segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Prefiro o inferno...


Meus olhos ardem... a poeira, o vento e o frio de teu desprezo me fazem desejar o calor do inferno,

a realidade fria de minha melancolia e o desespero do grito de solidão de meu coração leviano me fazem ter gosto pelo sangue que corre em minhas veias...

e me fazem desistir do pulsar de meu peito em favor da paz que traz o epitáfio.

desistir do amor que sinto por ti e afirmei ser sempre meu... eterno... chama... infinito...

desistir da vida,
por susto, bala ou vício...

seja romantica como shakspeare,

ou maquiavélica como Goethe.
No concreto do térreo do edifício em que um dia morei e do qual sinto saudades,
ou no asfalto quente de um dia de sol a 200km/h...