quinta-feira, 23 de maio de 2024

Futuro...

Se queres saber se um país tem futuro... 
  Observe como a naçao trata suas crianças.
Se queres saber se esta país ja esta no futuro...
  Veja como são tratados seus velhos.

quarta-feira, 20 de março de 2024

Haaaa... a vida...

... você é linda... já dizia Caetano... e ...
não é fácil...
nunca...
pra ninguem... 
somente existem pessoas decisões e consequências... ... e quando a gente escolhe amar, tudo fica mais facil... 
mas não é apaixonar-se. .. nao é se relacionar...
... nao é romantizar... 

O verbo amar torna-se transitivo direto, e quando conjugado da maneira correta se escreve assim: 
VIVER... 

viver hoje, como se não houvesse amanhã ... 
viver hoje como que se gozar o dia fosse a única opcao...
           ... é relevar as dores do passado... 
.... é enfrentar os medos do presente, para viver como se não houvesse futuro.

A vida é como A,
... que os homens do norte chamam vadias...
 as mulheres da vida... 
as gaiêras... 
as rameiras... 
as putas:
a vida é uma rapariga...
é gostosa,
fogosa,
safada,
linda,
bonita,
faceira,
e tantas outras qualidades ... que um apaixonado vê em sua dama...
mas é uma rapariga...
e vai foder você, e com você, ou você.
Nao é quantas peiadas vc aguenta... 
... mas quantas vezes vc transou com a rapariga da vida por... e com amor.

... como escrevi a uns tantos anos atras em um livro de concelhos a uma rapariga, considerando é claro o vernáculo autoctone que deriva sim do galego... a uma debutante:

"carpe diem"

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

"...do tempo em que..."

 do tempo em que mortos andavam, coracoes batiam, falavam de sentimentos...

do tempo em que irmaos falavam e se falavam...

do tempo em que dementes lembravam, eram lembrados e amavam...

festejavam-se os tempos em que acreditava-se que a tristeza, discordia e solidao jamais chegaria...

mas o tempo de bonanza passou...

as festas de junho não mais sao lembradas... os cajus sao lembrados apenas pelas castanhas torradas... nem crocantes nem salgadas... amargas... velhas...

sorrisos sao lembrancas opacas... mareadas pela saudade de que ficou esperando um ultimo abraco...

abraco que nao veio...

que vai ficar para depois... para o depois.

pois nós temos o triste hábito de ficar nosso olhar... de gastar as voltas do ponteiro do relogio.. com aquilo que não gostamos para agradar pessoas com as quais nao nos importamos...

relegando... preterindo o prazer de sorrisos verdadeiramente apetitosos de nossos verdadeiros amores.

domingo, 10 de dezembro de 2023

Velho…

Velho...
O sr é o melhor pai q eu, um filho gauche poderia ter. O meu acertador e freio, meu refúgio e meu Porto Seguro, meu Cabral e meu vespuzio, que dentre tantos mares meu deu as cartas. Meu medo é de quando eu perder o vento, q sopra minhas velas, e o timão q sempre me apontou na direção que Deus me queria ir.
Não morra tão cedo... não se mate por mim... ainda temos que viver o easy rider de nossas vidas. Espero q juntos...  se serei Peter fonda, jack niilckolson ou o o bigode daquele q era o tonto... pouco me importa. Só quero desfrutar um dia de vento aos cabelos sem capacete, apenas curtindo a paisagem... o pouco q seja ao teu lado.
Literalmente, inexoravelmente, sempre seu...
Dexter

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

"...o poço, o deserto, a chuva... "

"A ciência nada mais é que um poço de possibilidades em um deserto de duvidas... "

" ... o poço nunca inundará o deserto, apenas matará a sede..."

" tampouco choverá certezas; a certeza so banhará a fé."

terça-feira, 2 de maio de 2023

... com amor, seu pai.

... peço desculpas ao meu filho pelos dias que não estive em casa para que ele dormisse em meus braços, com a cabeça em meu peito...
... peço desculpas pelo dia que iamos ao clube e tive que encarar seu rosto de tristeza por dizer que não poderia mais ir...
... desculpas por não podermos andar de cavalo todos os fins de semana... desculpas por voçê ter de perguntar tantas vezes quando voltarei do trabalho...
Desculpas por não conseguir te esperar acordar todos dias antes de sair...
Perdão por não te levar à escola, por não te buscar, todos os dias...
Perdão por não estar um suas aulad de judô... por não descer contigo pra andar de bicicleta todos os dias...
Perdão pelas vezes que você sentiu minha falta... desculpa por pelos natais e viradas de ano em que não estive lá.
Perdão pelos aniversários que cheguei atrasado ou que nem sequer estive presente... ou pelo dia dos pais em que não pude ir na escola receber a homenagem.
Posso não ter segurado tua mão em cada passo seu... mas você estava comigo em cado momento de minha ausência... em toda saudade e nas inumeras orações que faço por ti em cada nasce e que se finda...
E te levo comigo... em tudo, a todo momento, a cada decisão...
  quando a maturidade te alcançar... antes de julgar a minha ausência... epero que saiba e cada atitude que tomei pensei no orgulho que te traria em me ter como teu pai.
Espero que um dia esse misto de súplica e confissão te alcance... e te alcance bem, com saude e amor, plenitude para entender que os propósitos em muito são mistérios, e que cada ausência saudade que sofri e te fiz sofrer serviu talvez, para aliviar um pouco a dor de outro... se isso nos custou muito ou pouco não sei, e nem sei se um dia gostaria de saber... so peço o seu perdão.
Com amor... seu pai.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

... diz que me ama... sem dizer que me ama... sem dizer que me quer...

Se você quiser...
Eu posso te fazer café...
Quantas vezes você quiser...
Do jeito que voce quiser..
quando voce quiser...
Mas so se vc disser...

Que quer...
Que me quer ...
Que bem me quer ...

         ... Que me quer com café...
Do jantar... 
              ... até...
... Que eu...
Te faça...
...
Café!

Eu te fiz...
Te fiz meu...
Te fiz...
Meu...
Te fiz de café...
Te fiz meu café...
Te...
Fiz...
Café!

sábado, 3 de julho de 2021

"Não serei Bandeira..."

Me recuso a viver tuberculosamente...
Me esquivo do fatídico...
Me origino no incoerente e indeciso...
Esguio...
Mal-feito...
Reto...
Quadrado e pálido.

Velho, surrado, doente, macabro...
Velho... Ridículo e limitado.
Inquieto... Tuberculoso e rouco.

mas nao serei Bandeira.

Viverei... Matarei cada dia de prosa com um poema perpendicular... Reto ou obliquo... Desde que caiba em qualquer círculo...
Disfarçarei minha chagas... Serei louco no hospício... Bombeiro em incêndio, fogo no inferno e nuvem no céu.

Serei impiedoso com tu ser obtuso e vil...
Serei até a morte... Serei um forte... Serei Pernambuco... Serei destreza... Capoeira... Bezouro... Mas n serei bandeira.

Serei um rio... Capiba ou Capiberibe...
Serei limite, cateto... Traçarei uma hipotenusa na tua testa... E serei tudo que te resta...
Mas não serei Bandeira...

Não serei Bandeira
...

Não serei bandeira... Não serei Bandeira...
NÃO! NÃO! NÃO!
NÃO SEREI BANDEIRA...
serei...
Apenas serei sarau... Serei pau... Brasil... Poeta... Mas não Bandeira...

E então a vida passou... A integral chegou oela tangente e me abriu a mente... Me abriu a testa... Me abriu a meta...
E então... Percebo que contrariado que...
Não serei Bandeira... Não serei...
Pois Bandeira fui... Bandeira sou.

domingo, 11 de abril de 2021

... da mesa ao prato.


Defloro novamente essas pradarias, que são sinceras como o mundo... como o próprio deus...
Que nos escuta... mas nao responde.
Inquieto e insone...
Esguio...
Fingindo calma...
Latente e resiliente como resistencia...
Como um carneiro da montanha, que não olha pra baixo... por medo de crer onde chegou.
Como burrico que não aguenta mais o chicote... a violência... a tristeza indiferente reclamar lugar a mesa.

"...te pego na escola..."

Sussurro ao teu ouvido...
Lindo... dormindo em berço...
Esplêndido... a penugem virou uma bela crista loira e ondulada... que recobriu teus ombros... antes aquecidos apenas pelo meu abraço e calor no tempo em nada tinhas além de meu colo, carinho, afeto.
Um filhote de leão... loiro e selvagem... um raio lindo de sol, que me acordava dia após dia.. me arrancando sorrisos apesar de todo o meu cansaço. E eu so queria voltar pra casa pros teus braços.
Ver aquele sorriso saliente e claro...
Como o raiar de um novo dia.
Me fazendo acreditar, que o mundo poderia ser melhor porque eu estava contigo...
...Te pego na escola, echo tua bola dizebdo o quanto é bonito, doce, digo o quanto teu beijo e teu abraço me seduzem a alma e me fazem perder o chão... pois quando estou contigo sei que posso voar... que ja não sou mais eu... que ja não sou sozinho...
Por que és tão meu...
Tão eu...
E de repente vejo que não foi nada disso...
És apenas rodapé de nota... um poema que fiz...
Um sonho lindo... que tive...
Uma manha linda que me fez ver...
Que apesar de teres perdido o trem... nos encontraremos...
Seremos de novo felizes...
Na última estação.
Pois te carrego em mim... meu amor... meu bem... meu querido... o sonho que não vivi.

terça-feira, 16 de junho de 2020

... ranço ...



... viver a expectativa é...

... como tomar um vinho pelo rótulo
... e não pelo gargalo
... e n pela boca... e com a boca.

é não beijar a garrafa... é beber com os olhos...
é usar cabeça da maneira errada...
não sentir..
mas medir..
não viver...
mas contar..
contar vantagem... contar nos dedos... contar o fato...
desistir do fardo
... de sentir.

do fardo que é amar.


é ler um jornal de véspera..
morrer como peru...
sem celebrar a vida, sem beber o vinho,
sem beijar a moça, por sob o visgo.

é beber no alambique a cachaça que queria no barril repousar...
para depois amargar... arder... pulsar... cantar... da garrafa.. para a boca,

em trago, de embriaguez odor, sabor e vexame,
vexame gostoso de historias pra contar... lembrar, cantar...
na poesia do poeta, cantor e verso do bêbado... que nada tem...
além de um sapato gasto que  nada vale
além dos caminhos que trilhou.

é fumar cohiba... como cojiba...
e depois lembrar de um cojiba que teve mais sabor..
mais leve, sem o peso da obrigação de ser...
apenas sendo...
fumo... fumaça... sabor e graça...

apenas mais um trago.








Expectativa...

viver a vida...
com expectativa... é...

...

...
...

...
...
...

...
...
...
...


quarta-feira, 10 de junho de 2020

Identidade...

me cobram estilo... sentido...
pedem identidade.

quero a metamorfose de Nietzsche e do Seixas
que ser incendiário e bombeiro
que brinca de polícia e depois ser o ladrão que roubou a vergonha alheia

quero a tormenta de um mundo inteiro de sãos em um copo d'água...

quero tudo de graça e bem pago
com a beleza e delícia efêmera
de um trago

ser as paixões de todas putas
e a fé de todas as prostitutas
vestindo o hábito imaculado de quem já confessou e pagou todos
e por todos pecados do mundo.

quero vida em todos os dias
e o descanso em apenas um.

Girassol...


um dia...
eu que sou o sol..
conheci um girassol...

encabulado por ele a me olhar..
fiz chuva brotar do olhar de uma nuvem que quase me tocou.

ele sorriu pra mim...
e continuou a me encarar.

quase me tocou a fronte com um beijo a cantar...
as delicias de um dia que demoraram a findar...
um dia inteiro de amor e lascívia em uma troca de carícias
sem sequer me tocar.

quando dei por mim já era noite
perdi o dia
o girassol
a beleza que via
e só a noite escura e fria veio em mim que sou o sol...

morar.

"... meu filho."

deixo para ti...
na desgraça dessa guerra..
na fatídica noite e treva,
a beleza do verde dos teu olhos que refletem a pureza de tua petiza alma.

teu sorriso reluzente
de minha sombra carente,
me prende a voz,
me tortura como um nó em nós que de tanto
não se vê, pela falta que faz.

deixo para ti,
o ignorar da contagem de corpos,
a tristeza dos mais  de inúmeros mortos...
lembranças... que saberás apenas por periódicos,
que com o tempo de tão amarelos como meus dentes,
já não te ferirão alma, como feriram, a quem te guardou.

te guardei em segredo
te guardei em meu peito,
te guardei distante
te guardei constante
dentro de mim.

no meu pensamento,
que vê o paraíso em ti, em cada desaviso,
distração, e olhar perdido,
para o horizonte da alma, que anseia contigo estar.

...meu filho.

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Série "O jogador mais solitário..."- Antonio Moraes Filho- Nikon D90 - 80-200mm - Filtros

Desafios veredas



Desafios Veredas

... eis-me pois, entre veredas
Peso e leveza nos ombros
Frutas doces ou ora azedas
Chã, obstáculos, escombros

Futuro distante, adiado,
Indefinido... Longe paragens
Só o vento como aliado
Acumulando miragens

Sonhos impróprios
Pesadelos madrugadas
Mosaicos, caleidoscópios
Zumbis X Fadas

Difuso, confuso...

Quem disse que daria certo?
Quem disse que seria táctil?
Quem disse que seria perto?
Quem disse que seria fácil?

Armando Coelho Neto