terça-feira, 1 de maio de 2012

Meu cafe'...

... por que me abandonaste,
o amigo que tanto te leu em palavras...
nos versos que me, te e nos escreveste...
... por que abandonaste as traças,
os arrecifes que tanto protegeram os sonhos,
tanto amaram-te como filho,
tanto te cercaram as fronteiras para com o mar revolto,
das dores dos gentios,
nunca te afundando o barco que te leva,
conforme o sofro da alegria e contentamento que buscamos em cada esperança...
em cada vida,
em cada la'grima, tecida por silêncio, na teia do destino,
daqueles sem fe'...
por que esquecestes as pontes que te uniram,
a mim,
e a todos os irmão que te amaram,
como eu,
como teu pai,
como tua amada terra,
da qual não te sentes mais tua autoctoneidade,
apenas do desprezo do bezerro desmamado,
que volta as terras altas,
de uma central distante...
seca...
e fria nos meses de inverno...
por que me negas a palavra,
que tanto me conforta,
que me acariciava antes de dormir,
que me beijava os la'bios e fazia mais doce o sono depois de um cafe'...
que agora,
vi'tima da distância de teu desprezo para com teus filho,
para com os fidalgos de tuas profecias e linhas...
tentam proferir,
versos que so' saem sem cor,
pois desconhecem o sabor do açucar do poeta da vida que a tanto foi embora,
e não sinal de vida.

P.S.: Sobre o " 'poeteiro' da Vida " que o irmão, caçula no verbo, profere insulto, revoltado pois ele foi e não mais voltou... saudade...

Escrevo, triste, ao som de canela-leite-mel... defumando minhas la'grimas... de saudade, pois estou o'rfão do poeta da vida... e contente pela esperança da volta de quem um dia foi... e me prometeu voltar...

...sobre http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CCEQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.meucafe.blogspot.com%2F&ei=NLOgT5rwIpKE8QSFus2BCA&usg=AFQjCNFxuiCfdo6vJtrCDs2EemcSAxBbaQ ...

http://www.meucafe.blogspot.com.br/

poeta, me'dico, jornalista, marido, e filho do Deus vivo, que repousa nesse homem o amanhã mais feliz...

Sobre... http://antoniomoraesfilho.blogspot.com.br/2012/03/tomarei-de-conta.html

Sobre... o gigante...

"Uma dicotomia de qualidades e defeitos...mistura de vontades democráticas e muitas vezes sem nexo". Eis o fiel retrato de nossa contradição, caríssimo poeta. Constradições em sentido amplo e com derivações, já que ao mesmo tempo em que robustece o gigante de um lado, o enfraquece de outro, pois entre os democratas sobrevivem os exploradores e os tiranos! 


Armando Coelho Neto


Visitei como gato (cheio de arrepio, vadio, no cio como cavalo arredio) o boteco Santo Antônio, onde fui servido não a la carte. Afinal, um amplo auto-serviço me foi colocado à disposição, provei bastante coisa, embora tenha degustado com prazer a novidade do dia, O depertar de um gigante. Lobo que sou, devorei outras iguarias como a flor do brejo, ao tempo em que viajei numa madrugada solitária, sombria, triste, molhada, nublada, até chegar a um dia nirvânico.
O BSA tem dessas coisas.Tem apelos de fé, jogo das 16 palavras, mesmo que relute, mesmo que desperte. Afinal, mais que amar, o melhor do fim do dia é dormir. Dormir depois do amor, claro, o sono com gosto de paz e ausência, preparador para o retorno à vida, ou quem sabe ao recanto sagrado do Santo...

Quanta brasilidade, Gigante!

Beijo-te, timidamente, a testa.


... do Manduca...


sobre: http://antoniomoraesfilho.blogspot.com.br/2011/08/o-despertar-de-um-gigante.html

... mais uma do Manduca...

Culpa por que jovem poeta? Do que pode se culpar um homem que se abriu para o mundo, quebrou amarras, criou todas fendas por onde o amor possa entrar? Culpa por que, ó poeta, se aberto ao amor, junto com ele vem a liberdade e o poder de transcender? Culpa por que, ó poeta, se a cada gesto de amor te aproximas tanto de Deus?


... do Tio Manduco...

POR UMA PEINHA DE NADA

Foi um dia de quase. Quase nos vimos, quase nos miramos, quase nos tocamos. Ficamos no quase e quase sempre quando isso acontece, não vai além do quase. Eis pois, que por conta disso, quase nos falamos e quase nos ouvimos um ao outro. Quase que você expõe seu corpo e por conta desse quase, quase vi seu sexo desenhado sob as vestes. Um quase bico de seios parecia se insinuar em minha direção, uma quase exibição de marcas de calcinha, uma quase maçã quase aberta, quase se mostrando, quase dizendo me coma. Por tanto quase, quase me excitei. 
Por ter ficado no quase, assim mesmo na base do quase sempre, eu quase amei, quase me apaixonei, quase que Santo Expedito me atende, e como eu quase não pedi, ele quase não me atendeu. E quando eu quase disse - hodie!, ele quase me ouviu. Foi tudo por uma peinha de nada! E assim, quase que fui feliz...







... em http://www.youtube.com/watch?v=lDRy8I2p2jY


... do tio Manduca...