domingo, 9 de abril de 2017

Eu fui...


A qur vontade...
De te ter a beldade... e com um pouco de insanidade...
Destilar teu desprezo...
Te amarrando... te batendo... te cuspindo... estuprando teu infinito...
Em magnitude de dor suprindo...
Minha ansia por te fazer doer...
Mas me vem a tona que isso não é um sonho...
Que ja em minha cama... um corpo quase sem vida depois de tao violado e maltratado... surrado... lambido e chupado...

E derrepente e quase de repente percebo...
Que apesar do desejo...
Encondido encrustado no fundo do peito...
O que eu quero mesmo é nem te ver...

Mas quando estou a ir...
Para talvez... um nunca mais ...
Abres o que consegue do teu olhos inchados e violáceos... e me sussurras distante como que em um ultimo suspiro...
Nao demores a voltar meu bem...
Vive a orgia... mas volta... so tu entendes minha deformidade mental... so tu me me satisfaz os desejos...
So tu me possui desse jeito...
Torto...
Vil...
Violento...
E que me marcou...
Pois quem te pediu pra bater mais forte...

                             ... fui eu.

quinta-feira, 30 de março de 2017

quarta-feira, 29 de março de 2017

" ... por Charles Perrault " - AUTORRETRATO - Antonio Moraes Filho - Samsung J7 - Filtros e Efeitos




" ... por Charles Perrault " - AUTORRETRATO - Antonio Moraes Filho - Samsung J7 - Filtros

"Colo" - Antonio Moraes Filho - Samsung J7 - Filtros



"Colo" - Antonio Moraes Filho - Samsung J7 - Filtros

" ... e a dor!?" - Antonio Moraes Filho - Samsung J7 - Filtros

" ... e a dor!?" - Antonio Moraes Filho - Samsung J7 - Filtros

domingo, 26 de março de 2017

Tintilar

A noite chega mais uma vez...
E so a companhia do cigarro... o televisor sem som e o tintilar da maquina de escrever aos impulsos de meus dedos e minhas angustias acomodam minha solidão.

As gotas de suor de um copo de uisque resplandecem a beleza triste de um "gouche"... de um pé esquerdo que não se adequa por não entender a pressa do dia.

Que não compreender o porque do sol se por... o porque de um adeus... o porque de não poder tomar banho duas vezes no mesmo rio... o porque da efemeridade da rosa...

E o silêncio que teima em abafar de maneira hermética e cruel o grito em meu peito... me pune... consola...

E me faz homem... e me faz depois de mais um trago no uisque... findar minha angustia e ter ciencia do que me resta...

esperar o sol nascer mais uma vez.

sábado, 25 de março de 2017

As manchetes...

A solidão da madrugada
Me aflinge os pensamentos...
Atiça os demonios em mim

E a as amarguras e finais de frases sem ponto final se fazem mais presentes.

Minha inquietude se faz mais evidente..
E se mais evidente e dificil de desperceber...

Dissimular.... a inquietude que encubro na nevoa de meu ar contemplativo...

Intelectual de quinta...
Das quintas... de bons vinhos... e botequins de conversa fiada.

De atualidades que se repetem ao longo da historia... e estorias...

Das lidas de tantos... em raiar e por de sois....
E das decadas e tantos planos e tantas ideologia... que se repetem ao longo dos seculos... que traduzem tambem numa mesmisse as repeticões das eras do universo....

E eu com tantos pensamentos... sou obrigado a digerir apenas as manchetes dos impressos do dia seguinte.