segunda-feira, 30 de março de 2015

"... então... Confirmado! Encontro-lhe às três...


"...preciso comprar outro relogio... neste meu, as horas passam muito devagar..."

domingo, 29 de março de 2015

Saiba...

... que hum dia soube...
que seriamos...
além de tu e eu...

nós...

quando todos os eles... vós... elas.. e eles...

diante de meus olhos, em vislumbre e revelação, um defeito inaceitável se fazia presente.

nenhum desses pronomes era você!

sábado, 28 de março de 2015

Eu que por tanto... (após ajustes editoriais)

Eu que por tanto...

Derramei meu pranto, em lágrimas...
sobre a máquina de escrever,

acompanhado do pio das corujas...
da solidão do sobrado, e da amargura do café,
do conhaque,
do uísque, do cigarro e da angústia, que assombra todo homem,
e que como os olhos da dama da noite, que na verdade era só ébrio desfocar da vista pelo brotar de lágrimas, do medo.

Medo. De encarar o por que de ser só...
de viver a fúnebre angustia de uma neurose sem fim...

...e assombrado por demônios...

Medo da morte,
da solidão,
e do pior que ser só...
(Do se sentir só por uma vida toda.)

A máquina agora empoeirada, espera,
em repouso, ocupada demais, sozinha, criando novos demônios e medos... que me martirizarão em uma outra noite... mas não esta... pois a noite parece dia... e é carnaval em minha vida.


Antonio Moraes Filho e Armando Coelho Neto (Edição)

... tanto quanto qualquer...

... cantaro-lo pelas ruas...
viadutos... pracas e pontes...
tal qual sabiá em pleno verão.

das angustia que sinto...
nem mesmo Deus tem a menor noção.
Herege... pecador... "mea culpa" que sou... em neurose plena:

classifico-me em segredo... santo... a parte... separado... mais do que "gauche"... tão infeliz quanto qualquer Pessoa...

... quanto qualquer fingidor...

... quanto qualquer poeta.

terça-feira, 24 de março de 2015

Me perguntaram por que não mais escrevo...

Eu que por tanto...

Derramei meu pranto, em lágrimas...

sobre a máquia de escrever,
acompanhado do pio das corujas..
da solidão do sobrado, e da amargura do café,

do conhaque, da uísque, do cigarro e da angústia, que assombra todo homem,

e que como os olhos da dama da noite, que na verdade era só ébrio desfocar da vista pelo brotar da lágrimas, do medo.



de encarar o por que de ser só...
de viver a fúnebre angustia de uma neurose sem fim...

e assombrado por demônios...

a morte,
da solidão,

e do pior que ser só...

                                  se sentir só por uma vida toda.

A máquina agora empoeirada, espera,
em repouso, ocupada demais, sozinha, criando novos demônios e medos... que me martirização em uma outra noite... mas não esta... pois a noite parece dia... e é carnaval em minha vida.