sábado, 23 de outubro de 2010

Estudo e mais estudo...

Descobri na palavra o "13o." apóstolo do Cristo e repasso e no rastro de quem já foi Saulo te convido a refletir sobre o texto "do" irmão que comenta Mateus em: "Bem aventurados os pobres de es´pírito, porque deles é o Reino dos Céus."
Por muito tive fome de conhecimento, mas hoje tenho sede de paz...

**Havre, 1861
Deus consola os humildes e da forya aos aflitos que a supli­cam. Seu poder cobre a Terra, e por toda parte, ao lado de cada lag rima, poe 0 balsamo que consola. 0 devotamento e a abnegayao sac uma prece continua e encerram profundo ensinamento: a sabe­doria humana reside nessas duas palavras. Possam todos os Espf­ritos sofredores compreender esta verdade, em vez de reclamar contra as dores, os sofrimentos morais, que sac aqui na Terra 0 vosso quinhao. Tomai, pois, por divisa, essas duas palavras: devota­mento e abnegayao, e sereis fortes, porque eles resumem todos os deveres que a caridade e a humildade vos impoem. 0 sentimento do dever cumprido vos dara a tranquilidade de espfrito e a resignayao. o corayao bate melhor, a alma se acalma, e 0 corpo ja nao sente desfalecimentos, porque 0 corpo sofre tanto mais, quanta mais pro-
undamente abalado estiver 0 espfrito


QUE SE DEVE ENTENDER POR POBRES DE ESPIRITO
*Bem-aventurados os pobres de espirito, porque deles e 0 Reino dos Ceus. (SAo MATEUS, V:3).
A incredulidade se diverte com esta maxima: Bem-aventura­dos os pobres de espfrito, como com muitas outras que nao compre­ende. Par pobres de espfrito, entretanto, Jesus nao entende as tolos, mas os humildes, e diz que 0 Reina dos Ceus e destes e nao dos orgulhosos.
Os homens cultos e inteligentes, segundo 0 mundo, fazem ge­ralmente tao elevada opiniao de si mesmos e de sua propria supe­rioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de sua atengao. Preocupados somente com eles mesmos, nao podem elevar a pensamento a Deus. Essa tendencia a se acreditarem superiores a tudo leva-os muito frequentemente a negar 0 que, sendo-Ihes su­perior, pudesse rebaixa-Ios, e a negar ate mesmo a Divindade. E, se concordam em admiti-Ia, contestam-Ihe um dos seus mais belos atri­butos: a agao providencial sobre as coisas deste mundo, convencidos de que sao suficientes para bem governa-Io. Tomando sua inteligen­cia como medida da inteligencia universal, e julgando-se aptos a tudo compreender, nao podem admitir como possivel aquilo que nao com­preendem. Quando se pronunciam sobre alguma coisa, seu julga­mento e para eles inapelavel.
Se nao admitem 0 mundo invisivel e um poder extra-humano, nao e porque isso esteja fora do seu alcance, mas porque 0 seu orgulho se revolta a ideia de alguma coisa a que nao possam sobre­por-se, e que os faria descer do seu pedestal. Eis porque s6 tem sorrisos de desdem por tudo 0 que nao seja do mundo visivel e tan­givel. Atribuem-se demasiada inteligencia e muito conhecimento para acreditarem em coisas que, segundo pensam, SaG boas para os sim­ples, considerando como pobres de espirito os que as !evam a serio.
Entretanto, digam 0 que quiserem, terao de entrar, como os outros, nesse mundo invisivel que tanto ironizam. Entao seus olhos se abrirao, e reconhecerao 0 erro. Mas Deus, que e justo, nao pode receber da mesma maneira aquele que desconheceu 0 seu poder e aquele que humildemente se submeteu as suas leis, nem aquinhoa-Ios por igual.
Ao dizer que 0 Reino dos Ceus e para os simples, Jesus ensina que ninguem sera nele admitido sem a simplicidade de cora9ao e a humildade de espirito; que 0 ignorante que possui essas qualidades sera preferido ao sabio que acreditar mais em si mesmo do que em Deus. Em todas as circunstancias, ele coloca a humildade entre as virtudes que nos aproximam de Deus, e 0 orgulho entre os vfcios que dele nos afastam. E isso por uma razao muito natural, pois a humildade e uma atitude de submissao a Deus, enquanto 0 orgulho e a revolta contra Ele. Mais vale, portanto, para a felicidade do homem, ser pobre de espirito, no sentido mundano, e rico de qualidades morais. 

"Conhecimento nunca é suficiente, mas só ele é nada mais que alienação da verdade maior: a fé."

Bunito isso não!? Devo ter lido num livro...