domingo, 9 de abril de 2017

Eu fui...


A qur vontade...
De te ter a beldade... e com um pouco de insanidade...
Destilar teu desprezo...
Te amarrando... te batendo... te cuspindo... estuprando teu infinito...
Em magnitude de dor suprindo...
Minha ansia por te fazer doer...
Mas me vem a tona que isso não é um sonho...
Que ja em minha cama... um corpo quase sem vida depois de tao violado e maltratado... surrado... lambido e chupado...

E derrepente e quase de repente percebo...
Que apesar do desejo...
Encondido encrustado no fundo do peito...
O que eu quero mesmo é nem te ver...

Mas quando estou a ir...
Para talvez... um nunca mais ...
Abres o que consegue do teu olhos inchados e violáceos... e me sussurras distante como que em um ultimo suspiro...
Nao demores a voltar meu bem...
Vive a orgia... mas volta... so tu entendes minha deformidade mental... so tu me me satisfaz os desejos...
So tu me possui desse jeito...
Torto...
Vil...
Violento...
E que me marcou...
Pois quem te pediu pra bater mais forte...

                             ... fui eu.