terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O sabonete...

Hoje, viajarei...

Serão 36 horas rumo ao norte...

Eu e a arara vermelha, com o vento ao rosto, ladeado por sonhos em suspenso. Adiados pela vontade de fugir... E pelo simples prazer de poder voltar..

Ao preparar a bagagem, levo um sabonete, o sabonete que ganhei de uma puta triste que ainda chora o adeus de sua amada...

E choro...
Choro de saudade... Mas não apenas daquela puta triste, mas dos sorrisos, tragos, alegria e prazerer etérios e etílicos desfrutado juntos... Dos amigos...

Boemia...
Daquele tempo me resta apenas as noites e a saudade.

Decolo... Abro os braços... O vento no rosto e apenas o horizonte como limite irreal de uma vida sem limites.