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Crônica
Você sabe tanto quanto eu que infelizmente as pessoas são julgadas, não pelo que elas SÃO, ERAM OU PODERÃO SER, e sim pelo que as pessoas PENSAM que aquelas pessoas fizeram, fazem ou podem fazer. O que nós fazemos não reflete muitas vezes o que somos, uma vez que muitas pessoas gostariam de ter coragem para tomar certas atitudes e por não terem arrumam desculpas e mais desculpas. O que fizemos é o nosso passado, impossível mudar, mas isso também não é o que somos, é apenas uma história que vivemos para chegar onde chegamos, a esta etapa, e sejam erros ou acertos, isso não determina o mais importante de tudo: o que PODEMOS SER, o potencial, a energia que me faz acordar todo dia, e pensar num jeito de fazer a diferença para alguém com quem estive durante o meu caminho, num jeito não de reviver o que vivi com as pessoas que amo, mas sim de viver novas coisas com as pessoas que amo, principalmente por que viver no passado é relegar o presente a um segundo plano, não se deve olhar pra trás com saudade e sim com contentamento pelo que se viveu, e de preferência deve-se fazer isso parado, pois caminhar andando para trás é muito arriscado. ''Tampouco'' não se deve olhar pra trás buscado o erros que cometemos ou que pessoas que amamos tomaram pra si, não devemos nos fazer reféns dos nossos erros nem tão pouco fazer outros de reféns de seus próprios erros. Um dos mestres nos disse que "Não julgueis para ...", uma vez que um dia poderemos cometer os mesmos erros pelo qual condenamos alguém, e só quem perde com isso é quem julgou, pois perdeu a oportunidade única de perdoar, e isso não tem preço, quando se perdoa com o coração é como se aquilo nunca tivesse acontecido, não se toca neste assunto seja qual for a peleja, isso é um código de conduta que muitas pessoas deveriam pensar em seguir. Mas quem sou eu pra julgar...
Fumando - Irlandês (Cachimbo)
Bebendo - Café com leite
Escutando - A Lista (Oswaldo Montenegro)
