Eu que por tanto...
Derramei meu pranto, em lágrimas...
sobre a máquina de escrever,
acompanhado do pio das corujas...
da solidão do sobrado, e da amargura do café,
do conhaque, do uísque, do cigarro e da angústia, que assombra todo homem,
e que como os olhos da dama da noite, que na verdade era só ébrio desfocar da vista pelo brotar de lágrimas, do medo.
Medo. De encarar o por que de ser só...
de viver a fúnebre angustia de uma neurose sem fim...
...e assombrado por demônios...
Medo da morte,
da solidão,
e do pior que ser só...
Derramei meu pranto, em lágrimas...
sobre a máquina de escrever,
acompanhado do pio das corujas...
da solidão do sobrado, e da amargura do café,
do conhaque, do uísque, do cigarro e da angústia, que assombra todo homem,
e que como os olhos da dama da noite, que na verdade era só ébrio desfocar da vista pelo brotar de lágrimas, do medo.
Medo. De encarar o por que de ser só...
de viver a fúnebre angustia de uma neurose sem fim...
...e assombrado por demônios...
Medo da morte,
da solidão,
e do pior que ser só...
(Do se sentir só por uma vida toda.)
A máquina agora empoeirada, espera,
em repouso, ocupada demais, sozinha, criando novos demônios e medos... que me martirizarão em uma outra noite... mas não esta... pois a noite parece dia... e é carnaval em minha vida.
A máquina agora empoeirada, espera,
em repouso, ocupada demais, sozinha, criando novos demônios e medos... que me martirizarão em uma outra noite... mas não esta... pois a noite parece dia... e é carnaval em minha vida.
Antonio Moraes Filho e Armando Coelho Neto (Edição)