sábado, 12 de novembro de 2011

Linus...


Minha confusão poética me salva da angústia dos homens, da inquietude do egoísmo alheio,
Será inquieto o egoísmo dos homens ou será que me inquieto pelo egoísmo dos homens existir!?
Me condeno a um Orobórus que de boca cheia não consegue me dizer que ele também foi vítima de uma loucura qualquer, que o consumiu a viver em círculos, rodeado por tudo o que não entende, vivendo e revivendo a angústia de não entender o porquê de viver...
A culpa é sempre do outro, e as certezas e verdades também...
Mas me inquieto, pois sei que é no outro que reside também o amor, a paz de amar e se saber amado, e a luz que enxovalha e guia minha alma a vida que há de vir.