O ceu cinza como quarta-feira, e triste como que não fosse ficar azul nunca mais, me encara e responde a minha angustia, que vermelha de raiva nem da ouvidos. Na verdade ela não e' raiva, apenas esta roxa de escutar do arco-iris que as coisas hão de melhorar, mas o arco-iris esquece que para ele o dia sempre e' claro, e o sol sempre aparece, mesmo que entre-nuvens, sejam quais forem os os tons de negro a branco que elas expressam. Isso pois o roxo da violeta que te dei, so' e' roxo na primavera do teu beijo, e na estação certa e na cor do passarinho que canta ao meu ouvido as mu'sicas que um dia hei de cantar pra ti. Então quando se me perguntares como estou hoje te adianto: - "marrom".