sábado, 27 de março de 2010

Olhai e vigiai...

Tem uma frase muito antiga que dita o seguinte:

"Mente sã corpo são."

A mente é reflexo da alma, se temos um espírito equilibrado, ele vai se refletir na nossa mente, e por sua vez em nosso corpo.
Bem, se temos hábitos bem adequados, isto também irá se refletir em nossa mente e por sua vez em nosso espírito. Hoje
é impossível tratar e ser tratado de maneira a ignorar qualquer nuance do ser humano. Seria difícil controlar tudo que poderia
influir na vida de uma única pessoa, então busco sempre me limitar a analisar três pilares: corpo, mente e espírito.

Não é preciso saber explicar o que acontece, basta apenas sentir, e agir conforme se sente. Isto se chama agir institivamente.
Qual o maior bem que recebemos? Nosso instinto ou como muitos espíritas gostam de se referir: a intuição.

A mediunidade pode ser desenvolvida por todos nós, no entanto muitas vezes é como ganhar um brinquedo sem um manual de
instruções, como brincar!? Como usufruir deste dote? Aí reside o problema, mediunidade não é algo do qual se pode usufruir
é algo que usufrui de você, e podar a árvore de maneira adequada nem sempre é fácil. É preciso ter paciência muitas vezes
paciencia consigo mesmo, aceitar as limitações nem sempre é fácil, pedir ajuda nem sempre é fácil, reconhecer quando se
precisa de ajuda, é vigília e nem sempre estamos vigiando.

Da mesma forma que existem pessoas que se aproveitam da bondade alheia, existem entidades que desfrutam da mediunidade
madura de pessoas que não vigiam, geralmente para perturbar, inquietar, amedrontar, da mesma forma que no mundo existem
pessoas que praticam maldades, no mundo espiritual este assunto ocorre de maneira diferente mas as consequencias muitas
vezes são muito parecidas.

É isso, o equilíbrio apesar de ser um conceito humano que não se aplica ao mundo além deste, pode ser um norte para quem
tratar pacientes de maneira holística, buscar o equilíbrio entre: mente, corpo e espírito. Amadurecer todos de maneira a não
haver desequilíbrio é um caminho que se pode buscar, para se tratar mais que uma simples fisiologia, mais que uma simples
obscessão, mais que um simples desvio de personalidade. É algo que pode ser utilizado para algo mais nobre: amar.