quarta-feira, 30 de maio de 2012

Quando me negaste um abraço...


Eu tou tão carente
tao complicado tao indeciso
não sei se vou
não sei se fico
a vida é demais pra viver sozinho


Tu tão carente
um sentimento que sempre existiu
mesmo rodeado de gente
das mais belas, das mais especiais
que me amam, me querem, isso não satisfaz


Eu sou carente
um sentimento sempre me acompanhou
até mesmo bem acompanhado
não sei de que lado, de que lado estou


Eu vou carente
eu quero tanto te ver comigo
mas acontece que não da mais
cada qual o que faz
cada um pro seu lado
é assim que se vai


Sigo carente
preciso de um abraço apertado
seja de pai, de mãe ou de filho
irmão ou amigo, tanto faz o que vai...


Fiquei carente
preciso tanto de você do meu lado
eu quero senteir seu abraço
seu prato, seu laço, seu braço, sua cama, na minha


E mais carente
me abraça pra ver se passa
essa coisa que não volta
nem leva nem trás
nada à lugar nenhum


Na minha mente
esperando uma resposta que não
talvez o destino me de a mão
e sigo em frente sem pensar em olhar para trás
neste momento eu so quero te paz


Na minha mente
nossa relação não segue em frente
dei um pornto final na história da gente
não quero voltar
o melhor é seguir em frente
eu não sou pra você
quem sabe outro alguém
te faça feliz novamente

Mais uma tarde na livraria...





"Pitulito" (30-05-12)
Final
Antonio Moraes Filho














"Pitulitos" (26-01-2012)
Oiginais
Antonio Moraes Filho





A rosa, o chocolate e doces palavras...


Me entra um homem,
maltrapilho,
sujo,
xeirava mal,
cabelos por cortar, e barba de mendigo.

Tenha um chape'u de massa,
velho como o dono,
este que ja' beirava os sessenta.

Senti o fe'u de seu gosto antes mesmo de beija-lo,
o que me fez sentir nausea.

Acostumada, com os diveros,
tipos que adentravam a privacidade de meu camarim,
lembrei de minha capacidade de me abstrair,
de minha cortês, venal e vil realidade,
ao amar como vênus, tais personagens.

Seu membro tinha um odor repugnante,
e gosto que faria a opção de lamber a de um cavalo,
muito mais atraente.

Sua pele desbotada,
com pelos,
com alguma cicatrizes e hematomas, me chamaram a atenção.

Sua barriga saliente apesar de seu corpo magro,
denunciava os males que seus ha'bitos he'brios e cevados,
compatillhavam com aquele ha'lito nojeno.

Seus poucos dentes, podres, sujos, encerravem a conta que teria de pagar em recompensa diante do metal que me apresentou.

Entrei em outra dimensão, e não recordo mais o que aconteceu,

so' acordei de meu sonho,
quando tal desejo, encontou a porta, quando ja' raiava o dia.

Ao lado de minha cabeceira,
uma rosa,
um bombom, quase tão doces como o de uma carta que tambem ali' fora deixada.

Hoje espero o dia em que a,
        esperança que cresce,
Ao perceber, que talvez, quele sim fosse homem, a me resgatar dessa sina,
seria, o um dia sonhei para mim.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Memo'ria minhas para uma puta triste...

Perdido na escuridão da noite,
e triste por não estar em teus braços,
clareio as ide'ias com a brasa do cigarro,
ainda aceso pelo calor de teu corpo,
que por muito,
desejou o meu de tão terno para contigo.

Entre um trago,
e outros tragos no vinho que deixaste aqui,
da u'ltima festa de momo em que teu sorriso,
foi meu,
tua paixão,
expressa em teu colo,
teus seio,
que me fez adormecer contigo,
na esperança de que aquela temporada fosse a u'ltima.

Pois queria eu,
que aquela fosse a u'ltima temporada,
pois sabia o Galo,
que quando cantasse,
averias de ter ido,
apenas me restaria saudade.

 Eu,
tal qual o Galo,
canta triste,
pois não sabe o quanto de no's,
repousa em teu sono,
quanto de no's,
tens em teu ventre,
quanto de no's,
lembras ao se entregar a morfeu.

Apenas me resta,
as noites mal dormidas,
a espera de teu afago,
pois a so' as lagrimas que derramo pela minha amada,
sabem e sentem o quanto me faz falta,
o beijo que me negaste na despedida.

Esperarei o Galo cantar,
alegre,
como de tantas vezes me fizeste gozar,
junto a confetes,
e colombinas mil, das quais se vestisse para mim.

Para minha amada,
que a tantos se entrega,
mas que ao menos em outros carnavais,
sei que um dia ja' foi somente minha.

Leva minhas vestes de "pierrô" ,
leva meu sorriso,
pois deles nunca hei de me vestir,
novamente,
ate' que um dia te entregues so' para mim.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Meu cafe'...

... por que me abandonaste,
o amigo que tanto te leu em palavras...
nos versos que me, te e nos escreveste...
... por que abandonaste as traças,
os arrecifes que tanto protegeram os sonhos,
tanto amaram-te como filho,
tanto te cercaram as fronteiras para com o mar revolto,
das dores dos gentios,
nunca te afundando o barco que te leva,
conforme o sofro da alegria e contentamento que buscamos em cada esperança...
em cada vida,
em cada la'grima, tecida por silêncio, na teia do destino,
daqueles sem fe'...
por que esquecestes as pontes que te uniram,
a mim,
e a todos os irmão que te amaram,
como eu,
como teu pai,
como tua amada terra,
da qual não te sentes mais tua autoctoneidade,
apenas do desprezo do bezerro desmamado,
que volta as terras altas,
de uma central distante...
seca...
e fria nos meses de inverno...
por que me negas a palavra,
que tanto me conforta,
que me acariciava antes de dormir,
que me beijava os la'bios e fazia mais doce o sono depois de um cafe'...
que agora,
vi'tima da distância de teu desprezo para com teus filho,
para com os fidalgos de tuas profecias e linhas...
tentam proferir,
versos que so' saem sem cor,
pois desconhecem o sabor do açucar do poeta da vida que a tanto foi embora,
e não sinal de vida.

P.S.: Sobre o " 'poeteiro' da Vida " que o irmão, caçula no verbo, profere insulto, revoltado pois ele foi e não mais voltou... saudade...

Escrevo, triste, ao som de canela-leite-mel... defumando minhas la'grimas... de saudade, pois estou o'rfão do poeta da vida... e contente pela esperança da volta de quem um dia foi... e me prometeu voltar...

...sobre http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CCEQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.meucafe.blogspot.com%2F&ei=NLOgT5rwIpKE8QSFus2BCA&usg=AFQjCNFxuiCfdo6vJtrCDs2EemcSAxBbaQ ...

http://www.meucafe.blogspot.com.br/

poeta, me'dico, jornalista, marido, e filho do Deus vivo, que repousa nesse homem o amanhã mais feliz...

Sobre... http://antoniomoraesfilho.blogspot.com.br/2012/03/tomarei-de-conta.html

Sobre... o gigante...

"Uma dicotomia de qualidades e defeitos...mistura de vontades democráticas e muitas vezes sem nexo". Eis o fiel retrato de nossa contradição, caríssimo poeta. Constradições em sentido amplo e com derivações, já que ao mesmo tempo em que robustece o gigante de um lado, o enfraquece de outro, pois entre os democratas sobrevivem os exploradores e os tiranos! 


Armando Coelho Neto


Visitei como gato (cheio de arrepio, vadio, no cio como cavalo arredio) o boteco Santo Antônio, onde fui servido não a la carte. Afinal, um amplo auto-serviço me foi colocado à disposição, provei bastante coisa, embora tenha degustado com prazer a novidade do dia, O depertar de um gigante. Lobo que sou, devorei outras iguarias como a flor do brejo, ao tempo em que viajei numa madrugada solitária, sombria, triste, molhada, nublada, até chegar a um dia nirvânico.
O BSA tem dessas coisas.Tem apelos de fé, jogo das 16 palavras, mesmo que relute, mesmo que desperte. Afinal, mais que amar, o melhor do fim do dia é dormir. Dormir depois do amor, claro, o sono com gosto de paz e ausência, preparador para o retorno à vida, ou quem sabe ao recanto sagrado do Santo...

Quanta brasilidade, Gigante!

Beijo-te, timidamente, a testa.


... do Manduca...


sobre: http://antoniomoraesfilho.blogspot.com.br/2011/08/o-despertar-de-um-gigante.html

... mais uma do Manduca...

Culpa por que jovem poeta? Do que pode se culpar um homem que se abriu para o mundo, quebrou amarras, criou todas fendas por onde o amor possa entrar? Culpa por que, ó poeta, se aberto ao amor, junto com ele vem a liberdade e o poder de transcender? Culpa por que, ó poeta, se a cada gesto de amor te aproximas tanto de Deus?


... do Tio Manduco...

POR UMA PEINHA DE NADA

Foi um dia de quase. Quase nos vimos, quase nos miramos, quase nos tocamos. Ficamos no quase e quase sempre quando isso acontece, não vai além do quase. Eis pois, que por conta disso, quase nos falamos e quase nos ouvimos um ao outro. Quase que você expõe seu corpo e por conta desse quase, quase vi seu sexo desenhado sob as vestes. Um quase bico de seios parecia se insinuar em minha direção, uma quase exibição de marcas de calcinha, uma quase maçã quase aberta, quase se mostrando, quase dizendo me coma. Por tanto quase, quase me excitei. 
Por ter ficado no quase, assim mesmo na base do quase sempre, eu quase amei, quase me apaixonei, quase que Santo Expedito me atende, e como eu quase não pedi, ele quase não me atendeu. E quando eu quase disse - hodie!, ele quase me ouviu. Foi tudo por uma peinha de nada! E assim, quase que fui feliz...







... em http://www.youtube.com/watch?v=lDRy8I2p2jY


... do tio Manduca...