quinta-feira, 23 de maio de 2024
quarta-feira, 20 de março de 2024
Haaaa... a vida...
segunda-feira, 11 de dezembro de 2023
"...do tempo em que..."
do tempo em que mortos andavam, coracoes batiam, falavam de sentimentos...
do tempo em que irmaos falavam e se falavam...
do tempo em que dementes lembravam, eram lembrados e amavam...
festejavam-se os tempos em que acreditava-se que a tristeza, discordia e solidao jamais chegaria...
mas o tempo de bonanza passou...
as festas de junho não mais sao lembradas... os cajus sao lembrados apenas pelas castanhas torradas... nem crocantes nem salgadas... amargas... velhas...
sorrisos sao lembrancas opacas... mareadas pela saudade de que ficou esperando um ultimo abraco...
abraco que nao veio...
que vai ficar para depois... para o depois.
pois nós temos o triste hábito de ficar nosso olhar... de gastar as voltas do ponteiro do relogio.. com aquilo que não gostamos para agradar pessoas com as quais nao nos importamos...
relegando... preterindo o prazer de sorrisos verdadeiramente apetitosos de nossos verdadeiros amores.
domingo, 10 de dezembro de 2023
Velho…
sexta-feira, 29 de setembro de 2023
"...o poço, o deserto, a chuva... "
terça-feira, 2 de maio de 2023
... com amor, seu pai.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022
... diz que me ama... sem dizer que me ama... sem dizer que me quer...
sábado, 3 de julho de 2021
"Não serei Bandeira..."
domingo, 11 de abril de 2021
... da mesa ao prato.
"...te pego na escola..."
terça-feira, 16 de junho de 2020
... ranço ...
... viver a expectativa é...
... como tomar um vinho pelo rótulo
... e não pelo gargalo
... e n pela boca... e com a boca.
é não beijar a garrafa... é beber com os olhos...
é usar cabeça da maneira errada...
não sentir..
mas medir..
não viver...
mas contar..
contar vantagem... contar nos dedos... contar o fato...
desistir do fardo
... de sentir.
do fardo que é amar.
morrer como peru...
sem celebrar a vida, sem beber o vinho,
sem beijar a moça, por sob o visgo.
é beber no alambique a cachaça que queria no barril repousar...
para depois amargar... arder... pulsar... cantar... da garrafa.. para a boca,
em trago, de embriaguez odor, sabor e vexame,
vexame gostoso de historias pra contar... lembrar, cantar...
na poesia do poeta, cantor e verso do bêbado... que nada tem...
além de um sapato gasto que nada vale
além dos caminhos que trilhou.
é fumar cohiba... como cojiba...
e depois lembrar de um cojiba que teve mais sabor..
mais leve, sem o peso da obrigação de ser...
apenas sendo...
fumo... fumaça... sabor e graça...
apenas mais um trago.
quarta-feira, 10 de junho de 2020
Identidade...
pedem identidade.
quero a metamorfose de Nietzsche e do Seixas
que ser incendiário e bombeiro
que brinca de polícia e depois ser o ladrão que roubou a vergonha alheia
quero a tormenta de um mundo inteiro de sãos em um copo d'água...
quero tudo de graça e bem pago
com a beleza e delícia efêmera
de um trago
ser as paixões de todas putas
e a fé de todas as prostitutas
vestindo o hábito imaculado de quem já confessou e pagou todos
e por todos pecados do mundo.
quero vida em todos os dias
e o descanso em apenas um.
Girassol...
um dia...
eu que sou o sol..
conheci um girassol...
encabulado por ele a me olhar..
fiz chuva brotar do olhar de uma nuvem que quase me tocou.
ele sorriu pra mim...
e continuou a me encarar.
quase me tocou a fronte com um beijo a cantar...
as delicias de um dia que demoraram a findar...
um dia inteiro de amor e lascívia em uma troca de carícias
sem sequer me tocar.
quando dei por mim já era noite
perdi o dia
o girassol
a beleza que via
e só a noite escura e fria veio em mim que sou o sol...
morar.
"... meu filho."
na desgraça dessa guerra..
na fatídica noite e treva,
a beleza do verde dos teu olhos que refletem a pureza de tua petiza alma.
teu sorriso reluzente
de minha sombra carente,
me prende a voz,
me tortura como um nó em nós que de tanto
não se vê, pela falta que faz.
deixo para ti,
o ignorar da contagem de corpos,
a tristeza dos mais de inúmeros mortos...
lembranças... que saberás apenas por periódicos,
que com o tempo de tão amarelos como meus dentes,
já não te ferirão alma, como feriram, a quem te guardou.
te guardei em segredo
te guardei em meu peito,
te guardei distante
te guardei constante
dentro de mim.
no meu pensamento,
que vê o paraíso em ti, em cada desaviso,
distração, e olhar perdido,
para o horizonte da alma, que anseia contigo estar.
...meu filho.
Desafios veredas
Desafios Veredas
... eis-me pois, entre veredas
Peso e leveza nos ombros
Frutas doces ou ora azedas
Chã, obstáculos, escombros
Futuro distante, adiado,
Indefinido... Longe paragens
Só o vento como aliado
Acumulando miragens
Sonhos impróprios
Pesadelos madrugadas
Mosaicos, caleidoscópios
Zumbis X Fadas
Difuso, confuso...
Quem disse que daria certo?
Quem disse que seria táctil?
Quem disse que seria perto?
Quem disse que seria fácil?