Alguns delegam ao amor a arte de cuidar...
como planta a germinar...
com carinho e atenção...
água,
luz,
chuva,
sol,
verão...
De rimas pobres,
afirmo ciente,
loucamente, entediado e sabido de vida,
que o engano faz parte dessa afirmação.
A essência do amor, e o seu delegar,
estar em reconquistar,
dia após dia, quem estamos a desejar,
seja com verso,
prosa,
música ou poesia,
até mesmo, ceder um pouco, para quem devemos ou desejamos ficar...
O amor, sua função-mor, reside no conflitos,
pois sem conflitos e provas o amor não há de se solidificar...
será sempre cimento fresco,
demão recém pintada,
e há de manchar,
magoar,
entediar,
e quem sabe disso, desta semente,
até mesmo uma inimizade pode brotar.