segunda-feira, 28 de março de 2011

Odeio...

Odeio duas coisas:
O menino que fui,
O homem que sou.
Equilíbrio fugaz de dicotomia reduzida ao sonho e ao acordar.
De um dia de sol claro, quente e comum.
Névoa que reluz na certeza de que o dia será quente,
entre nuvens no fim da tarde que pregam a tempestade que adentra a sombria, fria e escura noite por
vir.
Só não odeio a "tricotomia" exemplo claro de esperança revigorada pela ingênua e ao mesmo tempo tão falida certeza de todo infante:
De que tudo é possível, mesmo quando:
Se odeia o ontem,
se detesta o hoje,
na esperança de um amanhã melhor.