sexta-feira, 28 de novembro de 2014

"Pela janela..." - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 - 18-200mm




"Pela janela..." - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 - 18-200mm

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A mentira, o "eu te amo" e a verdade... - por Armando Coelho Neto e Antonio Moraes Filho

Já disse hoje que eu te amo?

Não, não disse. O fizestes antes, embora eu tenha 
achado que era mentira, foi uma das mentiras mais 
lindas que ouvi. Então me apaixonei pela mentira, como uma jovem adolescente que se apaixona por um bêbado. Dorme com ele e acorda com um sóbrio...

Então....

bem....

EU TE AMO! 

....e vou repetir até que acredites...
e...
e...

... e acredites... não por ser uma mentira, que diferente das outras que todos dizemos e nunca se tornam verdade, por mais que se sejam ditas... mas sim, por ser uma verdade, que por mais medo que se tem em se dizer, por nos prender em confissão... liberta mais a cada expressão, por mais bêbada e cambaleante seja... seja de ontem, de amanha ou de então.

sábado, 15 de novembro de 2014

Hoje te vi passar...


Hoje te vi passar...

senti o perfume que emanavas me invadir a alma...
sufocar meu coração... e revirar as entranha.

quem te espera... deleita-se em tua silhueta ... em vista de roupas justas...
saltos... maquiagem e lascívia...

o outro que agora desfruta de teu corpo em luxúria nem sabe de nós dois...
nem sabe que ainda existe nós dois...
nem sabe que sempre existirá nós dois...

me contento em saber que você sabe...
que como você mesma disse... prefere a mim do que a ele...

me contenta saber que quando estiveres na cama com ele... é em mim que pensarás.
como te ouvi dizer...
como ja fizeste...

agora me despeço... o trabalho me chama...

coloco minha angústia no bolso...

... até porque...



... a morte não marca dia nem hora...      mas nunca se atrasa.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A gata




"A gata" - Alessandra Tavares - Iphone5 - novembro / 2014



Historia de uma gata

"...

Mas agora o meu dia-a-dia
É no meio da gataria
Pela rua virando lata
Eu sou mais eu, mais gata..."

Chico Buarque de Holanda



Foto batizada por Antonio Moraes Filho

terça-feira, 11 de novembro de 2014

"Ninfa 2" - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 : 18-200mm - filtro: p&b / efeitos: aguçar, luz - 2014



"Ninfa 2" - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 : 18-200mm - filtro: p&b / efeitos: aguçar, luz - 2014

"A ponte, o céu, o rio, o mar e eu..." - Antonio Moraes Filho - Samsung Galaxy Grand Duos - filtro: p&b - 10/09/2014 - Natal/RN



"A ponte, o céu, o rio, o mar e eu..." - Antonio Moraes Filho - Samsung Galaxy Grand Duos - filtro: p&b - 10/09/2014 - Natal/RN

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O meu desejo...

Me fez renascer e por este motivo sinto vontade de compartilhar um pouco mais de mim. Algo mais de fantasia do que realidade.

O meu desejo é que esse momento não termine, apenas vivamos intensamente enquanto for bom para os dois. E aí sim, se isso durar muito, desejarei por toda a eternidade.

Maria Romina Agra

Batizado por Antonio Moraes Filho

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

"... a meu amigo Che."

"... a meu amigo Che." ________________________ pelo Cav. Josué de Castro

Não cumpriste o teu bordão...
Queimaste as palavras que tantos admiraram...
Rasgaste camisas que estampam tua fronte... poética... e libertária.

Esqueceste o caminho do perdão...
E não me defendeste o direito de te ofender...
Não concordas... e em desgraça... cambaleando embriagado de tristeza e saudade....

Te faço uma queixa...

Não concordas...
... mas me juraste defender o direito de dizer.

Da inspiração em tuas lutas,

_________________________________________________________ Lenin.





Antonio Moraes Filho

"Ninfa" - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 : 18-200mm - Filtro : Preto & Branco




"Ninfa" - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 : 18-200mm - Filtro : Preto & Branco

"Orquídea" - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 : 18-200mm - 17-08-2014




"Orquídea" - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 : 18-200mm - 17-08-2014

"Orquídeas" - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 : 18-200mm - 17-08-2014




"Orquídeas" - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 : 18-200mm - 17-08-2014

terça-feira, 4 de novembro de 2014

"Marieta" - Óleo e acrílico sobre tela - Antonio Moraes Filho - 2007




"Marieta" - Óleo e acrílico sobre tela - Antonio Moraes Filho - 2007

"Barragem do bituri" - Sony Cyber Shoot - Filtro 'Época' - 2005



"Barragem do bituri" - Sony Cyber Shoot - Filtro 'Época' - 2005

"Areia" - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 18-200mm - 11/09/2014




"Areia" - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 18-200mm - 11/09/2014

"Sandálias" - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 18-200mm - 11/09/2014




"Sandálias" - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 18-200mm - 11/09/2014

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O anti-natural...


Espero em nunca permitir a meus pais vivenciar a maior dor que um homem pode sentir... seria o maior desgosto, dentre tantos que já lhe dei...

Vivenciar a morte de um filho é viver o anti-natural... pois Deus não reservou pesar maior do que ver o fruto de sua carne apodrecer antes de maduro...

E por mais maduros e saborosos que nossos filhos sejam... sempre serão verdes aos nossos olhos...

Espero conceder essa graça ao meu velho... e pedirei ao meu filho esse favor.

Uma ouvinte de minha rádio nacional...

Me perguntaram um dia pra quem eram meus poemas...

"Cartas é que possuem destinatário,
poemas, só remetentes."

Um domingo democrático...


Ha poucos dias, em um domingo, vi muitos a rua... vestidos de azul... tremulavam bandeiras... gritavam palavras de ordem... levantavam as mãos... e até mesmo dançavam.
A uma distancia segura... a salvo dos bordões das flâmulas inflamadas e dos versos algumas vezes violentos... outros quais, vestidos em vermelhos agindo em igual insanidade curtiam e lutavam, e pareciam tentar decidir "no grito" quem era o "bloco" mais belo.

Apreciei por muito... tentado a escolher um lado... e aqueles guerreiros tentando me seduzir.

Uma festa bonita...
Uma luta bem combatida...

Uma dança democrática... da qual todos podiam participar... sob a graça e a vigília da igreja que repousava ao largo de uma praça com fontes que banhavam belíssimas vitórias régias.

Dentro e diante de tantas confusões... de tanto barulho... e de tanta dúvida entre o azul ou o encarnado... me surge uma moça morena... bela... com saia celeste... justa e curta... sedutora... e uma blusinha que de tão transparente me deixou em dúvida se realmente era bordô... belos adornos e um gingado digno de uma baiana em uma roda de samba...

seu nome: Diana, me respondeu a mulata gostosa...

e na duvida entre os cordões do pastoril... depositei meu voto na esperança do amor gostoso... e uma noite bem dormida nos braços daquela doce menina, e quem sabe...

senhorita.

O taxi

Por Antonio Moraes Filho & Armando Coelho Neto

Um taxi...Por conta de uns goles de cerveja. Quatro amigos... uma balada...Um taxista... uma jornada dupla... uma noite sem dormir na com o filho no hospital...Linha vermelha... lua vermelha, farol vermelho...Vontade de chegar em casa... velocidade... um cochilo... uma curva... uma mureta...- Linha vermelha... lua vermelha, farol vermelho...Três mortos... dois aleijados...Nunca mais correu... nunca mais teve o controle de seus pés... nem sequer os pés, assim no plural - pois lhe sobrou apenas um...Porém, mais triste foi o destino de Armando... recebeu pelo seguro do veículo... comprou outro taxi...Repousa em sua garagem... com cheiro de novo... seu cunhado dirigiu até sua casa...Armando nunca.Armando só usa ônibus e metrô... nunca mais entrou em outro carro... pensar em dirigir outro carro lhe causa crises de pânico tão intensas quanto a culpa que lhe corrói a alma... a sanidade... Armando e sua vida que se assemelha a tortura...Não pisa com os dois pés... não anda com um após o outro... - Mas e o outro!? - Acho que seu nome era Antonio- Bem... Antonio e suas rodas giram... elas o levam onde quer... ao contrario das rodas do carro de Noel...Aleijadas... tal qual o dono.

Baseado em http://antoniomoraesfilho.blogspot.com.br/2014/08/um-taxi.html

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

for my sad bitch...


Sometimes... I remember you... I draw a sun on the dark days of a blank white sheet of a shit paper...
Everytime... I remember you talking  about me... Everytime I think of you, I see you saying something about my future... You talk me true... You talk through my heart... you know my heart's secrets, my fears and my soul...
And my destiny is sealed... And when I remember... I try to keep you near me... I try keep you with me... in my heart... and suddenly in a sunny day, even with the rain coming down... you are with me.

And...

I'm still with you.
I'm still loving you...

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Desleixo...

A gota pinga do bico da torneira...
Banha a porcelana branca da louca...
E dentre tantas outras gotas,
serpenteia.... dançando... livre....
A cometer sucídio, saltando do precipício no ralo.

No princípio... vida,
... ao fim,
... esgoto.

... já falo demais...

"...já falo demais sobre meus sentimentos... demonstra-los seria um exagero."

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

"Kauê Muniz" - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 / 18-200mm - Recife - PE (Setembro/2014)






"Kauê Muniz" - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 / 18-200mm - Recife - PE (Setembro/2014)

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Você...

Me angustia...
... não a morte.

Mas o medo de minha ausência não ser percebida...

Medo de ninguém sentir minha falta...

De ninguem sentir saudade...

De ninguém notar que não faço mais barulho com meu violão...

Com o acelerador do carro...
Com o barrufar do punho de minha moto...
Ou o desafinar de minha voz estridente...

Mais calmo... e a luz me parece mais atraente... e percebo... e tranquilo... me vou...

Pois sei... alguém sentirá saudade...

Dos meus escritos.... de minha presença... de meus carinhos...

Alguém sentirá saudade...

...você.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Distante...

Sou um cara distante...
Distante de todos...
Distante das coisas...
Distante de tudo.

Alheio a sentimentos de momento...
A margem dos colóuios coloquiais do cotidiano...
Ignorante das manchetes do jornal do dia... e displicente quanto a soma de vitimas do "Bandeira Dois", creio extinto programa policial de rádio.

Assimilo os dias em doses homeopáticas...
Por correspondência...
Por telégrafo...
Por carta...

Distante em face... distante no tempo...

Distante...

até de mim.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Um taxi...

Um taxi...
Por conta de uns goles de cerveja.

Quatro amigos... uma balada...
Um taxista... jornada dupla... e uma noite sem dormir na com o filho no hospital...
Linha vermelha... a vontade de chegar em casa... velocidade... um cochilo... uma curva... a mureta...

Três mortos... dois aleijados...

Nunca mais corri... nunca mais tive o controle de meus pés... nem sequer pés... pois me sobrou apenas um...

Porém, mais triste foi o destino de Antonio... recebeu pelo seguro do veículo... comprou outro taxi...

Repousa em sua garagem... com cheiro e novo... seu cunhado dirigiu até sua casa...

Antonio... nunca.

Antonio só usa onibus e metrô... nunca mais entrou em outro carro... pensar em dirigir outro carro lhe causa crises de pânico... e a culpa lhe corroe a alma... a sanidade... lhe torna a vida algo semelhante a tortura...

Não piso com os dois pés... não ando com um após o outro... mas minhas rodas giram... me levam onde quero... ao contrario das rodas do carro de Antonio...

Aleijadas... tal qual o dono.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

E fico aqui...

... e fico aqui...
Na poltrona...
Junto ao abajur...
Esperando a noite passar...
Como fiz ontem...
Como fiz em tantas outras noites a te esperar.

A porta e janela fechadas para o mundo...
Sufocam o que sinto...
A dor...
Tristeza...
Angústia...
Saudade...
Sufocam minhas vontades...

Minha vontade de continuar aqui...

Desligo a luz do abajur...
mas continuo aqui...
com os olhos abertos a espera de um fim que não vem.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Sonhei...

Sonhei que você voltava...
Me acordava assim em uma noite de lua...
Com um beijo molhado e totalmente nua...

Me cobria e me aquecia do frio...
E ardiamos de paixão até a noite do próximo dia.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Tuas olheiras...


Mais uma vez a saudade me acerta em cheio,
um coração vadio, perturbado com tua ausência.

Que tanto fazes agora...
será que já esqueceste nossa história,
será que que outro ocupa agora um lugar que foi um dia preenchido por mim?

Será que realmente este lugar um dia foi meu!?

Sinto sua falta...
sinto falta da falta que você me faz por não estar aqui...

Tuas olheiras não me olham mais...

Não acaricias minhas costas...

Não gemes baixinho disfarçando o prazer.
Ao menos não junto amim,
ao menos não comigo,
quem sabe com um outro alguém...

seria ele digno de ti!?
uma coisa é certa, não te amará mais do que amei...
nem te esquecerás de mim,
nem mesmo quando estiveres nos braços de um novo amor.


terça-feira, 8 de julho de 2014

Dois barcos na praia e o brilho do mar ...



"Dois barcos na praia e o brilho do mar ..." - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 / 18-200mm - Olinda - PE

Luz do sol e a luz do Seu Fishér...




"Luz do sol e a luz do Seu Fishér, ao meio dia, no meio da ponte, do meio do canal." - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 / 18-200mm - Recife - PE



segunda-feira, 7 de julho de 2014

Já consigo sorrir...

Já consigo sorrir...
O gosto dos teus lábios são umas saudade deliciosa e o sabor o teu corpo uma marca de lembraça que não preciso nem quero esquecer...

O vinho branco e seco desce suave e doce por minha garganta...

O travesseiro me acompanha o sono...
É o lençol que me aquece e não você...

E apesar do adeus... da saudade que nunca me deixará... e do amor que sempre sentirei por ti...

Viverei sorrindo... com um contentamento nutrido pela alegria de saber que um dia fomos um... e de que o nosso "felizes para sempre" nunca deixará de existir... e que será eterno em minhas lembranças o nosso amor...

Viverei de saudade...
E sorrindo para sol que entra pela fresta da janela... ilumina e aquece o que outrora era apenas frio e escuridão em meu peito.

sábado, 5 de julho de 2014

Existem...

Existem as pessoas que amam,
As que não amam,
As que não sabem amar,
E as que amam demais.

Kauê Muniz & Wagner Alves

Dani...

Tua toalha esquecida da ultima temporada de amor em nosso recanto...
Testemunha de tantos banhos de amor... agora inutil... sente falta do perfume e da maciez do teu corpo.
Tua escova de dentes... vitima de igu desprezo... nao acaricia mais teus caninos... que por muitas vezes deixaram marcas em meu pescoço... agora ela repousa no copo... junto a pia.
Deixas-te um vazio... uma solidão sem fim o foi teu presente de despedida para mim...
Mas vazio maior foi o que deixas-te dentro de mim.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Um jogo...

O que me ocorre eh involuntario/ Envolve-me com ardor de um fogo/ Sinto-me como um  reles otario/ Irrequieto por conta de um jogo...

Manduca

domingo, 29 de junho de 2014

Um presente...

Não durmo a pensar no último dia...

Sera ele, meu ou dele,
O derradeiro presente.

Que vem... me entrega... e diz...
Com a pele de embrulho...
Com textura de presente sem futuro.

Além de tudo aquilo... que nem sequer

...  um dia foi.

Açucena...

Você é açucena...
Flor do meu sertão.

Flor de larangeira...
Seu sabor tem toque azedo
Tal qual lima e de limão.

Você é arredia...
Mula manca...
Teimosa como jumenta...

Um crime qualquer...
Uma pena sem perdão...
Um destino que não une irmãos.

Separa por randor e no meio...
Tanta dor... em em tanta dor...
Me diz...
Fingindo descaso
Lubrificando com trago

Um eu te amo...

Sem sorriso... sem carinho... sem brilho...

e no olhar...

Um Adeus... sem remorso algum.

sábado, 28 de junho de 2014

Perseverança...

"O auge da perseverança é imaginar que não há outra opção."

Kauê Muniz

sábado, 21 de junho de 2014

Final artigo.

Amada Cássia,

Segue em anexo a versao final do artigo. Não acertei fazer as figuras... mas devo conseguir faze-lo.

Por favor me mande o modelo de dissertacao em word.

Bj!

--
Antonio Moraes Filho

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Um "eu te amo"...


Queixas
dizendo que sente falta de dizer um "eu te amo" a outra pessoa com segurança,
como quando me dizias.

Censuro
respondendo que sinto saudade do tempo em que esse "eu te amo"...

era para mim.


Consola-me escutar de ti...

O último foi teu.

O prato...


Estive pensando em você...
em frente a um prato vazio
e uma xícara com um café meio frio.

Um gato se esfrega em minha perna...
um gato que não reconheço mais como meu.
Ele pede atenção e carinho com seus olhos que me olham por inteiro,
mas que só vêem meio homem,
uma sombra,
à sombra do que já fui.

Desisto do café, desisto das manhãs, desisto do gato...
aliás nem desisto dele, me roubaste o gato...
bem ele tivesse a chave da porta que me separa do mundo,
bem ele soubesse teu endereço,
sairia pela porta, sairia ao mundo, ao mundo que desprezo,
ao mundo que te levou de mim.

Sento no colchão forrado com lençóis...
que ainda guardam teu cheiro,
ainda guardam o suor, de nossa última noite...
E no travesseiro, três fios de cabelo e o teu perfume.

Não escuto o estopim...
minha cabeça despenca sobre o travesseiro...
e meu corpo sob o lençol...
antes brancos, agora encarnados...
testemunhas de meu pranto,
agora também do fim da minha dor.
Uma vez amado,
agora é órfão,
o gato.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Você me dá motivos...

Obrigado por me tolerar...
       ...mesmo eu sendo assim...
                    irresponsável, egoísta, desorganizado... 
e principalmente, obrigado por acreditar
       ...que eu posso ser diferente 
e por não desistir disso. 


Você é um dos motivos para que eu também acredite.

Talvez não faça sentido...

... mas ...

Adoro você...
Adoro você de um jeito assim...
de um jeito que vem e vai...
e vai e vem...

                                em todos os sentidos.



E o sentido que mais gosto,
é quando faz sentido...
E te amo mais com todo sentido...
e principalmente no sentido que amo melhor...
melhor...
                                     
                                            de ti pra mim.

E o teu amor neste sentido...
me faz pensar ter sentido...
que a vida pode sim fazer sentido.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Artigo 157

Você me pediu
e eu deixei voce ir...

Você não crê na verdade que existe em mim...
Destrói com desconfiança o que há de bom...
E sufoca minha vontade de ser...

De ser seu
De ser algo além do primeiro...
De ser o que sempre quis ser...

O último.

Seu pessimismo esquarteijou a nossa vontade que tinhamos de ser felizes juntos...

E seu orgulho afogará a sua capacidade de um dia voltar atrás... de voltar pra mim... de voltar para o que um dia fomos...

E restará em ti... alguém amargo...

Com o mesmo medo de ser feliz... com o mesmo medo de se entregar... mas de alma com gosto de féu...

... e com um coração preenchido apenas de

Solidão...
Rancor...
Saudade.

Se me procurar... não te negarei o nem carinho nem afeto...

Nem o canto do meu peito que foi e sempre será teu... mas não me peça pra acreditar em ti mais uma vez...

Me roubaste a fé.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Sinto falta...

Sinto falta do teu cheiro...
Do cheiro de tua maquiagem...
Do cheiro do teu sabonete e shampoo.

Sinto falta de ser o teu sabonete...
De percorrer teu corpo buscando mais um prazer.

Sinto falta de te convidar pra dar uma fugidinha...
E da lua de Maria Farinha, que testemunhou o nosso amor.

Sinto falta da tua cara de tacho...
Da inocência...
Do tempero...
E do sabor daquilo que me servias...
E também da comida...
Do prato... do copo... da taça...

... e do fato...

...de desfrutar da segurança do teu colo...

E da certeza de nosso infinito amor.

"Filhota"

"Filhota" - Rebeca Santos - Samsung S3 - 05/2014

sexta-feira, 9 de maio de 2014

"LESMIAUS"



"Lesmiaus I" - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 - 18-200mm - 10/05/2014


"Lesmiaus II" - Antonio Moraes Filho - Nikon D90 - 18-200mm - 10/05/2014

"Por-do-sol" - Lindomar Nascimento (Linda) - Sony Xperia - 02/2014





quinta-feira, 8 de maio de 2014

"Fantasias de um tempo que ficou para atrás..."


"Fantasias de um tempo que ficou para atrás..." - Antonio Moraes Filho - Samsumg Galaxy S2 - 10/01/2013

-Não posso...

A mais estonteante loira que passou em minha vida...
 ...abre aporta do carro...
... entra e me beija a cabeça. Não foi a cabeça de meu falo.

A mais bela mulher que penetrei...
... com seus olhos de tormenta...
... sedutores...
lascivos...
sedentos...

Com seus lábios deliciosos e carnudos, de sorriso feliz-quase-triste
pergunta trivialidades...

Pergunto com a delicadeza de um rinoceronte:
-Você está viçando não é!?
-É... - ela responde.

A carona termina e antes de bater a porta me pergunta se eu não queria levar ela a outro lugar pra gente dar uma...

-Não posso...

Chego em casa, me olho no espelho e indago pro filho da puta que me olha...

-QUE PORRA HÁ DE ERRADO COM VOCÊ SEU FILHO DA PUTA!?

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Essa vadia...


Essa vadia teima em invadir meus pensamentos...

com sua lascívia... falsidade... me corrompe a carne...
... me destrói os sonhos... a juventude... a inocência.

Desgraça sua beleza entre idiotas...
... vende sua delícia de ser... gastando sua saliva bom a boca de porcos...

joga diamantes aos porcos...
não sabem o valor de sua pele...
do seu carinho...

se aproveitam da suas carnes...
sarram...
lambem...
mordem...

e maculam o que sinto por ela...

e ela se entrega como uma puta...
e me mata um pouco mais...

a cada vez que trai sua própria vontade...
por orgulho...
obtusa...
vadia.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Mais um filho... românticos filhos...

Te agradeço mais um filho...
Filho de filhos paridos...
Que nascem da dor e do pesar...
Tristeza sofrida de um adeus,
Vergonha de um pecado,
Saudade de amor vivido...
Mesmo que apenas em meus sonhos...
         Platônicos
         Romanticos
         Romanticos filhos...
        
                                 Poemas.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Um dia de abril ...


Nesse dia da mentira,

                eu queria que fosse mentira.

Que fosse mentira....

                tudo aquilo que você me disse.
                tudo aquilo que me fez triste.
                tudo aquilo que apesar de triste...
                insiste em não me deixar,

O coração,
mesmo com lágrimas a tornar...
      torna minha vida com sentido...
o sentido de amar...

        te amar....

E assim declaro mentira.... tudo o que disse,
       que fiz,
       que fez,

você sofrer...

você desacreditar... ter medo...
tudo o que lhe fez insegura...
tudo o que lhe fez ir para longe de mim.

E quando me disserem, ela não te ama... nunca te amou...
      já vive outro amor...
      não darei ouvidos... e viverei mais um dia de abril...
      cinza, nublado ou chuvoso, sozinho...
      com um café ou um conhaque,
      um cigarro,
      e uma cedeira vazia a mesa... que me encara e faz correr em minha face, ...
...
...
...
... uma lágrima de mentira, mas que teimo chorar.

sábado, 29 de março de 2014


quinta-feira, 27 de março de 2014

Pássaro...

Pássaro...

Pássaro livre...

... e todas as coisas que faço são meu céu azul... minha liberdade...

Nao me prenda em uma gaiola...

Assim vais me matar

Matar...

... o espírito de rebeldia que corre em minhas veias.

E serei nada mais que a sombra de um pássaro...  no canto da gailo... e de canto triste...
       ... que nao sabe ...
       ... sequer voar.

Não mais um pássaro...
     ... a sombra de um pássaro.

terça-feira, 25 de março de 2014

Minha...


Tu negas tudo o que sentes por mim,
despejas em meu peito, rancor, mágoa, e até mesmo ódio...
Não ódio puro, simples, ou justo,
ódio por me amares, ódios por saber que sinto o mesmo por ti,

ódio pela dúvida, medo, e angústia pela incerteza se tornarei tua cama mais quente e a conchegante pela noite de hoje.

Noite fria como, as lágrimas, como o sal das lágrimas, que fazes o meu coração derramar noite após noite...

em claro,
lamentando o dia em que fui abençoado por desfrutar de ti,
por te beijar, por viver o que sinto por ti...

por viver um amor tão puro...

peço ao senhor, que atente pro fato de não atender a tua prece...
de despreza teu suplício...
e que na realidade exista apenas a vontade Dele...
e que verdade seja.... que a vontade Dele seja de estarmos juntos...
e que amaldiçoada seja todas as tuas vontades...
suplícios...
clamores...

pois te amo...

e podes ser somente minha.


Guns 'n Rio

"Gun's 'n Rio" - Galaxy Gran Duos - 20/03/2014 - Praia de Botafogo - Rio de Janeiro - RJ - Antonio Moraes Filho


domingo, 9 de março de 2014

A borboleta...

Eis que estava sonhando/ De repente eu dormi de verdade/ Real se realizando/ Nada sei de realidade

Armando Coelho Rodrigues

quinta-feira, 6 de março de 2014

Dicionário...


Casamento...

A capacidade que dois têm,

... de não concordarem,

... não cederem,

... e continuarem juntos.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Encarnado...

Sobre as pontes da cidade...
Montado em um cavalo de ferro...

Encarnado.

Encarnado o nascer do sol...
...que aquece meu corpo como o corpo teu deixou de fazer na noite passada.
E lembro do quao contrariado fiquei por conta do sonho...
E do quao contrariado me deixas ao me privar os lábios de seus beijos...

Tua ousadia no que veste enlouquece meus instintos... e a lacívia de teu sorriso sabe a certeza do meu destino...

Me perder nos labirintos da luxuria que povoa teus pensamentos.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Até qualquer dia...

Abri a porta e saí da sua vida...
Sem porque razão, deixei os sonhos de lado.

Acordo sem "bonjour"...

E os pratos não cantam como antes...

Meus olhos se enchem d'agua e uma lágrima ameaça cair no refrão da musica que tanto me lembra...

Nossos momentos...
Mas não esqueço...
E sei que sempre existirá nós dois.

E vivo esperando qualquer dia chegar.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Dom Hélder Câmara

 Dom Hélder Câmara



As pessoas são pesadas demais para serem levadas nos ombros. Levo-as no coração."

Dom Hélder Câmara


Faz sol em Nashi Ville

Vaga por ai um eu que em si mesmo nunca se coube.
De todo responsável por esse instante de "não sei",
Causando destarte a impressão de que nalgures soube,
Malgrado viva a se perguntar quem sou, quem fui, quem serei.

A "A alma humana é um mistério", já o disse Pessoa.
Então que nome ha-se-ia de dar a tão insólito relato,
A essa explosão de não fatos que como pássaro voa,
Um eu estranho que até há pouco vivia no anonimato?

Especula-se sobre suas vidas,
Especula-se sobre sua calma,
Especula-se sobre suas feridas
Especula-se sobre sua alma:

- Contam-se, que desejou voar,
- Contam-se, que  chegou a amar.
- Contam-se, que tentou se matar
- Mas de certo é que viu o mar.

- O que ouviu das sereias?
- O que ouviu das areias?
- O que ouviu das mareias?
- O que ouviu das candeias?

- Contam-se, que das sereias poesias
- Contam-se, que das areias magias
- Contam-se, que das mareias Marias
- Contam-se, que das candeias orgias

Viu, viveu e sentiu o mar, tanto o seu quanto o alheio.
Mas o que lhe ficou do mar foi um tanto imaginário,
Ficou com o todo real e com aquilo que não lhe veio,
Histórias hoje guardadas dentro de se requilário.

Sagres, dragões, o porto incerto.
Tentou, então, entender, o mar de Fernando Pessoa
Milagres, lições, Dom Sebastião - O Encoberto...
Fragmentos do que a seu ver seria o amar que ecoa

Também no mar de si ondas e tormentas se agitam
E com cavalos-marinhos enfrenta piratas visionários.
Os farois costeiros já não ajudam, mas sim limitam
Houvera pois de contar com marinheiros imaginários.

Quando então do mar mais calmo, e sem pensar em milagres.
Perplexo, um tanto sem rumo, pensou -  "onde irei?"
Ficou-lhe clara a ausência, o desprover da ousadia de Sagres,
Mais do que isso, sem a obstinação de um Hemingway

Reza a lenda que tenha estado divagando
E que ao voltar do planeta onde estava,
Parecia certo que havia alguém falando
E que antes de partir havia alguém que falava...

Pensou: "O que fiz onde estive?
Belo tema para uma canção.
Eis o drama de quem convive
Com os fantasmas da dispersão..."

Eis que, em resposta, disse-lhe um amigo:
"Todos nós seres vivos viemos do mar"
Eis também, que a propósito lhe digo,
Todos nós seres vivemos viemos para amar

Ainda que não tenha redarguido, complementou a fala
- "Dai nossa ancestral atração pelos oceanos".
Sim, sim, sei o quanto aquele dito em si cala.
Sim, e quão inerente é isso aos seres humanos

Armando Coelho Neto (Tio Manduca)

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Mesóclise...

"Não incomodo os fracos, carrego-os em meus braços... se a exaustão não deixar... levar-los-ei em meu coração."

Antonio Moraes Filho

sábado, 11 de janeiro de 2014

Como os grãos de areia na praia...

Me peguei pensando em você...
e pela primeira vez tentei contar qnts vezes me surpriendi com você a invadir meus pensamentos e sonhos...

Não consegui...

Impossível!

"Mais uma vez... o sol... já vem..."

"Mais uma vez... o sol... já vem..." Antonio Moraes Filho - 08/01/2014 - Samsung Gran Duos