, sejam das decepções ou das angústias que um mundo imperfeito de platão retrata em seguidas tábuas de prometeu. Bem por infortunio do destino ou graça, respondi já a muitos que meu único interesse em servir, é para adiquirir e exercitar algo que não tem preço. Seguir e ser seguido de maniera a não entender o que se passa. Para encurtar a história e ser fiel a resposta que dei tantas vezes e a tantas pessoas que amo: "Quero aprender a baixar a cabeça apesar de estar certo.", pois tenho ciência de que minha integridade nenhum homem, seja ele rico, pobre, violento ou pacífico, pode comprar, pois como todo homem tenho um preço, mas meu preço é maior do que aquilo que o mundo pode pagar.

Tirolerheim...

Por muito temi o fato de estar sempre vítima da inquietante busca pela verdade, mas como disse a cerca de dois mil anos um jovem galileu, e que está registrado no livro de Lucas, capítulo quarto, verso 23: "Médico, cura a ti mesmo; todas as maravilhas que fizeste em Carfanaum, segundo ouvimos dizer, faze-o também aqui em tua pátria.".
Lembro de diversos problemas por que passei e recordo que sempre que permiti a esse mesmo galileu que advogasse por mim ele o fez com propriedade e sem pedir nada em troca. Estava distante de casa, e sem ninguém por mim no terceiro dia de um mês de agosto, a sete dias de meu aniversário. Pronto a ser despejado do albergue onde me encontrava e cheio de vergonha, pois havia infringido norma daquele lugar, por mínima que fosse e extranha a minha cultura brasileña ao ser questionado pelo motivo que tinha me levado a realizar tal atitude, respondi sem pensar muito, em inglês, mesmo sabendo que o interlocutor não receberia a mensagem de maneira adequada, pois esta seria traduzida para a língua germânica, para então chegar a seu ouvido. O que respondi se bem me lembro foi: "Se fizesse o contrario, não seria uma atitude cristã.". Não precisei citar leis locais, lembrar meus direitos, ou justificar de qualquer forma a atitude impensada que havia tomado, apenas me referi a algo que é entendido em praticamente quase todos os rincões do planeta, o que é ser cristão.
De pronto o tratamento mudou, não mudou a consequencia de meus atos mas o tratamento a minha pessoa, acredito que devido ao fato de que não viram maldade em meu ato, bem como devem ter percebido que estava sendo sincero, algo difícil de se encontrar nos dias de hoje. Aquele austero e por vezes intragável morador e administrador do albergue se despediu de mim me dando todas as cordenadas e tentando ao máximo me ajudar com minha pesada bagagem, me retribuiu o sorriso que deixei de despedida, algo que ele não tinha feito até então desde que havia chegado no albergue 33 dias antes. Trocou naquele momento de despedida dez vezes mais palavras comigo, mesmo que em alemão, do que havia me permitido escutar em 33 dias de convivência. Éramos dois, eu um brasileiro falando inglês, ele um austriaco falando alemão, e apesar da dificuldade entendemos que não ficariam mágoas ou quaisquer assuntos pendentes entre nós, apenas a certeza de que tudo estava resolvido, sanado e que era hora de seguir em frente.

Geraldo e Tiririca

Segundo reportagem da Época on line em http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI187013-18176,00-TIRIRICA+LEU+E+ESCREVEU+EM+TESTE+DIZ+PRESIDENTE+DO+TRE.html o deputado eleito Tiririca, leu e escreveu durante o teste aplicado pelo tribunal regional eleitoral. É interessante como em vídeo apresentado na mesma reportagem, Tiririca se mostra disposto e prestativo ao se oferecer para realizar o ''teste'' sordido e velado do reporter ao ir de encontro ao bloqueio de seus acessores dizendo "não vamos logo que a gente mata logo isso aqui", ao que bem me parece vítima de algo que vai além de sua alçada e capacidade de dicernimento. Interessante como a poucas eleições atrás, outro deputado foi eleito desbancando o recorde de nosso atual presidente, o Lula, como deputado mais votado da história, na época o deputado Enéas. Direitista, por muitas vezes aparentemente insano, e eleito utilizando o mesmo formato de campanha de Tiririca, ou seja, sensacionalismo, bordões bem elaborados e marketing de ponta não teve problemas em assumir a cadeira pois era médico e provavelmente não tinha problemas para escrever seu nome, o que por muito tempo foi o necessário para ser classificado como alfabetizado no Brasil, o que remonta os tempos do MOBRAL, caso não recorde ou não tenha vivido tal movimento basta consultar o Dr. Google ou a Dra. Wikipedia, eles vão lhe refrescar a memória ou te dar uma aula de história.
Se bem fui informado, quem assumirá a cadeira, ou melhor uma das cadeiras, que por direito, seja bom ou ruim, é de Tiririca será o então primeiro suplente José Genoino acusado de ser organizador da equipe de mensaleiros. Por bem ou por mal, respeito a história do nobre guerrilheiro, uma vez que o mesmo dividiu cela com pessoa que tenho extremo apreço e que não encontro mais, neste mundo pelo menos. Mesmo que tenha sido acusado de ter colaborado com o Exército após sua prisão em 1972.
Com sinceridade, não sei ao certo quem preferiria na cadeira em questão, o então deputado eleito Francisco, vulgo Tiririca ou o caro suplente Geraldo, digo Genoino. Portanto, reconhecendo minha incompetência, graças a Deus, para julgar tal caso, deixo a cargo da justiça que apesar de cega, não falha e lembro que pior que ser cego é deixar de ter memória para ter uma vaga lembrança, algo inerente a todo brasileiro, não me excluo, pois "Sou brasileiro e não desisto nunca."

Contente...

"Seja contente por nada e apesar de tudo."

Me roubaram...

Recebi por email a poucos dias o seguinte artigo, e refleti nele algo além de seu título e tema, algo que acrescento após o texto, de maneira a não tentar roubar a importancia do mesmo.


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  Por favor, não roubem seus colaboradores

 João Alfredo Biscaia*

 Muito provavelmente, os leitores deste artigo devem considerar o título extremamente agressivo, inclusive deselegante.
 Proponho que tenhamos muita calma e atenção sobre esse assunto, pois para mim, realmente, existem muitos 'ladrões'
 nas organizações, não do dinheiro das empresas, mas sim das pessoas que com eles trabalham.

 A argumentação que tenho sobre essa afirmativa foi baseada no livro O caçador de pipas, de Khaled Hosseini, que tive  o enorme prazer de ler e reler. Permito-me dizer que o livro me foi emprestado pela minha ex-sogra, acompanhado do  seguinte bilhete: 'Este livro é bom demais para ficar na prateleira'.

Principalmente em razão do bilhete, me encorajei em não deixar 'engavetado na prateleira da minha cabeça' as conexões que consegui fazer durante a leitura deste livro com a realidade das organizações e nas atitudes, posturas e comportamentos de muitas pessoas que se auto-intitulam de líderes de pessoas, apenas em função do cargo que exercem.

De todos os prazeres e sensações agradáveis e muitas vezes tristes, que a leitura deste livro me proporcionou, a mais marcante e significativa para mim foi a seguinte:

Em conversa com seu filho Amir, Baba afirma que existe apenas um pecado no mundo: o do roubo.

Ele justifica essa afirmação, dizendo:
  • Quando você deixa de dizer para alguém alguma coisa que você acredita ser 'verdade', você está 'roubando' o direito dele saber o que você sente a seu respeito.
  • Quando você mata alguém, você está 'roubando' o direito de outras pessoas conviverem com a pessoa que você matou.
  • Quando você 'maltrata' alguém, você está 'roubando' o direito dessa pessoa de ser feliz.
  • Quando você mente para alguém, você está 'roubando' o direito dela conhecer a verdade.
Como decorrência dessas assertivas, imediatamente surgiram em minha mente os inúmeros 'roubos' praticados nas organizações.

Relaciono alguns deles para que os leitores possam examinar se, em sua organização, eles são praticados.
  • Quando você chega atrasado em uma reunião, você está 'roubando' o tempo das pessoas que chegaram na hora marcada.
  • Quando você quer, ou impõem, que seus 'colaboradores' (não podemos mais falar subordinados, é um termo ofensivo, dizem alguns), fiquem trabalhando rotineiramente após as 8 horas diárias, você está 'roubando' o direito ao lazer, ao estudo, além do prazer que todos nós temos em desfrutar da companhia da esposa, filhos e dos amigos do coração.
  • Quando você pede urgência na execução de determinada tarefa, e depois não dá a menor importância, você está 'roubando' o seu colaborador.
  • Quando você pensa que alguns de seus subordinados não estão correspondendo às suas expectativas, e nada diz, você está 'roubando' a vida profissional deles.
  • Quando você fala a respeito das pessoas e não com as pessoas, você está 'roubando' a oportunidade deles saberem a opinião que você tem a respeito deles.
  • Quando você não reconhece os aspectos positivos que todas as pessoas têm, você está 'roubando' a alegria e a satisfação que todos nós precisamos por nos sentir valorizados e úteis. Além de 'roubar', você está sendo o principal gerador de um ambiente de trabalho desmotivador e desinteressante.

Tenho hoje a convicção - não a verdade - de que realmente só existe um único pecado que qualquer profissional pode cometer no exercício de cargos de liderança:
NÃO DIZER, DE FORMA EXPLICITA, CLARA E DESCRITIVA, COMO PERCEBE E SENTE OS DESEMPENHOS E OS COMPORTAMENTOS DAS PESSOAS COM QUEM TRABALHA.

Todos nós temos um discurso fácil ao afirmar que é imprescindível haver respeito e consideração com todas as pessoas com quem convivemos, quer no plano pessoal ou profissional. Pensar e falar são coisas extremamente fáceis.

O grande desafio está no agir, no fazer, no praticar aquilo que se diz ou pensa como sendo o certo, o correto nas relações entre as pessoas. Não valemos pelo que pensamos, mas sim pelo que realmente fazemos.

Tenho constatado, como base no mundo real, que a maioria das pessoas deixa de se manifestar sobre como percebe e sente o comportamento das pessoas com quem convivem. A racionalização por não dizer nada é baseada no argumento de que, 'afinal, ninguém é perfeito' e vai acumulando insatisfações, com reflexos inevitáveis nas relações.
Acrescento que o pior tipo de relacionamento que podemos praticar com as pessoas com quem trabalhamos e vivemos é o do silêncio. O silêncio fala por si só. Diz muita coisa, e gera uma relação de paranóia, muita ansiedade e enorme frustração. Dizem que as pessoas admitem boas ou más notícias, detestam surpresas.

Tomo a liberdade de recorrer a um artigo escrito por Eugenio Mussak, na revista Vida Simples, do mês de julho deste ano. Ele é enfático ao afirmar que feedback é um a questão de respeito e consideração para a outra pessoa.

Chego à conclusão de que só damos feedback para as pessoas que respeitamos e gostamos.

Dar e receber feedback são questões básicas e essenciais para a existência de uma relação saudável, duradoura e, principalmente, respeitosa.

Considero oportuno lembrar, também, que todas as coisas que prestamos atenção tendem a crescer. Se olharmos, tão somente os aspectos negativos de alguém, esses tendem a crescer aos nossos olhos.

O inverso também parece ser fatal. Se dirigirmos nossas observações a respeito das questões positivas que todos nós temos, existe a grande possibilidade delas também crescerem.

Em síntese: sugiro a você que façamos um exame de consciência profundo nas diversas relações que mantemos. Se pergunte com bastante freqüência: Será que eu estou 'roubando' de alguém algumas informações ou percepções que podem lhes ser úteis para o seu crescimento pessoal e profissional? 


"Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses." 

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Reflito
 
Lembro que a poucos dias, ao dar mais um passo na tentativa de renovar laços com uma família que abandonei, uma família que era minha por adoção e eu era dela quase que por direito fui arrematado a um território de tristeza profunda. Responsável foi persona que tinha sobre mim uma autoridade, não autoritarismo, como que de pai, me disse, seja por mágoa ou qualquer outro motivo inerente a um ser humano traído, que via em mim alguém extremamente egoísta. Como fui de coração aberto pronto a levar qualquer golpe fatal que me arrebatasse deste mundo para outrem melhor e sem tanta dor, indaguei com uma lágrima quase que correndo de meus mareados olhos: "Deveria ter me dito antes, assim teria tempo ou pelo menos chance de mudar.". Aparentava no momento em que disse isso, surpreso pois não contestei o que disse, apenas o questionei pelo fato de não ter me dado a oportunidade de saber daquele defeito tão vil, acredito eu que não é pecado ter defeitos tampouco ignorar a existencia deles, pecado é querer permanecer nos vícios em que os defeitos implicam. Hoje percebo que roubei o direito a felicidade de muitos que amava mas também me roubaram a chance de mudar, não me faço de vítima nem culpo ninguém pela minha tristeza ou erros que cometi, meus erros são sinais de que não tive medo de tentar ser feliz, mas "dá a César o que é de César", apenas constato. Por bem de mim não busca a felicidade, efêmera e que depende de que tudo em volta esteja de acordo com as espectativas para existir, mas sim um contentamento que beira a insanidade, algo que dá sentido ao conceito de alegria, meio Pollyanna e insano de ser, um sentimento vivo e palpável que mora em meu coração e sempre que as coisas andam difíceis me sussurra aos ouvidos: "Seja contente por nada e apesar de tudo."

Constato minha dependência...

"Fogão ou homem sem mulher é a mesma coisa, você pode ter o melhor mas ele não vai fazer nada sozinho."

Eu queria dois novembros...

Já eu preferiria, por uma única vez, viver por duas vezes o mesmo dia.

"Improvisação"...


Percebo na improvisação um que de homem torto, machucado pela vida que encontra na vontade de viver algo que o impulsiona para além de suas limitações. Ele faz de si algo que beira a perfeição do axioma de Sartre tal como prova de que o que realmente faz diferença é o que o homem "...faz do que fizeram dele.".

PS. A foto é de autoria de ma'Brother Alan Mattedi, para mais fotos de sua autoria procure por ele no Facebook.

O que carregarei destes dias...

Por bem de mim, herdei de pai o nome de Antonio, do latim, grego, chines ou cearenço, não recordo agora, aquele que nao tem preço.
Inda bem pois se pudesse me por preço, quando me perguntassem como "quem nao quer nada": -Tua mae te vende vende? Responderia de pronto: "O kilo É dois reaul e aproveite que tá em promoçao." Faria isso nao por maldade nem desaforo, mas sim na esperança de escutar: "Troca em 2 gramas de amor?". Assim teriam de mim sempre algo pra lembrar, a mais do que pude fazer, ter ou sentir. E em troca ganharia e carregaria para sempre o que ganhei de todos os que me viram na Verdade um dia.
Mas ma'God num me quis divisível, por isso apenas me esforço para me doar por inteiro em cada momento, nao para levar algo comigo e sim para deixar algo por onde passo: saudade, pois é o que carregarei destes dias "tao curtos como um sonho bom.".

"Once, a pioneer. Twice, a prostitute."...

Disse Jim Morrisson, quando interrogado por um grande, desesperado e quase choroso produtor da TV americana, por ter "gritado" 'sonoramente' irado e desbravador 'high' (alto) durante uma transmissao ao vivo ao cantar com sua banda uma de suas mais famosas melodias.
O problema n foi a palavra propriamente dita, mas sim o contexto em que ela estava inserida. Precedida por um 'get'(ficar), tornava automático a associaçao a drogar-se, que era o que a cançao realmente queria expressar.
Bem ou mal, tal executivo havia alertado que deveriam substituir durante a transmissao aquele promiscuo, perigoso e herege 'verbo' por algo mais light ao inves de alto. Algo interpretado como um contracenso por Jim pois ele deveria achar lógica no fato de que o que é mais leve geralmente está no alto.
Ao fechar delicadamente a porta do camarim onde estava a banda 5 minutos antes de entrarem no ar, o poeta da banda olha para Jim e pergunta: o que faremos agora? - Eu que sei!? Quem escreve as letras e vc! - Responde a voz do grupo, confiando a missao a quem mais experiencia tinha com as palavras.
Por fim de contas. Jim fecha a conta de suas aparições naquela emissora seguindo de maneira ortodoxa a receita da letra original sem tirar nem por virgula ou acento, de madeira, ferro ou plástico biodegradável.
Lembro de escutar o entao já caleijado 'producer' sentenciar: "Vcs nunca mais cantarão na TV". Jim com im sorriso misto de pegadinha do faustão e siceridade sarcastica com pitada de ironia agridoce atesta: "Nós acabamos de fazer isso 'dude'(carinha, meu, mano, irmão)" e encerra o diálogo com o título ou tema deste relato: "Da promeira vez, pioneiro. Da segunda vez, vagabunda." ao pézinho de letra.

Uma escolha...

Estava eu a buscar algo para fazer em uma cidade pouco conhecida de um interior do mais populoso estado de meu país. Por força maior, nada parecia acontecer até que ,por volta da meia noite, finalmente me bate a fome da madrugada e tenho como que guiado por uma força, a não saber de onde vinha, pergunto ao gerente da noite do hotel onde me hospedara onde poderia lanchar. Respondeu-me de pronto que havia perto dali uma algo-padaria misto de lanchonete e mercearia que de certo estaria aberta por funcionar 24hs seu relógio de ponto.
Sigo tranquilo por uma rua larga do centro desta cidade que leva o nome de santo, o mesmo nome daquele que mudou a história dos hebreus no Egito, e do pai adotivo de Jeová ("Iavé", 'aquele que é') mais conhecido no ocidente como Jesus Nazareno Rei dos Judeus (I.N.R.I.).
Para encurtar minha prolixidade compulsiva, algo ou alguém caminhava em meu encalço e de pronto tenho meus sentidos aguçados e glandulas a liberar tantos hormônios, tais como a adrenalina, que estaria pronto em poucos centésimos de segundo para dar um novo sentido a reação ataque e fuga. Algo que provem intitivamente sem intenção ao experimentar de um sentimento que todo ser humano conhece: o medo.
Bem, para minha surpresa um ser humano me diz com lingua mista de presa e ébria me interrogando com um "hei mano pode me dar uma coisa aí para eu enfortecer?" a última palavra não foi exatamente esta mas era algo similar e com um frapê de gíria paulista ou legítima paulistana.
Meu sangue esfriou, não mais de medo, pois percebi naquele ser que beirava a inexistencia de tão magro e desvirtuado de expressão ou sentimento, seja pelo abuso de substâncias para torpor ou por esconder da realidade dura e cruel de um mundo que lhe foi vingativo e infiel.
Então por ausencia de um medo que fugiu ao perceber que seria vítima de meu coração, e não o contrário, disse para ele fingindo desprezo e apertando o passo que estava com pressa, fome e frio, além de que não queria me molhar na chuva que estava prestes a cair de um céu que nublado dispensava dotes de Nostradamus para prever que "água iria cair do alto", falei exatamente: - Se quiser falar comigo me acompanhe.
Achei que ele não iria ter forças ou sequer equilibrio para me acompanhar, mas para minha surpresa quanto mais apertava o passo mais ele respondia com presteza ao interrogatório frio e ingrato que proferi a suas lembranças. Tratei-o como o mundo havia tratado, sem piedade ou compaixão, ou como dizem em minha terra: sem dó!
Quando que andando bastante me deparo com duas "meninas" de mais de 20 anos que estavam paradas em uma esquina, vestiam roupas ousadas e olhares sensuais que convidavam o imprudente e pouco vigilante animal dentro de mim, o lobo, a uma noite de sentimentos efêmeros, carnais e que comprometeriam os poucos trocados que levava no bolso.
Perguntei as moças sobre a padaria e se realmente valeria a pena andar até lá para comer, uma delas me responde com um sorriso malicioso e carnudo que ficava logo a frente e que estaria aberta. Dou boa noite agradecendo a informação com um "fica com Deus" ao me distanciar virando de costas, ela se insinua perguntando se não aceitaria um programinha para aliviar a noite e meu cansaço me chamando de gatinho. Como que exercendo minha curiosidade, propria de um cientista que não restringe a vida a um laboratório, questiono quanto valeria a vida dela naquela noite e ela me responde que a vida nesta cidade valia muito pouco e que custaria as minhas economias apenas 70 unidades de real já com a hospedagem por toda a noite.
Olhando para trás afirmo que já estou morto para esta atitude e que meus centavos já estavam comprometidos. Segui em frente sem mais olhar para trás e só me contentei quando chegando a panificadora peço dois pingados e um pão com mantega para dois.
Enquanto degustava os 50 centavos de pão, parte que me cabia, e um real de café com leite, peço mas dois sanduiches de hamburguer e quando ao terminar ao terminar o café, o leite, o pão, a manteiga requisito um refrigerante de 600ml. Eu e o homem que conheci na rua jantamos aqueles pães e carnes, bebemos daquela bebida, me custou barato saber da vida daquele homem, ele se vendeu por pouco. Pedi a conta e me dirigi ao caixa logo após receber a negativa do homem ao lhe peguntar se ainda tinha fome. Paguei e caminhei ao hotel.
Ao me despedir do irmão lhe desejo tal qual o famoso programa televisivo norte americano: "BOA NOITE E BOA SORTE", ele me responde: "Mano você tem um bom coração então vou ser sincero, dava pra me arrumar 5 reais preu tomar uma breja antes de dormir?", dominado pela impotência decidi não ficar inerte lhe disse : "você é precioso irmão e se você sobreviveu a dez anos de drogas é por que algo está guardado para ti". Percebi que pouca diferença faria se eu desse os reais que me pedia, pois outro jeito ele arrumaria de conseguir qualquer droga que fosse. Então orei e pedi. Lembrei do frio que meu tio, que também carregava nome de santo, sentia pela manhã na cidade que leva o nome de batismo do 13o. apóstolo, lembrei que meu tio o cobatia o frio com pinga. Botei a mão nos bolsos na esperança de não encontrar dinheiro algum, para minha surpresa dois reais saltam para fora do bolso direito e caem no chão, sendo molhados pela garoa. Digo ao ser vivente: "Olha irmão aqui estão dois reais e o que você você vai fazer com eles não me interessa, mas te lembro que no mesmo lugar onde comemos você poderia tomar o café da manha no dia que há de amanhcer em poucas horas" completo e encerro o diálogo dizendo: "claro que você também pode sacrificar o café da manhã e tomar uma cachaça hoje para domir", desejei boa noite mais uma vez, sorte na escolha e Deus no coração.
Caminhando para dentro do quarto e tentando me desvencilhar do sofrimento daquele que tinha a mesma idade que eu e se chamava Sérgio, aquieci meu coração com a seguinte palavra: "Dei ouvidos e não foi suficiente, dei comer e beber e não foi suficiente, dei mais que tudo isso, dei amor e uma escolha a ser feita."
Oro hoje para que Sérgio encontre um caminho e escolha um destino que não o faça virar apenas mais um número nas estatísticas de jovens que morrem vitimados pelas drogas.
Mas consciente,vigio e temente sei que "não adianta olhar pro céu / com muita fé e pouca luta" afinal já cantou Gabriel Pensador há mais de oito anos atrás.

Tua ausência...

"Descobri com o tempo e com tua ausência que posso ser feliz sem você, mas que ser feliz ao seu lado é infinitamente melhor."

Tempo, tempo, tempo...

Meu pecado te machucou a alma edureceu teu coração, teu rancor vence tua capacidade de perdoar, orgulho. Deixa-te cega para perceber que te amo e que faria tudo para ficar ao teu lado, só posso fazer o que tenho feito no últimos dias, deixar o tempo fazer seu trabalho, orando para que seja verdade aquele conto que diz que só o tempo resgata o verdadeiro amor.

sábado, 13 de novembro de 2010

Amadurecer...

"Quando era criança eu tinha, quando comecei a andar queria, depois quis ter, logo precisava pensar, existir se fez presente e tentei ser, hoje tento algo mais simples e fazível: servir."

"Caráter faz toda diferença na vida de alguém. A falta dele também."...

Estava eu diante do ócio, inerente a quem não consegue descançar diante de tanta Vida, que me abriga no dia de hoje, e percebo ao acessar o famoso site de relacionamentos chamado Facebook um comentário de um amigo que a muito não vejo, e muito me faz falta, o Júlio.
Meu amigo escrevera uma frase que já havia escutado de outras formas por letras e vozes de outros que ser perderam no vagar de minhas lembranças. Ela dizia:"Caráter faz toda diferença na vida de alguém. A falta dele também.". Algo como que saído das páginas de Millor, direto, que constata, aponta, mas sempre com uma pitada de ironia.
Esta frase estava no lugar certo. "Facebook" remete a folha de rosto, algo que é seu, algo como um cartão de visitas, a sua Cara, não o seu caráter. Constato que pessoas perdem tempo se conectando por meio de uma máquina, porém esquecem que o mundo foi feito para ser habitado e vivido em toda sua possibilidade.
Longe de mim propagar um "Rage Against The Machine" (Ira Contra As Máquinas), título de uma banda de rock, ou algo parecido, que expressa no seu som realmente uma Ira que não consegui entender. Apenas acredito que assim como em toda a história o homem está a se preocupar e muito, com o rosto e pouco com a mente, o que termina por relegar o espírito a um plano enário.
Pois é meu amigo e irmão Júlio, o pior disto tudo é que as pessoas tentam se enganar assumindo que o caráter está ligado realmente ao que vestem, comem, ou pela postura, no sentido pejorativo, claro, que têm diante do mundo. Porém só sabe realmente o que é carater quem vive em família, quem compartilha seus anseios, dúvidas, decepções, angústias e defeitos.
Quem vive na ilusão de ser de todo perfeito, morre na certeza da crença de que "É" e perde a oportunidade de viver o caráter mais importante de se 'ter': pureza de coração em Espírito. Por isso prego que se entregue ao que mais importa a Vida, de maneira a exercer sua função no mundo sem a ilusão de Ser e sim com a Verdade no que tange o verbo: Servir. Peço somente a ti irmão, pois ajudar e servir ao mundo seria prepotência de minha parte, por isso agora me concentro em ti, pois sei de tua retidão e disposição para viver no mundo. Mas não esquece: também Vigia.


"Quando era criança eu tinha, quando comecei a andar queria, depois quis ter, logo precisava pensar, existir se fez presente e tentei ser, hoje tento algo mais simples e fazível: servir."
Antonio Moraes Filho

Vitoriosa companhia...

"Em 'Vitória do Espírito Santo', caminhando e cantando as boas novas, me resignando a entender meus erros para não repetí-los e curtindo a esperança de não mais viver no escuro de meus pensamentos."

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Meu luto por ti

Acredito que assim como as fases por que passa alguem que sofre por luto,
cabe tambem a quem sofre por nao conseguir mais lutar.
Estou em negaçao a tanto tempo, mas confesso que ja passei por todas as fases e
ainda viajo por elas, mas nao é territorio de meu conhecimento a aceitaçao,
talvez por isso minha revolta, talvez tenha ficado gravado em minha memoria algo que repeti por muito e muito tempo: "Entender: sempre, aceitar: nunca!"
Negarei ate a morte que um dia te deixei espontaneamente, terei raiva de mim mesmo por toda a vida por ter ti feito sofrer um dia, ficarei de cama deprimido pelo choque que foi ter morrido para ti. E sonharei com o dia que me diras:"Não te aceito de volta. Mas te entendo. Volta!"

Sou sonhador...

Sou um sonhador, pertubado dentro de mim com a angustia do homem que nao aceita a idade que tem, que nao aposta na vida do ter pois vive atormentado pelo que será apaixonado pelo que nao viveu.
Platonico, incansavelmente belo em vida de quarto e sala, perdido entre pensamentos distantes da realidade e das possibilidades mil que me tiram a concentracao e tornam minha vida tao complicada, dificil indecisa e deslumbrada.
Passei da fase em que buscava no mundo um motivo pra ser feliz, quando passei a buscar dentro de mim percebi o vazio sobre o qual contrui meu castelo de cartas, cartas tao mal escritas quanto o testamento de um louco, porem com o mesmo significado.
Hoje estou lucido e vejo que nao construi nada alem das amizades que deixei pra traz como plantas que nao cultivei, o remorso me consome mas uma certeza tenho, das pessoas com quem convivi tenho a saudade que sinto delas, isso é o suficiente para ter certeza de que me fazem falta, algo fundamental pois assim descobri que as ameie qual o amor mais importante o que sentimos pelos outros ou o que os outros sentem por nos!? Fico com a primeira opção pois só posso me responsabilizar pelo que sinto. Se sentes algo diferento do que sinto por ti, nao me isento de culpa, mas saibas que nao fiz por mal, foi apenas medo ou desatençao, como te disse, sou platonico o universo de minha atencao e de meus sentimentos é paralelo, nao consegue se expressar de maneira sadia e identica no mundo, sao ideias puras corrompidas pelo mundo de distracoes em que vivo.

Principio, meio e recomeço

A honestidade da vida no mundo me cansa
mas nao ne cabsa de lembrar o quao dificil é me adequar ao mundo
O mundo pra ser honesto nao é de honestidade um todo
mas algo que beira a crueldade pela inumera fumaca que encobre o meu reflexo diante do espelho
disfarcando minhas imperfeicoes e acentuando vicios
o mundo é exato como a matematica cruel de estatisticas macabras que apenas
crescem e medem violencia, desemprego, mortalidade infantil, miséria
e que nao sabem de maneira clara dizer o quanto o mundo melhorou.
Sinto falta do teu afago, de me dizer quando choro de que tudo vai passar,
que esta melhorando.
Preciso que sejas mais do que minha inquisicao, preciso que sejas tambem minha extrema unçao
pois estou renascendo, para mais uma vez viver no mundo, nas se me lembras dos pecados que cometi
me aprisionas em algo que nao pertence nem a mim nem a ti, pois já é passado e a deus pertence.
Pedes que te seja sincero, mas como se minha sinceridade nao mais é o bastante para que acredites em mim
penso no dia em que te direi: Estou indo embora. Na esperanca de que uma lagrima caia de teu rosto, para que me deixe tambem lavar meu rosto ao te perguntar: Se queres que eu fique é so me dizer que fico.
Se for da vontade do maior que isto um dia se concretize que esteja implicito que nao mais te pedirei perdao mas te cobrarei conduta de quem ja perdoou, cobrarei uma confianca renovada e serei fiel a ti como sempre deveria ter sido, sendo fiel a meu principio que assim como o seu é O só.

sábado, 30 de outubro de 2010

Para refletir...

"Não, não pares
É graça divina
Começar bem.
Graça maior,
persistir na caminhada certa
Manter o ritmo...
Mas graça das graças
É não desistir.
Podendo ou não podendo,
Caindo, embora aos pedaços,
Chegar até o fim..."
Dom Helder Câmara

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Passado sofismático...

Vivi por muito, rodeado de sofismas,


criados decorrentes de uma vida tola,
como qualquer sofista da grécia antiga,

sem derradeiros fins, apenas com derradeiros meios,
que me obrigavam a criar sofismas de acordo
com vontade minha e do mundo.
Tecia sofismas delgados e frágeis,
como fios de seda feitos de açúcar,
que ao menor sinal de calor ou toque,
desvirtuavam a existência,
pois sabiam que nada provavam ou explicavam.
Hoje desisto da profissão de advocata,
não explico mais aquilo do qual não faço parte,
nem defendo contendas sem motivo,
vivo ciente de que agora estou em paz,
não preciso mais justificar nada,
pois não acredito mais,
apenas creio.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Eu e meus trajes...


Lampião, ícone da história do nordeste, o Homem da Meia-Noite, ícone da história de Olinda...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Meme ame...

Te introduzo no conceito de memética,
um simples meme,
meme ame!

Caminho...

Meu caminho um dia foi torto,
turbilhão de pensamentos e desejos insólitos,
perdido na busca de um ideal efêmero.
Mas meu coração sempre foi reto,
em conflito com minha dúvida existencial,
por uma vida absorta de futilidades,
mas fiel aos ideais luta e destino.
Hoje me faço ser,
embuído de espírito novo,
sem relutar,
sem duvidar,
e ciente de que meu caminho é único,
e minhas escolhas dignas de respeito próprio.
Na certeza de que o caminho não tem volta,
mão única e reta,
com fardo leve como pena átima...
e julgo mais suave que o orvalho de uma manhã
Sigo como o filósofo Walter Franco me lembrou um dia:
"Tudo é uma questão de manter
a mente aberta
a espinha ereta
e o coração tranquilo."

sábado, 23 de outubro de 2010

Estudo e mais estudo...

Descobri na palavra o "13o." apóstolo do Cristo e repasso e no rastro de quem já foi Saulo te convido a refletir sobre o texto "do" irmão que comenta Mateus em: "Bem aventurados os pobres de es´pírito, porque deles é o Reino dos Céus."
Por muito tive fome de conhecimento, mas hoje tenho sede de paz...

**Havre, 1861
Deus consola os humildes e da forya aos aflitos que a supli­cam. Seu poder cobre a Terra, e por toda parte, ao lado de cada lag rima, poe 0 balsamo que consola. 0 devotamento e a abnegayao sac uma prece continua e encerram profundo ensinamento: a sabe­doria humana reside nessas duas palavras. Possam todos os Espf­ritos sofredores compreender esta verdade, em vez de reclamar contra as dores, os sofrimentos morais, que sac aqui na Terra 0 vosso quinhao. Tomai, pois, por divisa, essas duas palavras: devota­mento e abnegayao, e sereis fortes, porque eles resumem todos os deveres que a caridade e a humildade vos impoem. 0 sentimento do dever cumprido vos dara a tranquilidade de espfrito e a resignayao. o corayao bate melhor, a alma se acalma, e 0 corpo ja nao sente desfalecimentos, porque 0 corpo sofre tanto mais, quanta mais pro-
undamente abalado estiver 0 espfrito


QUE SE DEVE ENTENDER POR POBRES DE ESPIRITO
*Bem-aventurados os pobres de espirito, porque deles e 0 Reino dos Ceus. (SAo MATEUS, V:3).
A incredulidade se diverte com esta maxima: Bem-aventura­dos os pobres de espfrito, como com muitas outras que nao compre­ende. Par pobres de espfrito, entretanto, Jesus nao entende as tolos, mas os humildes, e diz que 0 Reina dos Ceus e destes e nao dos orgulhosos.
Os homens cultos e inteligentes, segundo 0 mundo, fazem ge­ralmente tao elevada opiniao de si mesmos e de sua propria supe­rioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de sua atengao. Preocupados somente com eles mesmos, nao podem elevar a pensamento a Deus. Essa tendencia a se acreditarem superiores a tudo leva-os muito frequentemente a negar 0 que, sendo-Ihes su­perior, pudesse rebaixa-Ios, e a negar ate mesmo a Divindade. E, se concordam em admiti-Ia, contestam-Ihe um dos seus mais belos atri­butos: a agao providencial sobre as coisas deste mundo, convencidos de que sao suficientes para bem governa-Io. Tomando sua inteligen­cia como medida da inteligencia universal, e julgando-se aptos a tudo compreender, nao podem admitir como possivel aquilo que nao com­preendem. Quando se pronunciam sobre alguma coisa, seu julga­mento e para eles inapelavel.
Se nao admitem 0 mundo invisivel e um poder extra-humano, nao e porque isso esteja fora do seu alcance, mas porque 0 seu orgulho se revolta a ideia de alguma coisa a que nao possam sobre­por-se, e que os faria descer do seu pedestal. Eis porque s6 tem sorrisos de desdem por tudo 0 que nao seja do mundo visivel e tan­givel. Atribuem-se demasiada inteligencia e muito conhecimento para acreditarem em coisas que, segundo pensam, SaG boas para os sim­ples, considerando como pobres de espirito os que as !evam a serio.
Entretanto, digam 0 que quiserem, terao de entrar, como os outros, nesse mundo invisivel que tanto ironizam. Entao seus olhos se abrirao, e reconhecerao 0 erro. Mas Deus, que e justo, nao pode receber da mesma maneira aquele que desconheceu 0 seu poder e aquele que humildemente se submeteu as suas leis, nem aquinhoa-Ios por igual.
Ao dizer que 0 Reino dos Ceus e para os simples, Jesus ensina que ninguem sera nele admitido sem a simplicidade de cora9ao e a humildade de espirito; que 0 ignorante que possui essas qualidades sera preferido ao sabio que acreditar mais em si mesmo do que em Deus. Em todas as circunstancias, ele coloca a humildade entre as virtudes que nos aproximam de Deus, e 0 orgulho entre os vfcios que dele nos afastam. E isso por uma razao muito natural, pois a humildade e uma atitude de submissao a Deus, enquanto 0 orgulho e a revolta contra Ele. Mais vale, portanto, para a felicidade do homem, ser pobre de espirito, no sentido mundano, e rico de qualidades morais. 

"Conhecimento nunca é suficiente, mas só ele é nada mais que alienação da verdade maior: a fé."

Bunito isso não!? Devo ter lido num livro...
 

Ser Pernambucano é...


Ser acusado justamente de que somos os mais megalomaníacos dos brasileiros e de estarmos no topo de um tal de IGPM (Índice Geral de Pouca Modéstia).
Ter a mania de dizer que tudo daqui é melhor! (e não é mermo???)
Dizer de boca cheia que o Shopping Center Recife é o maior da América Latina;
Falar também que o Chevrolet Hall é a maior casa de show da América Latina;
Ter a maior avenida em linha reta do mundo - a Caxangá, no Recife;
Ter a maior feira ao ar livre do mundo a Feira de Caruaru;
Ter também o maior teatro ao ar livre do mundo - Nova Jerusalém, no município de Fazenda Nova, onde é encenada na Semana Santa o espectáculo A Paixão de Cristo.
Ter a mais antiga sinagoga da América Latina - fica no Bairro do Recife, situado na ilha de Santo António ( Sem falar que foram judeus recém-saídos do Recife que migraram para os Estados Unidos e ali fundaram Nova York).
Estar convencido de que é aqui em Recife que os rios Capibaribe e Beberibe se juntam e formam o Oceano Atlântico!!
Achar a Torre de Cristal do Brennand a obra de arte mais bonita do mundo;
Ter o maior paraíso do mundo e poder dizer com todas as letras: Fernando de Noronha é NOSSA!
Saber que Recife é um dos grandes pólos de informática e de medicina do Brasil;
Saber que O Galo da Madrugada é o maior bloco carnavalesco do mundo (conduz mais de 1,5 milhão de pessoas nas ruas do Recife), de acordo com o Livro dos Recordes;
Ter orgulho do nosso São João que é o maior e melhor do universo;
Ter O Diário de Pernambuco como o jornal mais antigo da América Latina;
Saber que a primeira emissora de rádio da América Latina é a Rádio Clube de Pernambuco, que tem como slogan 'Pernambuco falando para o mundo ';
Dizer que Olinda se transformou recentemente na Capital Cultural do Brasil;
Estudos da Fundação Getúlio Vargas, que aponta as características econômicas de cada região, mostra que somos mais eficientes no comércio (influência dos holandeses?);
Passar um tempo fora, chegar na capital e cantar: 'Voltei Recife, foi a saudade que me trouxe pelo braço, quero ver novamente Vassouras na rua passando, tomar umas e outras e cair no passo...' ;
Ah... Fazer a maior festa de forma bem calorosa, ao encontrar um conterrâneo em outro estado ou país;
Morar em outro estado ou país e não perder o sotaque pernambuquês;
É encher o peito pra cantar: '.. eu sou mameluco, sou de Casa Forte, sou de Pernambuco, eu sou o Leão do Norte...';
É ser original, alegre, receptivo e solidário. É você perguntar onde fica o local tal e ser bem orientado por qualquer pernambucano;
É valorizar a cultura popular, apreciar suas belas praias, é ser um cabra da peste!!!
É ser muito sortudo por nascer numa terra tão linda como essa.
E fazer qualquer coisa por um taquinho de rapadura e/ou queijo coalho quando reside fora de Pernambuco;
Se você reside fora do estado, é recomendar aos filhos que omitam o fato de serem Pernambucanos para não humilhar os colegas.
É se arrepiar com o nosso hino como se fosse o hino nacional, é usar nossa bandeira com todo orgulho, é saber a riqueza de nossa história...
Usar camiseta, boné, botton com a bandeira do estado (que aliás, é a mais linda do país);
Saber cantar o Hino de Pernambuco em todos os ritmos: forró, frevo, maracatu. Enfim... é amar a nossa terra e defendê-la acima de qualquer coisa!
Poder dançar um frevo em Olinda e se orgulhar em dizer que é nosso;
Encher os olhos d'àgua com aquele sorriso no rosto e até se tremer de emoção só de falar do carnaval de Olinda...
Saber distinguir entre o Maracatu do Baque Solto do Maracatu do Baque Virado;
Poder ir ao Teatro de Amadores de Pernambuco, assistir Um Sábado em Trinta!
Ir ao Recife antigo e pode constatar todo aquele patrimônio arquitetônico;
Acreditar que Recife é mesmo a 'Veneza Brasileira';
Amar as pontes e Rio Capibaribe do Recife;
E as praias de Pernambuco? Boa Viagem, Piedade, Candeias, Gaibu, Paraíso, Calhetas, Carneiros, Porto de Galinhas... afe, é muita praia bunitinha!!!
Jantar olhando para a lua incrivelmente cheia e linda nos bares e restaurantes na beira do rio Capibaribe ou da praia de Boa Viagem;
Achar que Recife seria melhor se os holandeses tivessem permanecido e admirar Maurício de Nassau mesmo sabendo pouco sobre ele;
É sabermos da nossa importância na construção da história desse país, da nossa identidade cultural. Do nosso passado fundiário, dos nossos engenhos de açúcar ;
Dar mais importância ao Campeonato Pernambucano de Futebol do que qualquer Campeonato Nacional, pois futebol se restringe a rivalidades entre Náutico, Sport e Santa Cruz; Se você não sabe, pernambucano só torce por time de pernambuco;
Ir ao Alto da Sé em Olinda apenas para ver Recife ao longe e comer tapioca;
Ir prá Garanhuns, Triunfo, Gravatá... e se encher de casacos, luvas... independente do frio que esteja fazendo;
E em Petrolina, com seu aeroporto internacional, e as belas ilhas, e praias da água doce do rio São Francisco, e o bodódromo, e as maravilhosas frutas e degustar os vinhos lá produzidos...
e Jorge de Altinho: 'e achava lindo quando a ponte levantava e o vapor passava no gostoso vai e vem, Petrolina!!!!...'
Ficar sempre dividido entre as belezas das Praias de Porto de Galinhas e de Calhetas;
Ouvir Alceu, Geraldinho Azevedo, Chico Science, Luiz Gonzaga, Lenine e outros tantos e poder dizer 'São meus conterrâneos' ;
Chamar Reginaldo Rossi de Rei Rossi (Roberto carlos??? Sei la.. );
Achar que José Pimentel é a cara do Cristo;
Ir pra o teatro assistir 'Cinderela' com Jason Wallace e se identificar com o sotaque e as gírias usadas no espectáculo;
Freqüentar a praia de Boa Viagem em frente ao Acaiaca;
Tomar um banho no mar de Boa Viagem mesmo com placas de advertência de tubarão em todos os lugares;
E ir à Praia de Boa Viagem e tomar um 'Caldinho Ele e Ela' p/ curar ressaca, gripe e dor de corno;
Adorar bolo-de-rolo e suco de pitanga;
Saber a delícia que é um bolo de bacia com caldo de cana;
Correr no Parque da Jaqueira e depois se empanturrar de caldo de cana na saída;
Tomar um caldo de cana no centro da cidade
Tomar café da manhã (macaxeira com charque) no Mercado da Madalena depois da noitada;
Nunca usar artigo na frente de nome proprio: nada de A Maria, ou O Recife....
Saber o significado das palavras 'pirangueiro', 'pantim', 'mangar', 'oitão', 'atacar' (abotoar), 'lascou' 'pitoco'. . .
Chamar Paínho e Maínha p/ visitar Voínho e Voínha;
Falar visse no final de cada frase;
Dizer: 'É rocha !' , 'É porque não dá mermo', 'Di cum força', 'digaí', 'ta ligado!?', 'oxente' 'e pronto...' entre outras...
Defender o frevo, mas não fazer um passo sequer (apenas 'dançar com os dedos');
Amar as pontes do Recife sem conhecer o nome de uma apenas;
Preferir botecos a fast-food;
Gostar de qualquer música que fale de sertão, mangue, etc.;
Gostar de comer caranguejo;
Ter orgulho de dizer que o sonho de todo cearense ou de todo baiano é ser pernambucano;
Conhecer a estória de Biu do Olho Verde e da Perna Cabeluda;
 
 ...Só quem é PERNAMBUCANO entende!...
Botão de som é pitôco;
Se é muito miúdo é pixotinho;
Se for resto é cotôco;
Tudo que é bom é massa ;
Tudo que é ruim é peba;
Rir dos outros é mangar;
Ficar cheio de não me toque, frescura é pantim;
Já faltar aula é gazear;
Colar na prova é filar;
Quem é franzino (pequeno e magro) é xôxo;
O bobo se chama leso;
E o medroso se chama frouxo;
Tá com raiva é invocado;
Vai sair, diz vou chegar;
'Caba' (homem) , sem dinheiro é liso;
A moça nova é boyzinha;
Pernilongo é muriçoca;
Chicote se chama açoite;
Quem entra sem licença emburaca;
Sinal de espanto é 'vôte';
Tá de fogo, tá bicado;
Quando tá folgado, tá folote ou afolozado;
Quem tem sorte é cagado;
Pedaço de pedra é xêxo;
Quem não paga é xexêro;
O mesquinho ou sovina é amarrado, muquirana, mão de vaca, pirangueiro;
Quem dá furo (não cumpre o prometido ou compromisso) é fulero;
Gente insistente é pegajosa;
Catinga de suor é inhaca;
Mancha de pancada é roncha;
Briga pequena é arenga;
Performance ou atitude de palhaço é munganga;
Corrente com pingente é trancilim;
Pão bengala é tabica;
Desarrumado é malamanhado;
Pessoa triste é borocoxô, macambúzo;
'É mesmo' é 'Iapôis';
Borracha de dinheiro é liga;
Correr atrás de alguém é dar uma carrera;
Fofoca é fuxico;
Estouro aqui se chama pipôco;
Confusão é rolo.
É assim que acontece, visse?
 
EITA TERRA ARRETADA DE BOA! VOCE PODE ATE TIRAR UMA PESSOA DE PERNAMBUCO, MAS NUNCA VAI CONSEGUIR TIRAR PERNAMBUCO DE DENTRO DE UMA PESSOA! 


Texto recebido por e-mail de autoria desconhecida, mas que é ao mesmo tempo engraçado e traz informações, algumas delas, que são realidade e faz com que nós pernambucanos nos orgulhemos de nosso estado, sem desmerecer as demais capitanias de nosso belo e GRANDE Brasil, pois somos um misto de cultura que país nenhum do mundo pode dizer que tem.

O Brasil e você estão na mira dele...

Cuidado com o que você deseja... Uma imagem fala mais que mil palavras:











Pelo menos quando Dilme pegou em armas ela estava lutando pela nossa liberdade, nossos direitos... É preciso saber a diferença entre terrorismo e luta armada, mesmo que a linha que divide ambas matifestações belicosas seja tênue.

FHC acusa Serra de ser...

Vejam no vídeo abaixo trecho de entrevista do ex-presidente FHC a resvista Veja.com  e tire suas próprias conclusçoes em relação ao que poderá acontecer com as empresas estatais caso Serra se eleja.



Ele é neoliberal e ponto, não que isto seja pecado, mas uma das empresa que mais da lucro hoje no Brasil é a PETROBRASA e detalhe é uma empresa de economia mista, o que que dizer que o Estado detêm a maior parte das ações, leia-se tem o controle das decisões mais importantes da empresa. Não teria sido melhor migrar a vale para o sistema de economia mista!? Indaga este humilde e ignorante escritor. Se já na época tinhamos o exempllo da PETROBRAS. E diga-se de passagem, foi na época de FHC, também sob a supervisao de Serra, que foram leiloados os maiores lotes de campos de exploração de petróleo e gás do Brasil, ou seja, a PETROBRAS que detinha até então soberania em relação a extração passou a dividir a responsabilidade e o controle de campos de extração com outras empresas. Esta foi uma forma de "privatizar", pois eles, a situação, da época, não tinham condições de ir de encontro a opinião pública que apesar de ignorante entendia que a PETROBRAS dava lucro.
O argumento em relação a vale era que ela poderia dar lucro e ajudaria o Brasil a crescer a passos largos e não de tartaruga, então hoje a VALE é a empresa de exploração de minérios que mais dá lucro no mundo, mas não é do Brasil, é totalmente privada, ou seja o governo, que comanda o estado provisoriamente, não pode fazer nada em relação as demissões ocorridas durante a primeira crise mundial qua o Brasil enfrentou no governo LULA, sei disso com conhecimento de causa, uma amiga minha foi demitida e a alegação da VALE foi corte de pessoal devido a crise mundial.
Se esquerdistas radicais me falam em reestatização, logo penso, são loucos, pode o Brasil arriscar a confiança que tem hoje frente a economia mundial apenas para ter de volta algo que foi praticamente entregue ao capitalismo global? Não! O que o governo deve fazer é o inverso do que os que trabalham com bolsa de valores, salvo engano, chamam de COLETE (espécie de coleira), ou seja é uma manobra em que se vende as ações de uma empresa sem perder o controle da mesma, ou seja, utilizando um fundo ou outra empresa para adiquirir estas mesma ações no mercado logo que elas sejam postas a venda. Bem quando falo no invero disso seria oque!?
A melhor ação do governo seria a pratos limpos criar uma empresa de economia mista voltada a exploração de minerios, ou mesmo incumbir a petrobras de adiquirir, de grao em grao, ações da VALE, pois ela é uma empresa que se denomina S.A. (Sociedade Anônima), ou qualquer pessoa, empresa, fundo ou entidade financeira pode adiquirir ações da VALE junto a bolsa de valores em que elas são negociadas.
Bem Dilma, dei minha sugestão, se acatarás ou não, está em tuas mãos...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Santa noite disse:

Eis que lanço agora o meu olhar eletrizado sobre a cidade em escombros, enquanto tento esconder ofegantes suspiros digitais. Crio metáforas aterrorizantes diante do abismo insólito que se me abre o tempo, tempo que insiste em me intimar a comparecer diante de uma realidade desconhecida.
Agora, eletrizo os suspiros, enquanto digitalizo o terror impalpável, implacável, pressentível, insólito. Não me pergunte o que fiz de mim enquanto sonhava com o futuro, esse tempo incerto e distante que pelo menos no meu caso, coincide com a tecnologia digital, raio lazer. Meras referências outrora inexistentes, que nos servia de sinais futuristas, aos quais se associavam homens voando, desintegração do átomo, telefone sem fio.
Houve um tempo em que o futuro seria o ano 2000, até então referência temporal abstrata inatingível, do bug, do Armageddon, Juizo Final...
O ano 2000 passou e o que parecia inatingível, inviável, improvável formava o conjunto de referências com as quais se idealizavam o futuro. Seria um tempo distante, mas que hoje coincide com um longo passar de tempo, do que me ocorre uma visão concreta das incontáveis vezes que ouvi as pessoas dizerem “feliz ano novo e feliz aniversário”... Foram tantos, que hoje é fácil imaginar o tanto de voltas que terra deu em seu próprio eixo ou em volta do sol.
É de se crer que muito tempo tenha transcorrido e isso é fato. E hoje, o que se vive, é pelo menos para mim, o que seria o dito novos tempos, uma pretensa nova era que no pretérito deram de chamar futuro.
Tudo isso, hoje, não passa de um insípido e enfadonho gerúndio. Eis pois, que de tão gerundial a vida e de tão inconsistente a espera, desembarquei, pois, no futuro sem saber que o era, com a ousadia de um esteróide em queda livre, porto para destruir minha aldeia...
E assim, com o olhar eletrizado, entre suspiros digitais essa minha explosão interior não passa de uma metáfora aterrorizante com a qual tento enfrentar meu abismo insólito, minhas paixões reticentes, impulsos contidos....
Quanta a alegria a vida me deve!

Como escrevo...

" num me atenho a regras
 deve ta cheio de erros
 de gramatica
 ortografia
 e coisa e tal..."

... mas escrevo como falo
 falo como respiro
 respiro como canto, por muito desafinado,
 e tudo isso segundo as batidas de meu coração
 que por vezes bate forte
 ligeiro
 por quanto alegre.
 Mas também sabe ser triste, calmo paciente e obediente.

Da saudade, um plágio incompetente...

Ainda guardo todos os presentes, momentos, e vidas que passei ao teu lado. Em uma caixa com a cor de fundo de uma pintura barroca onde anjos querubins tocam com flechas o amor perfeito. Porém guardo longe de mim, escondida na poeira que a solidao de tua ausencia me traz a alma. Perdida no armário de meu coração que espera impaciente e angustiado para expressar a ti meu amor, mais um vez.
Aceita a realidade, me azeite o pecado com o perdao, pois se te abandonei foi por medo de te perder. Se hoje volto a ti é com a certeza de que nunca te deixarei novamente...

Dedico estas a Evannia que também sofre em reverencia a "Da saudade."

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O maior poeta que conheci...

Certa vez conheci um grande poeta, triste, mas grande. Ele trabalhava em seu escritório lendo e preparando suas incrívei letras por mais de 4 quintos do e da noite. Incansável, guerreiro, insaciável. Devorava livros que alimentavam ainda mais sua vontade de cuspir os sentimentos e a  verdades que precisavam ser ditas ao mundo. Tive sorte conheci um grande homem. Porém hoje é impossível encontrar exemplares seus pelas livrarias das cidades, nem mesmo alfarrábios ou colecionadores dispôem de seu graal. Ele se vingou do mundo que o trouxe tanta dor...

Nunca publicou!

Quero apenas ser...

"Estou chorando e não quero mais. Estou falando e não quero mais. Tenho medo e não quero mais...




Quero apenas ser."

O vagar do meio homem...

Tento deixar o mundo a minha maneira, e não aceito nada diferente disso. Me acreditam egoísta, resultado de um espólio de mimos e proteções. Não justifico minha angústia em meu sofrimento, pois nesta vida, nada ou pouco sofri. Mas em cada cena, história ou lembraça que escuto e vejo dor, lagrimas brotam de minha alma que não se conforma, mas não as deixo cair de meu rosto. O resultado disso foi por muito tempo ira e revolta. Hoje é apenas tristeza e dor. A angústia que a maturidade ainda que pouca me trouxe me tornou meio homem, mas o pior é não saber o que fazer daqui para frente, pois minhas ambições também foram embora. Hoje vago pelo mundo a procura de um lugar para me curar da lástima que é ter de viver num mundo de realidade, e me contento com o pouco de hebriedade que me conduzem momentos felizes, pois a felicidade plena sei que ó vou atingir quando for de novo homem.

Espada e voz...

Sou obsoleto pois me recordo de um tempo e de lugares onde a ideologia superava a vida dos homens.
Morrer por uma causa, bem como matar por ela não era pecado e sim uma honra. O meu país não precisa mais de guerreiros que usem da espada e não da pena. Por mais que tente me adptar e por muito exorcisar meus demônios em papel e tinta, mais sou perseguido por novos pensamentos de que só revoluções mudam o mundo.
Muitos acreditam que sou romantico, para outros idealista, mas o que sou mesmo é uma sombra da minha juventude e vontade de mudar o mundo do dia para noite. Sei que o mundo não muda sozinho, mas não há mais espaço para homens de guerra.
A desgraça alheia por muito alimentava minha ira e me fazia falar, mas hoje calo de tristeza e o calo em minha gaganta que surgiu de tanto gritar, me faz resignar ao silêncio, a angustia de tristeza e impotência.
Muitos dizem por que então não sois letra e lei? Te respondo:

"Nasci espada e voz."

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pecados e perdão...

"Pecados serão sempre imperdoáveis até que cometas um deles."

"O pecado é imperdoável até que o cometas."

"Tento todos os rumos mas..."

"... sei,
                 ambos os caminhos levam ao amor
 de meu peito...
 e as tristezas de minha alma"

Frases...

"Se eu foste de todo inteligência, pensaria antes de agir, se eu foste de todo sábio, saberia antes de pensar, como nada sou, erro logo aprendo.... "

domingo, 17 de outubro de 2010

Dois anos de prisão...


Estava eu a exatos dois dia virados, na gíria dos cariocas, creio, é algo parecido com não dormir por duas noites consecutivas. Enfadado de tantos pensamentos, e angustias, insatisfações. Me ocorre que às 7:30, ligo para meu amigo Benning na esperança de que este houvesse desistido, mas ele me responde de pronto: - Estou vestindo o macacão, adiante o seu lado par sairmos cedo. De pronto fui arrebatado da cama onde estava sentado, e uma voz me disse: -Vai! A contragosto do que uma boa dose de saude recomenda, peguei a estrada apesar dos pesares, na incerteza de se me sentiria em casa, como me senti da primeira vez, que subi em uma motocicleta com destino ao horizonte.
Bem desta vez não estavam comigo meus mestres e irmão de matilha, meu lobos irmãos, que tanto me ensinaram de companherismo e união, mas meu trunfo era que carregava e sempre os carregarei no coração e no instinto selvagem de devorador de asfalto que tenho em minha sede. Afinal quando me perguntam se faço parte de algum clube de motociclistas respondo de pronto: - Sou do Lobos do Asfalto e não somos um clube, somos uma matilha.
Não temos sócios, não temos chefes, temos líderes, e seguidores, famílias e irmãos, temos mais do que motos em comum, somos uma irmandade onde a paixão por motocicletas é apenas mais uma coincidência.
Não sabia como iria me comportar mas sabia que estaria seguro.
Cerca de uma hora após o telefonema, tinhamos destino, combustível, vontade e fome de asfalto.
Sentir o vento de novo, a liberdade de pensar apenas em se manter na linha, e o desafio de ser o único com uma moto chopper a estar no grupo passaram despercebidos diante da solidariedade e afeto dos amigos.
E pude me sentir depois de dois anos mais uma vez livre.


Querer morrer é pecado?

Não pergunto a moralistas, sacramentistas, ou quaisquer outros istas da vida.
Pergunto a um qualquer, a mim mesmo. Por tantas vezes nos ultimos anos desejeio que minha vida tivesse fim.
Há um agrande diferença entre desejar o fim desta vida e desejar terminar com a própria vida.
Nunca desejei matar, apenas ser morto, para os cruéis, ou ortodoxos, seria apenas mais um ato de covardia, pois desta forma não seria capaz nem ao menos de assumir o que desejo. Mas de coração é um não mesmo.
Um não pois sou espiritualizado o sufienciente para ter deixado a ignorância de acreditar que terminar minha rópria vida seria a solução ou o fim de problemas, afinal a lógica diz que problemas só terminam quando são solucionados, se os postergamos ou nos recusamos a enfrenta-los eles apenas se acumulam como um lixo de cozinha que não é tirado de tempos em tempos, juntando baratas, e outros, animais nojentos e doenças.
Bem sem mais, deixo, na mão de quem mais sabe, dAquele e espero em quem acredita em mim, quem tem fé em mim, os outros pois de mim não vem mais este sentimento e a quem me entreguei nem o perdão me foi concedido.

A vida...

"A vida é uma prostituta que beijamos na boca e pedimos em casamento."