O problema n foi a palavra propriamente dita, mas sim o contexto em que ela estava inserida. Precedida por um 'get'(ficar), tornava automático a associaçao a drogar-se, que era o que a cançao realmente queria expressar.
Bem ou mal, tal executivo havia alertado que deveriam substituir durante a transmissao aquele promiscuo, perigoso e herege 'verbo' por algo mais light ao inves de alto. Algo interpretado como um contracenso por Jim pois ele deveria achar lógica no fato de que o que é mais leve geralmente está no alto.
Ao fechar delicadamente a porta do camarim onde estava a banda 5 minutos antes de entrarem no ar, o poeta da banda olha para Jim e pergunta: o que faremos agora? - Eu que sei!? Quem escreve as letras e vc! - Responde a voz do grupo, confiando a missao a quem mais experiencia tinha com as palavras.
Por fim de contas. Jim fecha a conta de suas aparições naquela emissora seguindo de maneira ortodoxa a receita da letra original sem tirar nem por virgula ou acento, de madeira, ferro ou plástico biodegradável.
Lembro de escutar o entao já caleijado 'producer' sentenciar: "Vcs nunca mais cantarão na TV". Jim com im sorriso misto de pegadinha do faustão e siceridade sarcastica com pitada de ironia agridoce atesta: "Nós acabamos de fazer isso 'dude'(carinha, meu, mano, irmão)" e encerra o diálogo com o título ou tema deste relato: "Da promeira vez, pioneiro. Da segunda vez, vagabunda." ao pézinho de letra.